quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Palo Alto, Highway 1, Monterey e Carmel

Saímos de San Francisco em alto estilo para desbravar a costa californiana, pilotando um Mustang conversível (super comum lá e um artigo de luxo aqui no Brasil). MUITO LEGAL!!!

DICA: Pegamos esse carro por acaso. Quando se vai alugar um carro em uma cidade e devolver em outro, a maioria dos carros cobram "drop", que é uma taxa. Quando fomos alugar, o único carro que não cobrava o tal do drop era o Mustang. O detalhe de ser conversível foi uma surpresa que descobrimos na locadora, na hora. O vendedor ainda ficou conferindo se o preço estava certo mesmo, pois já tinhamos fechado pela internet...! Resumindo, pagamos mais barato por esse carro, do que se tivéssemos pego um básico com taxa de drop.


Antes de pegarmos a estrada, fizemos um pit stop em Palo Alto. Tive a honra de comprar meu primeiro iphone na loja da cidade onde morava Steve Jobs. A loja é menos glamourosa que as de San Francisco e Nova Iorque, mas tem um charme todo especial. Além disso, conversando com vendedores, descobri que para eles tem um significado diferente trabalhar na loja mais frequentada pelo pai da Apple.

É isso aí!! Me rendi...! Já sabia que quando isso acontecesse seria para um iphone. Depois que li a biografia de Steve Jobs fiquei super fã dele. Além disso, já havia mexido em iphones de amigos e percebido que é muito fácil de manusear. Como dizia o próprio Steve Jobs: “Você não sabe, mas já nasceu sabendo mexer nos produtos da Apple.” Não posso negar que desconheço algo mais intuitivo em termos de tecnologia, normalmente me bato para conseguir usar até controles remotos... 



Ainda em Palo Alto, fomos visitar uma das sedes da Google, onde trabalha um amigo brasileiro. Fizemos um tour e o clima do lugar é realmente muito aconchegante. Só jovens trabalhando, todos vestidos de forma bem despojada. Mais parece um campus universitário do que uma das maiores empresas do mundo. Tudo impecável, joguinhos, salas de estar, bicicletas e carros elétricos que podem ser emprestados aos funcionários, gramados onde os funcionários fazem piqueniques nos finais de semana com suas famílias e um refeitório bem amplo, com um buffet lindo e colorido. Pequenos detalhes que fazem toda a diferença para tornar um ambiente de trabalho aprazível. 





Bicicletas FOFAS que ficam disponíveis para os funcionários rodarem pelo "campus"


 Saímos de lá e fomos em direção à costa para começar a nossa “descida” até Los Angeles, pela Highway 1. Neste dia planejamos duas paradas: uma em Monterey e outra em Carmel. Em Monterey tem um aquário gigante, que ouvi falar muito bem. Mas já tínhamos ido ao Oceanário em Valencia e também em San Francisco, logo, passamos batido e visitamos somente a cidade.

Na estrada (Highway 01) tem muitas fazendas de abóbora e frutas. Quem quiser pode parar e comprar...

Foto da Estrada

Foto da Estrada

Foto da Estrada

Passamos por muitos ciclistas percorrendo a estrada de bike. Super seguro, os carros não correm e respeitam o acostamento.

Monterey

Saímos de lá e fomos dirigindo até Carmel pela “17 mile drive” – uma estrada de 17 milhas com vistas estonteantes. É um condomínimo fechado, com acesso pago, onde as pessoas passeiam aproveitando a vista. Este foi o único momento da viagem que sentei no capuz do carro e me senti literalmente encenando um filme de Hollywood. Vento na cara, paisagens lindas...! A estrutura do lugar é indescritível: casas lindas, jardins impecáveis, campos de golfe e vistas de tirar o fôlego.

