terça-feira, 28 de julho de 2009

Noções de Tempo

Dia 26 de julho fez um ano que voltei para o Brasil. A noção de tempo anda meio louca em minha cabeça... Esse ano voou, assim como o ano em que vivi na Espanha. Ambos voaram de formas diferentes, entretanto. Lá, cada dia, cada minuto era uma nova experiência, era um outro mundo, onde ABSOLUTAMENTE nada se encaixava no meu cotidiano aqui e sabia que era um tempo sem volta. Isso me fez desfrutar de cada minuto, cada caminhada no parque, cada vez que voltava para casa a pé de madrugada sem medo, cada vez que tinha que ir andando ao mercado, cada vez que atravessava a rua e via a Cidade das Artes e Ciências, a ponte dos gárgulas, o campus da faculdade, o centro, a casa dos amigos, meu quartinho, minha família valenciana, estar cercada de pessoas de todas as partes do mundo, sair e escutar espanhol e não português nas ruas, viajar pela Europa a preço de banana...

Quando voltei, a sensação que tive foi que tinha apertado “pause” em minha vida, pois, chegando aqui, encontrei tudo absolutamente IGUAL a como tinha deixado um ano antes. É uma sensação confortável, principalmente quando retornamos cheios de saudades. Mas ao mesmo tempo é uma percepção completamente diferente do tempo. Esse último ano foi muito produtivo e essa calmaria de estar “em casa” com uma vida rotineira sem grandes surpresas faz o tempo fluir pacificamente, sem grandes emoções. Isso me causa certa inquietação em pensar de que enquanto estou vivendo minha vidinha pacata, existe um mundo desconhecido borbulhado ao meu redor. Aiii essa Odisséia que não me deixa sossegar, essa sede de mundo, essa sede de viver!!

Abaixo alguns trechos aleatórios de músicas que falam sobre o tempo e seus respectivos links!!

“Hoje o tempo voa, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir...
E não há tempo que volte, vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir”
http://www.youtube.com/watch?v=log6vJHLv3E

“Waiting for someone or something to show you the way”
“And then one day you find
Ten years have got behind you
No one told you when to run
You missed the starting gun”
“Every year is getting shorter
Never seem to find the time”

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Você é Feliz?

Mais uma vez vou postar um texto alheio aqui no blog. Este resume perfeitamente o espírito do beijo no padeiro. Façam das palavras dessa autora desconhecida minhas, não mudaria uma vírgula do que ela escreveu.
"Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: - "Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?"
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!- "Não, o meu marido não me faz feliz"! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima)."Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz".
E continuou:"O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar. Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai. Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos. Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos. Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade."SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor. Peça apenas ao Universo que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas!"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A Sede de Viver

Sou uma amante nata da vida. Por causa disso, busco constantemente um melhor viver. Para isso utilizo de diversas ferramentas, mas a principal e talvez mais difícil é o equilíbrio. Quando gostamos muito de algo, tendemos a querer abusar daquilo – mas o abuso tira a preciosidade das raridades.

Equilíbrio para uma ariana é uma palavra complicada. Arianos são naturalmente intensos em tudo que fazem e apesar de ter isso em meu instinto, sei que o equilíbrio é um excelente caminho para quem busca beijar o padeiro. Apesar do signo que me puxa aos extremos, procuro equilibrar a minha vida do meu jeitinho ariano. Acho que meu ascendente em Virgem tem me ajudado cada vez mais neste sentido.

Gosto de trabalhar, mas tenho vida além do trabalho, pratico exercícios físicos regularmente, me permito ter hobbies, atividades extracurriculares e vida social. Cuido de minha alimentação, mas não de uma forma neurótica. Acho insuportáveis essas pessoas que mal conseguem se socializar por causa de restrições alimentares. Tudo bem, há gente que PRECISA regrar a alimentação por questões sérias de saúde, mas há outras que são apenas neuróticas. Além disso, essas pessoas que chegaram ao ponto de terem restrições tão drásticas são porque no passado provavelmente abusaram da boa saúde.

Fico querendo entender se esse radicalismo realmente prolonga a vida ou a encurta, pois como uma gulosa assumida, acredito que muitos prazeres da vida provém da alimentação. O que não significa que devemos viver em profundo prazer, pois aí já entramos no pecado do excesso.

É aí que entra o equilíbrio. Um sorvete só tem seu valor porque é algo que me permito consumir ocasionalmente... Digo o mesmo de doces, frituras, fast-foods e bebidas alcoólicas. Dormir bem é importantíssimo para a saúde, mas há momentos inesquecíveis que provém de noites perdidas.

