quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conceito de lar, dicas para mudanças e arrumação da casa e cozinha

Oi pessoal!

O blog começou 2016 num passo meio lento, mas aos poucos está pegando o ritmo. 

Finalmente retornei para a minha casa (anteontem), após longa e exaustiva viagem e espero voltar logo a ter uma boa rotina. 

Vou aproveitar para escrever um pouco sobre esses conceitos: casa, lar, moradia...

Quem se muda muito como eu deve saber bem o quão mutável podem ser essas nomenclaturas.

Salvador não é minha casa? Sim e não. 

Sim: porque é lá onde está a minha família; porque sinto-me super à vontade na casa dos meus pais; porque domino a cidade; sei andar por todas as partes; conheço pessoas, profissionais, lojas e serviços como em nenhum outro lugar. Claro, vivi 27 anos de minha vida lá e desde que me mudei sempre volto para visitas rápidas e/ou longas!

Não: porque depois que temos nossa própria casa, com nossos moveis, objetos, rotina, hábitos e maneiras, essa também passa a ser uma referencia de casa. Mas nesse caso é algo facilmente substituível. Já uma cidade natal é completamente diferente: é preciso ter uma permanência de muitos anos para que algo substitua as referências de um lugar onde alguém nasceu e se criou. 

Em todos os lugares onde morei, independente do tempo de permanência, sempre cuidei para que a minha casa fosse um espaço aconchegante, com a minha cara, criando uma dinâmica de vida pratica e feliz.

Fazer muitas mudanças e passar longos períodos vivendo apenas com uma mala de roupa é uma experiência fantástica que faz com que percebamos como precisamos bem pouco para sermos felizes. A cada ida e vinda minha, seja de mudanças ou de viagens de longa permanência (acabei de passar um mês e meio em Salvador, por exemplo), me desfaço de cada vez mais coisas. Por exemplo: antes de ir pra Salvador, dei uma geral em casa e doei um monte de coisas. Na sequência, em Salvador, fiz uma limpa em meu guarda-roupa e desde que cheguei aqui já dei um monte de coisas e ainda tenho muito o que dar pois tenho caixas e caixas para abrir. 

Às vezes acho que meu futuro é usar o mesmo acessório (estou há mais de um ano praticamente com o mesmo par de brincos, colar e anéis), meia dúzia de shorts e calças e uma dúzia de camisetas básicas: preferencialmente brancas e pretas... Sapatos: um bom tênis, uma havaianas, uma sapatilha, uma rasteira e um salto pra ocasiões especiais. Poucos vestidos de festa e um kit de acessórios que dê pra tudo. Claro que tenho bem mais do que isso, mas à cada dia que passa penso que viveria muito bem com esse kit básico aí.

Em relação à casa, acho que organização faz toda a diferença. Ter onde colocar as suas coisas de maneira que seja fácil manter os pertences arrumados. Quando faço mudanças priorizo isso: ontem mesmo passei o dia somente arrumando internamente os armários de minha cozinha. Saí de uma cozinha com um espaço de bancadas e armários duas vezes maior aos que tenho agora. O que fazer? Organizar, se desfazer daquilo que usa pouco ou não usa e criar critérios. Nada pior do que precisar de uma coisa e não tê-la à mão ou perder um tempo enorme procurando. Acessórios de organização são bons aliados. Ontem mesmo, minha salvação foram prateleiras aramadas multiuso (em minha última casa usava para guardar sapatos) que subdividem uma prateleira muito alta em duas menores. O espaço destinado ao micro-ondas (que não tenho), por exemplo, virou porta-potes. Nas três fotos abaixo é possível ver como funcionam. 




Bem a arqui/nutri vai ficando por aqui. Gostaram das dicas para arrumação de casa e cozinha? Voltarei com mais no decorrer da mudança... Até breve!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

De volta às atividades do blog com desejos de um Feliz Ano Novo!

