sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Os Sete Níveis do Discernimento Humano




Os sete níveis do discernimento explicam a evolução do pensamento humano de acordo com seu próprio desenvolvimento pessoal, social e espiritual.

Quando nascemos, somos guiados pelo Discernimento Mecânico que é pura espontaneidade. Por exemplo, um bebê recém-nascido vive em total sinergia com a mãe, onde sua noção de mundo basicamente se resume a dormir, acordar, mamar e dormir novamente.

Ao crescer ele começa a desenvolver o primeiro sentido do paladar, sendo apresentado aos primeiros alimentos além do leite materno. Uns ele vai comer, outros vai cuspir e assim nasce o Julgamento Sensorial – gostar ou não gostar.

Ao crescer mais um pouco, a criança já demonstra afeto humano. Pode-se perceber claramente isso através da empatia por certas pessoas, quando vai ao colo de alguém e brinca ou simplesmente quando chora e demonstra repulsa uma pessoa sem qualquer razão específica. Essas são as primeiras demonstrações de Discernimento Sentimental – amor e ódio.

Mais adiante, esta criança começa a falar, logo vai para a escola e começa a desenvolver cada vez mais o seu Discernimento Intelectual, baseado no racional ou irracional.

O próximo passo é a assimilação do Discernimento Social, onde a pessoa começa a interagir em grupos, seguir modelos e padrões estabelecidos pela sociedade e sua personalidade individual se confunde com o que Jung chama de Inconsciente Coletivo. Nesta fase racional, o homem baseia sua vida em experiências e provas: só crê no que vê.

Passando desta fase, o ser humano começa a ter um Discernimento Ideológico que é quando ele transcende as barreiras do coletivo e passa a seguir idéias próprias com um discernimento absolutamente pessoal do que é certo ou errado. É agora que entra a compreensão do Yin e Yang, da lógica do universo. A partir dela, já não são necessárias as experiências físicas para a compreensão geral das coisas.

Acima do Discernimento Ideológico está o Discernimento Supremo que é regido pela intuição. O ser humano então passa a ter uma visão livre de tudo o que lhe traz uma clareza em absolutamente qualquer aspecto da vida.

A Macrobiótica está centrada nos Discernimentos Ideológico e Supremo, que são o desenvolvimento contínuo das cinco primeiras fases. Nesta esfera a vontade que predomina é de trazer todo mundo para perto, para compartilhar desse mundo espiritualmente mais elevado. As pessoas que focam suas vidas nas cinco primeiras fases, ao contrário disso, querem diminuir a consciência das pessoas tornando-as o mais sentimental e sensorial possível.

Um forte exemplo disso são os alimentos que se popularizaram pelo mundo, onde o apelo é o sabor e as pessoas que os consomem são capturadas pelo Discernimento Sensorial. Não obstante, as pessoas estão cada vez mais gordas e doentes, sabem que não deveriam comer chocolates, refrigerantes, gorduras saturadas, drogas, mas sucumbem ao paladar. Ao invés de colocarem o intelecto em função dos sentimentos, deixam que eles falem mais alto e se tornam cada vez mais como animais primitivos e irracionais. As indústrias, por sua vez, fomentam cada vez mais, pois baseiam nos lucros que obtém à custa da má saúde alheia, e conseqüentemente deles próprios: vítimas da própria usura.

Mais uma vez, a filosofia Macrobiótica reflete o livre arbítrio pela opção do alimento, pois ele aprisiona o crescimento da espécie, fazendo os seres humanos retroagirem às fases características de crianças ao invés de evoluírem como adultos, chegando à mentes elevadas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Política: refrescando a memória



Recebi esse texto e muita coisa me lembrou o que postou recentemente sobre a comparação do governo Lula com o livro de George Orwell - Revolução dos Bichos. Além disso, muito conteúdo interessante para refrescar a memória do ingrato brasileiro.


SEM MEDO DO PASSADO - Fernando Henrique Cardoso

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita. Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo. Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente.

Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado. Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país. Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010. “Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.

