
Hoje em dia, é comum que os filhos permaneçam na casa dos seus pais, vivendo uma pseudo-independência até a faixa dos 30 anos de idade. A medicina evoluiu, as mulheres podem pensar em ter filhos sem riscos depois dos trinta e a idéia de que não há necessidade de antecipar a etapa “casamento” da vida já está instalada na cabeça da maioria dos jovens.
Hoje, ao fim da adolescência, visivelmente, nenhum jovem vira adulto. Ao ganhar certa independência proveniente da idade e também financeira, o foco é aproveitá-la, fazendo farra, viajando e desfrutando com amigos. É uma fase preciosa da vida e a idéia de se amarrar em um compromisso, afundando em responsabilidades vai de encontro à palavra juventude. A liberdade sexual também ajuda que os jovens não se pressionem para sair de casa tão cedo, pois, hoje podem dormir com suas namoradas/os, sem ter que encarar um casamento prematuramente só para isso, como acontecia no passado.
Não sei avaliar as conseqüências desta liberdade como sendo positivas ou negativas, mas acredito que, como tudo na vida, há seus prós e contras. Cabe a cada um saber aproveitar o melhor de sua odisséia, colocando limites quando necessários.
Por um lado, essa geração de pessoas independentes, pode criar cabeças individualistas, focadas em si próprias e que possam ter dificuldades de encarar uma vida a dois futuramente. Já por outro ângulo, as escolhas passam a ser mais amadurecidas, sem muita pressão, frutos de decisões pensadas e não intempestivas. Acredito que isso diminua a geração de filhos cobaias, provenientes de casamentos precoces.
Liberdade nas mãos de certas pessoas pode ser um grande perigo. Há quem não saiba dosá-la, embarcando numa viagem sem volta, mas esses agem desta forma desde a adolescência. Acredito e defendo que a odisséia é um privilégio das novas gerações que deve sim ser aproveitada e comemorada!
ai essa Odisseia!!!
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