Uma das vistas da 17 mile drive de Monterey para Carmel

Acabamos o percurso a tempo de chegar em Carmel para ver o pôr do sol. Depois alojamo-nos em uma aconchegante pousada chamada Casa de Carmel. Que cidade mais linda!!! Lembrou-me as vilas dos Alpes Suiços. Tudo super civilizado, pouco movimento de carros, silêncio nas ruas, só lojas lindas, em especial muitas galerias de arte... Parece uma cidade de brinquedo de tão linda. Passeamos por toda a cidade à pé durante a noite, apreciando as vitrines das galerias e por fim jantamos em um dos inúmeros restaurantes charmosérrimos do lugar. Tomamos um típico vinho local (do Vale da Carmel), acompanhando pães artesanais divinos e uma pizza à lenha inédita de abóbora e rúcula (nunca tinha provado pizza com abóbora antes, fica uma delícia!!!). 

Me apaixonei por esse tríptico em uma das galerias de Carmel


Pizza de abóbora com rúcula e queijo emental: combinação inédita e deliciosa!

Hotel Casa de Carmel

Hotel Casa de Carmel

Carmel

Carmel

Carmel

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Açúcar é ingrediente 'básico' na faculdade de nutrição


Fotos da quadro da aula. A turma só ia fazer a etapa n. 4 e claro que nenhuma equipe pestanejou em acrescentar ainda mais açúcar em seus sabores de iogurtes....

Mais uma aula prática de tecnologia de alimentos... Desta vez a aula foi de Iogurtes. Mesmo sabendo que a chance de eu fazer iogurte em casa é remota, achei importante participar para aprender a técnica na prática.

Ao chegar à aula tive logo a primeira decepção: descobri que o iogurte tinha sido feito durante a tarde, pela técnica de laboratório, pois demora de 4 a 6 horas para ficar pronto e só tínhamos 2 horas de aula disponível. Fiquei me perguntando o que estava fazendo lá e descobri que o que seria feito na aula seria colocar sabor no iogurte.

Uma equipe com abacaxi, outra com morango e a outra com maracujá. E claro, MUITO AÇÚCAR!!! Segundo a professora, dá para fazer sem açúcar, mas fica azedo demais e ninguém gosta. Ninguém? Como assim ninguém?? Se existe opção de iogurte sem açúcar no mercado é porque alguém há de comprar, correto? Vale lembrar que esta é a mesma professora que me indagou porque a minha ‘obcessão’ em criar uma geleia sem açúcar (na aula em que ensinou a turma a fazer geleias, onde 50% era fruta e os outros 50% açúcar...).

Até então, estava pensando que o açúcar seria adicionado somente ao colocar o sabor. Depois descobri que a matéria prima (o tal iogurte que já estava pronto) já tinha sido adicionado de açúcar. Resumo: não havia uma opção de iogurte sem açúcar. Segundo a professora, ela estava ensinando o básico (básico é com açúcar, hein minha gente!?) e se alguém quisesse fazer uma versão em light, que testasse em casa...

E aí, as equipes se reuniram felizes e satisfeitas para cozinhar as frutas, com mais açúcar e criar “sabores” para os iogurtes. Francamente!! Isso é uma aula de que??? Mal consigo acreditar que faz parte do curso de nutrição.

Quando terminou a explicação, falei que já tinha entendido a teoria e como não pretendia provar o tal iogurte açucarado, já estava indo embora... Parti!!!

Será que não tem nada melhor para ensinar a uma turma de futuros nutricionistas, considerando que as maiores epidemias da atualidade incluem INTOLERÂNCIA À LACTOSE, DIABETES E OBESIDADE??

Além disso, como estes estudantes em formação poderão tomar consciência do veneno que é a ingestão de açúcar se é isso que aprendem a manipular nas poucas aulas práticas que têm na faculdade? Isso porque não estou entrando na polêmica do leite, mas digo: 100% das aulas da disciplina de tecnologia dos alimentos tiveram leite, açúcar ou ambos como matéria prima. 

Deu PT na Bahia: Perda Total

Alguém publicou esse texto no Facebook e eu achei EXCELENTE. Traduz exatamente o que penso sobre essas eleições. Viva a DEMOCRACIA!! E se você se pergunta o que isso tem a ver com um blog de alimentação, saúde e qualidade de vida, respondo: a possibilidade de escolher o que ponho em meu prato todos os dias é um reflexo de um país democrático. Quem perde a liberdade de escolha nessa vida, PERDE TUDO: a começar pela saúde!

Imagem retirada do Google Imagens


"Pois bem, aí está. O martelo foi batido, e ACM Neto é o novo prefeito de Salvador.