O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores. É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

sábado, 18 de setembro de 2010

Relembrando os Sete Postulados



Em novembro do ano passado, postei um texto onde expliquei um pouco em que se baseia o princípio da Ordem do Universo e alguns conceitos básicos que norteiam a filosofia macrobiótica. Para mim sempre foram conceitos bastante simples, somente ontem, pude perceber que para quem não cresceu com isso não são tão simples assim. Por isso resolvi explicá-los brevemente deixando o resto por conta da imaginação de vocês, afinal, os exemplos são sempre infinitos.

http://beijonopadeiro.blogspot.com/2009/11/yin-e-yang-alguns-conceitos-basicos.html

1) Tudo é uma diferenciação de uma única infinidade
Nada no universo é igual, mas tudo integra o universo. Logo, cada coisa é uma diferenciação do infinito.

2) Tudo muda.
Nada é constante, o tempo passa, nunca para, e cada instante promove algo novo. Os ciclos existem, mas sempre se manifestam de formas diferentes. Por exemplo: todos os dias temos Dia e Noite, mas nenhum dia é igual ao outro, assim como nenhuma noite.

3) Todos os antagonismos são complementares.
Essa é a idéia do Yin e Yang. Sal desidrata, pede água que hidrata. A escuridão clama por clareza e o excesso de luz pede escuridão (benditos óculos de sol!)...

4) Nada é idêntico.
Nem gêmeos identicos, nem um lado e outro de nosso corpo, nem um clone...

5) Tudo que tem uma frente tem um dorso
Tudo na vida trás consequencias... Doces podem ser maravilhosos, mas engordam, dão cáries, diabetes. Alcool pode trazer euforia, mas depois vem a ressaca, a depressão e muitas vezes a dependência. Sem falar no sentido literal e físico da frase.

6) Quanto maior a frente, maior o dorso
A recompensa do alterofilista que tem o físico de machão é a impotência, a bailarina profissional (grande expressão de feminilidade) fica com seios pequenos e deixa de menstruar muitas vezes, o drogado viciado sai da euforia das drogas para o abismo da dependência química...

7) Tudo que tem um início tem um fim.
Existe vida sem morte? Verão sem inverno? As coisas são cíclicas e nada é para sempre.

Esses sete principios permitem grandes filosofias sobre qualquer aspecto da vida, sugeri apenas alguns e é um ótimo exercício para quebrar a cuca e ver se em algum momento algum deles deixa de ser verdade. Até hoje ainda não consegui descobrir uma exceção. É bom pensar na Ordem do Universo dessas idéias básicas, muitas coisas são facilmente apreendidas a partir da total compreensão destes conceitos.

Alimentação e Livre Arbítrio



Passei minha vida tendo que responder a uma pergunta que na verdade tem uma resposta nada simples... Por isso, vou aproveitar as circunstâncias de estar mergulhada em um mundo macrobiótico para discorrer um pouco sobre essa Filosofia de Vida.

Primeiro mito: Macrobiótica não é uma dieta é uma filosofia, a dieta apenas integra uma parcela da filosofia... Por quê?

Vamos lá... Acreditamos em um premissa básica de que somos o que comemos, logo, podemos nos transformar, segundo a nossa filosofia através do alimento.

O ser humano é a espécie animal mais evoluída do planeta. Qual a maior diferença entre sua alimentação e dos animais? O ser humano é o único que COZINHA seu alimento.
Com isso, pode se diferenciar a partir das transformações químicas obtidas através do fogo.

Aí entra a questão de um estilo de alimentação que está cada vez mais na moda, chamada nos Estados Unidos de Raw Food Diet, ou seja, dieta do alimento cru. Qual o benefício disso além de involuir e se igualar a todas as espécies animais irracionais?

Voltando à macrobiótica... Parte da filosofia diz respeito a sermos (tudo no planeta) repletos de energia. Esta energia vem da força da terra e do céu e podem sem sentidas pelo calor do sol ou simplesmente pisando descalços na terra. Essas energias penetram o corpo do ser humano e em um exato ponto há uma interrupção da corrente energética.

Qual seria este ponto? A energia vinda do céu penetra o corpo pela cabeça e tem seu percurso interrompido na úvula. A energia da terra, sobe pelos pés e é interrompida na língua. Logo, na boca é criado o livre arbítrio do homem.

A partir desse livre arbítrio nos tornamos quem desejamos ser, consciente ou inconscientemente, afinal, é pela boca que penetra o alimento, combustível do corpo. Este pode ser de altíssima qualidade ou “gasolina adulterada”. Sendo assim, a decisão de como funcionará a máquina humana ocorre nos preciosos momentos de livre arbítrio que temos o privilégio de ter ao menos três vezes ao dia.

Brasil = Granja dos Bichos?