Acho que o segredo da vida é provar de tudo que ela oferece comedidamente. Não há uma fórmula secreta, acho que devemos seguir nossos instintos e trabalhar de acordo com nossas naturezas... Tem gente que funciona melhor durante a noite, tem gente que segue à risca o ditado de que “Deus ajuda a quem cedo madruga”. Respeito todas as formas de viver, mas vejo que sempre que o excesso impera, ele acaba sendo prejudicial, pois tudo que tem frente tem dorso e o desequilíbrio, qualquer que seja ele, sempre trará conseqüências
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Dia do Amigo

Peço licença ao autor deste texto, acho que seria incapaz de escrever algo melhor sobre a amizade...

“Quando eu era pequena, acreditava que teria apenas uma melhor amiga. Depois, como mulher, descobri que se você permitir que seu coração se abra, você encontrará o melhor em muitas amigas. É preciso uma amiga quando você está com problemas com seu homem. É preciso outra amiga quando você está com problemas com sua mãe.Uma outra quando você quer fazer compras, compartilhar, curar, ferir, brincar ou apenas ser. Uma amiga dirá 'vamos rezar', uma outra 'vamos chorar', outra 'vamos lutar' outra 'vamos fugir'. Uma amiga atenderá às suas necessidades espirituais, uma outra à sua loucura por sapatos, uma outra à sua paixão por filmes, outra estará com você em seus períodos confusos, outra será a luz e uma outra será o vento sob suas asas. Mas onde quer que ela se encaixe em sua vida, independentemente da ocasião, do dia ou de quando você precisa, seja com seus tênis e cabelos presos, ou para impedir que você faça uma loucura... todas essas são suas melhores amigas.Elas podem ser concentradas em uma única mulher ou em várias... Uma do ginásio, uma do colegial, várias dos anos de faculdade, algumas de antigos empregos, algumas da academia, outras do grupo de jovens, em alguns dias sua mãe, em alguns dias sua vizinha, em outros suas irmãs, e em outros suas filhas. Assim, podem ter sido 20 minutos ou 20 anos o tempo que essas mulheres passaram e fizeram a diferença em sua vida. Obrigada a todas que fazem parte do meu círculo de mulheres maravilhosas, que fizeram e ainda fazem a diferença em minha vida.”
Sei que o texto está todo no gênero feminino, mas tenho amigos homens que desempenham os mesmos papéis descritos acima, muito obrigada a vocês também. Hoje tenho certeza que sou um pouco do que aprendi a ser com cada uma das pessoas que cruzaram minha vida. Afinal, acho que não tem um momento de introspecção que supere momentos de confraternização, mesmo que silenciosas! Obrigada por simplesmente existirem!!!
As músicas feitas em homenagem a esta dádiva são inúmeras e tão lindas que fica difícil escolher uma só...

Pseudo Comédia


Há poucos dias, assisti ao filme Mulher Invisível, produção nacional em cartaz nos cinemas. Achei o filme de uma genialidade e de uma profundidade incrível e para mim isso era tão gritante que achei que todo mundo que assistisse ao filme teria a mesma percepção.

Conversando com algumas pessoas, percebi que a comédia aparente do filme mascara tanto a mensagem subliminar que algumas pessoas o rotulam até como sendo um besteirol. Quero acreditar que a densa mensagem que absorvi dele tenha sido proposital e não criação de minha cabeça, como alguns amigos sugeriram.

Feliz do homem que conseguir entrar em contato com a sua Amanda, na psicologia analítica, chamaria de anima (alma em latim), ou seja, seu lado feminino inconsciente. No filme, Selton Mello não apenas chegou a tamanho grau de individuação, como o vivenciou em todas as suas etapas... A desilusão amorosa vivida no início do filme fez com que ele entrasse num profundo grau depressivo, que o levou à introspecção e conseqüentemente ao contato com seu inconsciente.


Logo em seguida, o seu inconsciente tomou uma forma consciente tão palpável que tinha nome, corpo, beijava e fazia amor. Amanda, mulher perfeita, idealização do protagonista, foi essencial para que ele percebesse que a mulher perfeita era criação da imaginação dele, ou seja, que teria que abrir mão da perfeição caso quisesse viver algo real.

Sair da imersão no si mesmo para alcançar e aceitar o externo foi doloroso, afinal, estava de fato apaixonado por Amanda, que nada mais era do que ele mesmo e isto fica bem claro em um diálogo entre os dois em uma cena do filme em que estão na banheira. A consciência desta paixão levou à autoconfiança e só então ele foi capaz de ver a verdadeira mulher invisível, sua vizinha, que esteve ao seu lado por seis anos e ele, tão mergulhado em si mesmo, era incapaz de perceber.