Após uma campanha em que só faltou Deus dar as caras em Salvador, pois os semideuses Lula e Dilma aqui vieram, após uma campanha em que todos os candidatos derrotados para prefeito — Marinho, Kertész e Da Luz — apoiaram Pelegrino, o PT sai derrotado. Estranho, não? Seria Salvador um caso patológico?

É uma derrota histórica. Se em São Paulo, a criação de Lula (Haddad) foi a superação de José Serra e uma velha política (?), o que foi então ACM Neto em relação a Pelegrino? A mesma coisa? Acho que não. Foi o desejo masoquista de Salvador em retroceder aos tempos de ACM avô, de ditadura e truculência? Improvável. Foi a ilusão de que o DEM é o partido da honestidade e da reputação imaculada? Óbvio que não também.

Salvador rejeitou a prepotência do PT, a empáfia de um ex-presidente que se acha no direito de dizer em quem devemos votar, num populismo descarado. Salvador reprovou a falta de compostura de uma presidente que se mete em campanhas e esquece que governa para o Brasil e não para um partido.


Salvador disse não a um partido que se corrompeu e perdeu a sua ideologia. A cidade rejeitou a chantagem de que as verbas só virão se for feita uma parceria com o Governo Federal e o Estadual. E eu disse não a um partido que cria no país um clima de rivalidade entre brancos e negros, pobres e ricos, entre bairros nobres e bairros pobres. Ou como me disse uma militante na hora da votação: 'A favela é 13, e o branquelo é 25'. 


Pois aí está. Quase 100 mil votos de diferença. Não foi muito, mas foi. Não adianta agora amaldiçoar a cidade nos próximos quatro anos. É hora de repensar. Que os militantes do PT reflitam sobre os métodos que usam para se manter no poder; que o PT reveja suas políticas populistas e a manipulação sobre as massas; que o PT não use o ódio social e racial como bandeira para angariar votos junto aos mais humildes.


E que NETO consiga fazer um bom governo, não pelo bem de Salvador apenas, mas pelo bem do Brasil, porque um país sem oposição é uma país que caminha para uma ditadura. Segundo informações a autoria deste texto é de Deco Duarte, professor de Literatura e Gramática do Colégio e do Curso Gregor Mendel na capital baiana.

sábado, 27 de outubro de 2012

San Francisco: dia 3 e Berkeley


No último dia de San Francisco, fomos convidados para tomar um delicioso café da manhã baiano (com direito a cuscuz) e tudo na casa de amigos baianos que moram em Berkeley. O dia começou um pouco nublado, mas por volta das 11 horas apareceu um solzão. 

Passeamos pelo campus, pelas marinas, visitamos o veleiro de nosso amigo (infelizmente não pudemos velejar, pois a esposa dele estava grávida e podendo entrar em trabalho de parto a qualquer momento), fomos a um mirante com lindas vistas... 

CURIOSIDADE: Sabe quantos veleiros cadastrados existem na Baía de San Francisco? CEM MIL! Sabe quantos veleiros cadastrados existem na Bahia de Todos os Santos? TRÊS MIL!! Fiquei horrorisada quando soube desses números. As condições climáticas na Bahia são infinitamente melhores e totalmente desperdiçada.

Vitrine história de uma loja em Berkeley



Por fim, passeamos pela avenida principal (onde está a estação do Bart de Berkeley) e estava tendo um evento muito louco. Tinha de tudo: gente dançando, fazendo ioga, cantando, crianças, velhos e adultos... Todos na rua se divertindo a aproveitando o lindo dia de sol. Estava doida para ir em um restaurante macrô que me indicaram lá, mas era domingo e estava fechado. Berkeley é famosa pelo movimento hippie e por ter uma variedade de opções naturebas e simpatizantes. Assim, acabamos fazendo um típico brunch americano em um restaurante vegano delicioso chamado Herbivores. A mulher falou que as porções eram pequenas e pedi um monte de coisas. No fim, veio um exagero de comida, mas tudo ótimo! Três tipos de pancakes “uma panqueca típica de brunchs americanos”, “bacon” de tempeh, “ovo” mexido de tofu, torradas integrais com amoras e uma cerveja orgânica local com cacau. Huuuum, só de lembrar dessa comilança fiquei com água na boca!