Comecei a escrever isso no avião, ainda no trecho Salvador – São Paulo e esses dias foram tão corridos que acabei nunca passando a limpo...

Estou partindo do Brasil em um período pré-eleitoral e confesso ter muito medo do retorno e pesar de não estar presente pela primeira vez no raro momento de exercício de minha cidadania brasileira em termos democráticos. Infelizmente esses últimos 8 anos têm afastado cada vez mais a idéia de democracia na nação.

Acabei de reler: A Revolução dos Bichos de George Orwell e é impossível não perceber semelhanças claras entre seu enredo e a política instaurada no Brasil desde a entrada do PT.

Ter um presidente semi analfabeto substituindo o tão preparado sociólogo FHC é o mesmo que expulsar os humanos da “Granja do Solar”. O PT transformou a nação na “Granja dos Bichos”, onde os membros do partido, representados pelos porcos no romante, a partir de um falso discurso de igualdade de classes estabelece cada vez mais uma distinção clara entre quem faz parte de sua corja e quem não faz.

Sozinhos, entretanto, não vão longe, necessitam da proteção dos cães para a manutenção da segurança e assim, em nosso governo do mesmo modo formaram-se as alianças entre banqueiros e o partido. Com isso, porcos e cães, garantem seus privilégios, trabalham pouco e garantem muita comida, engordando sempre e de barrigas cheias.

Os outros bichos da granja, nós, cidadãos mortais, trabalhamos loucamente, pagando impostos abusivos para garantir as mordomias dos parlamentares e seus comparsas.
A imprensa por sua vez, representada por “Garganta”, porco porta-voz de Napoleão, presidente da república dos bichos cumpre seu papel à risca, distorcendo os fatos, enganando os trouxas brasileiros que acreditam estar sendo beneficiados por maravilhas falsamente atribuídas ao PT.

Ao longo do livro, os mandamentos da granja são distorcidos à partir de pequenas alterações e acréscimos de palavras. O mesmo ocorre em nosso país quando o PT se apodera de projetos provenientes do governo passado, alterando as nomenclaturas e colhendo os frutos do que foi semeado por um pseudo-inimigo do Brasil: FHC (outra loucura incutida na cabeça do Brasileiro).

O maior amigo do PT, assim como no romance, é o tempo. Esse faz com que os animais pouco a pouco se esqueçam de como funcionava a granja antes da revolução, acreditando piamente no que lhes é passado através da imprensa. Da mesma forma o Brasileiro se esquece dos tempos de inflação em que era preciso torrar o salário no dia seguinte recebido no mercado, pois a espera de um dia significava uma perda monetária considerável. Esqueceu-se também da dificuldade de comunicação advinda da precariedade de se ter uma empresa telefônica estatizada e como isso prejudicava e acarretava em prejuízos e perdas de grandes oportunidades, dificultando principalmente a produtividade do pequeno trabalhador.

Essas e outras lembranças do passado foram apagadas da curta memória do brasileiro, que sem raciocinar, repete um discurso petista que demoniza as privatizações, apodera-se de programas criados (piorando-os, pois o Bolsa Família hoje nada mais é do que uma praga que faz crescer a população de baixa renda, garantindo cada vez mais votos para seu pseudo-criador). Obs.: Nos EUA existe o mesmo programa, a diferença é que se a mãe tiver mais filhos, tem seu auxílio REDUZIDO!!

O povo brasileiro age como as ovelhas do livro que repetem o tempo todo a frase: “Duas pernas ruim, quatro pernas bom” sem raciocinar o sentido de nada, como uma reza impregnada em suas cabeças. Continuam repetindo a nova frase: “Quatro pernas bom, duas pernas melhor” depois que os porcos aprendem a andar em duas pernas.

O governo que se promove como sendo do povo, estabelece cada vez mais alianças mercantilistas com empresas que antes discursavam como inimigas, assim como as alianças criadas entre a Granja dos Bichos e as Granjas Humanas vizinhas... Ao fim retornam o nome para Granja do Solar, celebrando em uma farta mesa com humanos, uma refeição repleta de roupas, pratos, taças, talheres e vinhos, a ponto dos animais, vendo de fora a cena, não conseguirem mais distinguir quem é porco quem é humano.

Qualquer semelhança com o governo atual não é mera coincidência. A tristeza é que esse livro foi publicado em 1945 baseado na realidade da finada União Soviética e nós estamos retrocedendo repetindo uma história que deveria estar ultrapassada...