O blog terminou 2015 abandonado e começou 2016 com um post nada convencional para a abertura de um ano novo... Acho que foi o primeiro ano que não encerrei o ano com desejos de boas festas e nem iniciei o ano novo celebrando por aqui...

Acho que nem preciso dizer que o clima de fim de ano foi um pouco tenso na família. Graças a Deus com dois bebês (meu filho e meu sobrinho, da mesma idade) ficamos tão ocupados o tempo inteiro que não sobra tempo para pensar muito. Cuidar de bebês é uma meditação (ficamos com a mente fixa no momento presente). Sem contar a alegria que transmitem constantemente, suavizando qualquer ambiente por onde passam. Para completar, é um período que aproveito para reencontrar amigos e familiares, já que deixei de morar  Salvador, minha terra natal, desde 2011. O resultado disso? Muita ocupação e nenhuma inspiração para escrever...

Antes tarde do que nunca, não é mesmo? Como dizem que na Bahia o ano só começa depois do carnaval, ainda estou em tempo.

Que o ano que passou leve com ele as angústias, incertezas, tristezas, discórdias... Que a vida se renove neste novo ciclo que se iniciou. Com positividade, metas, planos, focos, alegrias, esperanças, união, amor e amizade!

O ano começa com uma preocupação generalizada no espírito do Brasileiro. O país vive um momento preocupante. A crise, que mal começou, já aponta danos alarmantes. Desejo que o brasileiro consiga se reinventar neste momento: transformar dificuldades em aprendizados; dúvidas em novos horizontes; incertezas em motivação; mudanças em criatividade! 

No mais... Muita saúde e paz! Como diz o ditado: o resto a gente corre atrás! Oxalá!!!

domingo, 10 de janeiro de 2016

Homenagem à Luciano Wildberger Lisboa - Tio Lu (15.01.1957 a 09.01.2016)



Há 19 anos convivi com uma doença misteriosa, dolorosa e avassaladora chamada Câncer. Não foi a primeira vez, pois infelizmente a vida me colocou em contato com a morte, causada por esta doença desde muito cedo: duas grandes amigas de minha irmã faleceram de Leucemia e a irmã de uma amiga também. Eu tinha entre 10 e 12 anos quando isso aconteceu...

Esse monstro misterioso e silencioso levou também a minha avó e alguns tios-avós... Sempre foi um fantasma que rondou minha vida e talvez esse seja um dos principais motivos que me preocupo tanto em buscar hábitos saudáveis de vida, apesar de ter plena convicção do quão danoso pode ser um estado emocional abalado para a saúde física.

A experiência de 19 anos atrás, que começo relatando neste texto, entretanto, a despeito das outras, fortaleceu minha crença em Deus e em milagres. Ontem me despedi de um tio, amado e querido. Um verdadeiro guerreiro, um exemplo de superação que recebeu o milagre da vida há 19 anos. Se hoje estou completamente destruída com a ideia de não tê-lo mais por perto, fico me imaginando como seria se tivesse sido privada do seu convívio por esses 19 preciosos anos. Então, ao invés de me lamentar, agradeço à vida, por ter dado de presente à mim, seus amigos, seus parentes e principalmente sua esposa e filhos esses 19 anos de vida. Agradeço também a Deus por não ter feito minha avó passar pela dor de perder um filho...

Fica aqui a certeza de que o que importa nessa vida são os laços que criamos, o amor, a família, a união... Fica a minha saudade, a minha homenagem, a eterna lembrança que terei cada vez que me olhar no espelho. Quanto orgulho e alegria me traz cada vez que alguém fala que sou a cara do meu tio ou a cara da minha avó: duas almas iluminadas e abençoadas que se foram tão cedo da vida física, mas que jamais sairão dos pensamentos. 

Paz, força, sabedoria, perseverança, amor, garra, otimismo, compaixão, bondade, generosidade, altruísmo, desprendimento, simplicidade, paciência, alegria de viver... Esses foram alguns dos muitos ensinamentos que ele deixou em sua árdua missão na terra. São meus desejos para quem por aqui ficou na dor e na saudade.