P.S.: No potinho parece manteiga, mas não é!!! Também não é margarina... Só que meu irc psicológico com manteiga é tão grande que não consegui provar...




Saímos de Berkeley por voltas das 13:00 e fomos para San Francisco. Chega de cidade! Dessa vez fomos passear no Golden Gate Park. AMO parques!! Para mim são o ponto alto de todas as cidades, como Curitiba, São Paulo, Nova Iorque, Londres, Madrid, Valencia... Dava para passar dias lá! Enorme!!! Dentro ainda visitamos um museu de História Natural (Academy of Sciences) e caminhamos muito!! Turismo em cidade para mim é sinônimo de caminhar, caminhar, caminhar!!! Normalmente quem me acompanha fica EXAUSTO, um dos motivos que me apelidaram certa vez de “Camilada” – minhas caminhadas são mais que caminhadas, são Camiladas!!!

Depois de tanto caminhar, hora de ir ao aeroporto de Oakland buscar o carro para o dia seguinte (na estação do Bart em Oakland tem o Aero Bart, um ônibus que leva as pessoas até o aeroporto, enquanto a linha de metrô que chega até lá não está pronta ainda).

Mais uma surpresa. Já sentados no metrô, ainda em San Francisco, escutamos uma mensagem de que a linha do Bart ia ser fechada, pois tinha alguém andando pelos trilhos e eles estavam inspecionando... Antes ficamos um tempão parados sem saber o que estava acontecendo e loucos para irmos embora... Domingo de noite, San Francisco fica morta. A mesma região que na véspera estava um buchicho só, entregue às moscas...

Isso sem falar que mais cedo, na ida pro Golden Gate Park, passamos por muitos mendigos e pessoas estranhas. No estado a maconha é “liberada” e o cheiro está por todas as partes. Na verdade, o que acontece é o seguinte, qualquer um que chegar no médico dizendo que tem alguma enfermidade que cura com maconha, consegue uma carteirinha que autoriza o uso. Claro que as pessoas inventam de tudo para ter a tal carteirinha, afinal, até se alguém disser que tem insônia, consegue obter uma. Nesse sentido fiquei muito mal impressionada com a cidade... Achei muitas partes bastante pobres e não sei até que ponto essa quantidade de maconheiros perambulando pelas ruas pode ter algum tipo de influência nisso...



Acabamos tendo que pegar um taxi até Oakland e buscamos o nosso carro para a continuação da nossa trip no dia seguinte. Pretendíamos sair para jantar, mas estávamos tão cansados que comemos no Taco Bell, perto de nosso hotel e fomos dormir.

DICA: Para os brasileiros com saudade de arroz e feijão nos EUA. O Taco Bell lançou recentemente um Taco Vegano DELICIOSO, assinado pela chef Lorena Garcia. Dentro tem bastante salada (alface, milho, cenoura, tomate...) e arroz e feijão. Uma delícia!!! Além disso, lá dá para substituir qualquer recheio de carne, por recheio de feijão. Assim, todos os tacos saem em versão vegetariana. Achei uma ótima opção de fast food para fugir dos clássicos sanduíches e ainda mais gostoso!

Conclusão: “Laranja madura na beira da estrada ou está podre ou está bichada.” Não recomendo a ninguém se hospedar em Oakland. Só não foi pior, pois aproveitamos muitoooo os dias e de noite queríamos mesmo descansar. Mas, certamente limitou muito as noites, perdemos tempo com o deslocamento e o no último dia ainda tivemos que gastar uma nota com o taxi por causa do imprevisto do Bart. Então, no fim, nem foi tão econômico assim e mesmo se tivesse sido, não teria valido a pena.

Por hoje é só... Depois termino de contar a próxima etapa: MOTORIZADA, da viagem!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Salada de grão de bico e painço



Acabei de publicar a foto desta salada (meu almoço de hoje) no Instagram e no Facebook e me pediram a receita...

Ingredientes:
3/4 de xícara de painço
1/2 xícara de grão de bico
1 cenoura picada em cubos
1 abobrinha picada em cubos
1 espiga de milho
1 cará médio picado em cubos
1 tomate italiano picado em cubos
1/2 maço de salsinha picada
1/2 maço de coentro picada

Preparo:
Para cozinhar o grão-de-bico, o primeiro passo é fazer um remolho para reduzir o teor de fitatos (ácido presente nas leguminosas que provoca indesejados gases em muitas pessoas que as comem). Este processo é muito simples e pode ser usado no preparo de outras leguminosas. Depois de lavar os grãos, deixá-los de molho por 30 minutos, descartar a água e colocar novamente de molho, com o dobro de água por pelo menos 8 horas. Esta água não deve ser descartada. Para cozinhar o grão, é só esperar ferver, abaixar o fogo e cozinhar por aproximadamente 1 hora (verificar se a água não secou e se o grão já amoleceu depois de 30 minutos). Esse método de preparo agiliza a cocção, além de aumentar a digestibilidade do grão. O sal (uma pitada) só deve ser adicionado ao fim do preparo (uns cinco minutos antes de desligar o fogo).

Quem não encontrar painço, pode usar quinoa. Aí é só seguir as instruções da embalagem para cozinhar. No caso do painço descascado, lavo o grão, depois dou uma leve tostada nele, por uns cinco minutos e acrescendo água fervendo na proporção de 1:2,5 com uma pitada de sal marinho, no fogo brando. Em cerca de 20 ou 30 minutos a água seca e o grão está pronto. Super rápido e fácil!

Coloca as verduras para cozinhar no vapor em camadas do que cozinha mais lento para o que cozinha mais rápido. Assim: milho, cenoura e cará. Quando o cara estiver al dente, acrescenta a abobrinha e cozinha por mais uns 3 minutos.

Mistura as verduras picadas com os grãos, acrescentando o tomate e o tempero verde crus.

Tempera com Tamari (ou molho shoyu) e azeite de oliva extra virgem a gosto. Põe na geladeira e espera refrescar para servir!

Bom apetite!

Mais dicas naturebas em NYC

Foto retirada do Google Imagens

Em junho deste ano eu fiz um post com dicas naturebas em NYC

Um leitor do blog, acabou de me indicar um blog MARAVILHOSO (não acredito que demorei tanto para conhecer, pois é super famoso nos EUA) que publicou recentemente ainda mais dicas veganas em Nova Iorque.

Thaigo, valeu pela dica!! Adorei!! =)

Tem quem diga que os EUA é o país do fast food... Sinceramente, já deixou de ser há muito tempo!!! O Brasil, sim, está infestado com essa PRAGA!!! Lá, o vegetariano tem SEMPRE uma opção gostosa e saudável, até mesmo nas hamburguerias: todas incluem opções veganas e vegetarianas em seus cardápios... Acabei de voltar do país e durante a minha viagem não precisei mexer em meu roteiro momento algum para encontrar algo legal para comer.

Ai como quero que essa realidade chegue logo aqui no Brasil. Os últimos anos têm sido mais sofridos do que nunca: os bares de BH se resumem a carnes, frituras e sucos artificiais e cervejas populares (pessoalmente não gosto - aprecio somente as artesanais). As lanchonetes, em sua maioria, quando tem suco da fruta é sempre de laranja ou limonada suíça, o comum mesmo são refrescos s refrigerantes; para comer só existem opções de salgados de massa branca, recheados com carne, frango e presunto, sendo a única exceção vegetariana, porém não vegana, os famosos pães de queijo... No começo eles até me enchiam os olhos, porque eram novidade. Hoje em dia passo batido e quando sinto fome na rua e estou desprevenida, normalmente tenho que continuar com fome ou me satisfazer com algo que não me apetece em nada... Me sobram as pipocas de rua, mesmo assim, são salgadas demais!!!!


San Francisco: Dia 2 - "Amanhã será um lindo dia..."


Nada como um dia após o outro! Na véspera pegamos todas as informações sobre aluguel de bicicletas e turismo ciclista em San Francisco e fomos dormir torcendo pro tempo colaborar... Minha cabeça de sol  funcionou, mais uma vez, e o fog típico da cidade deu lugar a um lindo dia de verão. Céu azul, calor – show! Nem parecia que estávamos no mesmo lugar frio e nublado, da véspera!

Início do passeio, ainda cheia de roupas... Depois o calor do sol e do corpo superaram o vento frio... Ainda bem que tenho o hábito de sempre usar uma camisetinha por baixo de minhas roupas de frio, já me salvaram várias vezes. DICA: Compro essas camisetinhas clássicas em qualquer das Lojas Americanas, são da Trifil, custam entre R$10 e R$15 e são coringas para vários looks, além de necessárias para qualquer viagem.






Alugamos as bikes em Embarcadero e pedalamos por toda a orla até chegarmos na Golden Gate. No caminho ainda passamos por uma passeata de veganos gritando: “Five, six, seven, eight – Get the animals off your plate”. Nada melhor para me sentir mesmo na Califórnia, lugar nos EUA onde os movimentos naturebas tem grande força!


P.S.: Não sou vegana, mas tenho profundo respeito pelo movimento... Meu consumo animal se resume basicamente a peixes e frutos do mar em raras refeições fora de casa...


Atravessamos a Golden Gate de bike (tem uma via de carros, outra de pedestres e outra para ciclistas) e fomos até Salsalito, uma cidade charmosérrima na baía. Todo o percurso com vistas de tirar o fôlego e o clima do dia só ajudou. Em Salsalito almoçamos em um restaurante maravilhoso, à beira mar... A comida estava divina e a vista melhor ainda. Depois de passear bastante por lá, pegamos o ferry boat para retornar à SF, afinal, tínhamos que devolver as bikes até 19:00 e estávamos exaustos do dia inteiro subindo e descendo ladeiras... Super recomendo esse passeio para quem gostar de aliar atividade física com turismo. Se fizer sol então, diria que é imperdível!!!

No meio do caminho paramos em uma loja de produtos esportivos para JF comprar uma bermuda e eu acabei trocando meu look por essa camisetinha azul mais esportiva, risos!!

Degustando a cerveja local para refrescar depois de horas pedalando embaixo do sol quente.

Nada mal comer com essa vista, hein? A mesa estava na sombra e tivemos que nos empacotar...

Macarrão com frutos do mar

Atum semi-cru com crosta de gergelim acompanhado de vagem, batatas e gengibre

Depois de devolvermos as bikes ainda rodamos pelo Union Square, Market Street... Aproveitei para adquirir umas fotografias da cidade, numa feirinha de rua, para a minha coleção. Há um ano decidi comprar algo de colocar em parede em todas as minhas viagens. A coleção está no início ainda, porém bastante diversificada... Qualquer dia desses fotografo meu mix e posto aqui no blog... 

Na Market Street dei um pulo na Forever 21, loja de moda feminina (acho que tem uma parte masculina também) de excelente custo-benefício. Mais barata que a maioria dos outlets, com roupas bem estilosas. Comprei camisetas variando entre $3 e $15 do nível de roupas que custariam pelo menos R$50,00 no Brasil... Devo estar parecendo a mais consumista do mundo nesses posts, mas é que me sinto tão assaltada com os preços no Brasil que quase não tenho coragem de comprar nada por aqui. Aí acabo aproveitando as minhas viagens para dar uma refrescada no guarda-roupas.

Não podíamos deixar de ir à Apple Store: a de lá tem uma lindíssima escada de vidro no centro e o atendimento impecável. Aquela loja é um parque de diversões e olhe que nem sou fã de eletrônicos, só do Steve Jobs mesmo. Entretanto, turismo urbano realmente não é de minha preferência, como arquiteta sempre disse que nenhuma arquitetura se iguala à magnitude de certas paisagens naturais...

Findado o passeio pela cidade retornamos à nossa “querida” Oakland. Dessa vez, ao chegarmos à estação tivemos a sorte de encontrar um taxi na frente e não precisamos ficar parados no ponto esperando pelo tal ônibus 45... Aproveitamos MUITO o dia, de forma que chegar cedo e descansar foi uma ótima pedida. O dia seguinte prometia ter início bem cedo novamente!

Achei esse vídeo ótimo no youtube com a trilha sonora que ecoa no ouvido de qualquer um que vai para San Francisco