Genial a abordagem aparentemente tola de um tema tão denso quanto à integração de ego e anima, ou seja, do inconsciente e consciente, da idealização com a realização... Não quero subestimar a inteligência de Cláudio Torres, filho de ninguém menos que Fernanda Montenegro e Fernando Torres, em dizer que seu enredo é meramente “engraçadinho” – nota 10!

Ah, isso sem comentar a atuação de Selton Mello, impagável e também a trilha sonora de abertura e encerramento do filme com o vozeirão de alguém que cantava com a alma: Janis Joplin. Lindo, cômico e emocionante.

sábado, 18 de julho de 2009

Expressão Escrita X Expressão Gráfica

Nunca falei muito sobre mim aqui... Quem não me conhece pode imaginar qual é a minha profissão e deve ser difícil de decifrar. Algo ligado à musica talvez... Não, música é mais que um hobby em minha vida, é uma grande paixão.
Considero-me uma pessoa sensível e fortemente ligada às artes, sendo assim acabei seguindo o rumo da arquitetura, que é uma mescla perfeita do racional e lúdico. A faculdade de arquitetura foi um choque em minha vida, deixe-me explicar...
Quando crianças, antes da alfabetização, somos estimulados a desenhar e a expressão gráfica e artística é a habitual. Após a alfabetização, vamos emburrecendo graficamente e é muito comum observar traços extremamente infantis em desenhos de adultos cujas profissões não estão nem um pouco relacionadas à arte, como médicos e advogados por exemplo.
Tive a sorte de estudar em uma escola que estimulava muito as artes, mesmo após a alfabetização, mas o foco principal nunca deixou de ser a leitura e a escrita. Na época do vestibular escolhi fazer arquitetura na ilusão de que seria algo mais artístico, mas na época não tinha NENHUM contato com a profissão e ao ingressar na faculdade descobri um novo mundo.
Sempre gostei de desenhar, pintar, da liberdade artística e nunca tinha usado uma escala, um compasso ou um par de esquadros em minha vida. Logo de cara, aquele rigor técnico se pareceu algo dificílimo e de artístico não havia nada...
Minha segunda dificuldade era que a partir daquele momento, tive que desprezar as palavras. Não podia escrever nem falar um projeto, tinha que me expressar graficamente, ou seja, o desenho teria que suprir as palavras. Como uma pessoa muito comunicativa, me adaptar a esta nova linguagem foi muito difícil. Mas, como gosto de desafios resolvi encarar, superar minhas dificuldades e desenvolver mais uma habilidade.
Hoje sou uma arquiteta convicta, mas há um lado em mim frustrado. Da mesma forma que “dei uma pausa” na expressão gráfica a partir do momento que me alfabetizei, só voltando a desenvolvê-la na universidade, hoje me vejo no processo inverso. Tive que abandonar e desprezar a escrita nos últimos sete anos. Há um acúmulo de palavras que transbordam de mim agora... Preciso colocar para fora, voltar a usar as palavras, melhorar o meu português (a última vez que foquei nisso foi quando me preparei para o vestibular). Desde então, não desenvolvi minha escrita e tenho agora a missão de recuperar o tempo perdido, me desatrofiar dos últimos sete anos, quando basicamente desenhei...
Acho fantástico hoje poder me expressar graficamente, estar retomando a expressão escrita (paixão antiga que ficou guardada nos tempos de escola) e através da música (por enquanto as dos outros, com projetos futuros de voltar a tocar um instrumento, quem sabe compor...). Enfim, este blog é o recomeço de uma nova/velha fase, agora de forma livre e espontânea, pois meu último contato com a escrita ocorreu em um processo inverso do meu histórico com expressões gráficas e artísticas, a última vez que me concentrei em escrever foi com todo o rigor de uma redação para o vestibular. Agora não quero saber de introdução, desenvolvimento, parágrafos, conclusão e rigores, só quero mesmo me expressar livremente.
Vídeo: Expresão Gráfica + Expressão Escrita + Expressão Musical = http://www.youtube.com/watch?v=lo8iOTK693w

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Meio desligada, não leve a mal...

 
Numa tarde de sol, estavam duas irmãs, Luciana e Daniela, caminhando na orla de Salvador. Como de costume nesta cidade, que apesar dos quase quatro milhões de habitantes, encontraram no meio do percurso alguém conhecido.

Luciana, desligada como sempre, não fazia idéia de quem era aquela simpática moça que em meio a altos papos, convidou as duas para o aniversário de adesão de uma suposta amiga em comum. Educadamente, Luciana fingiu estar lembrada, mas no fundo não sabia quem era a moça e nem muito menos a tal amiga aniversariante...Quando estavam sozinhas novamente, perguntando à Daniela, Luciana ficou sabendo que se conheciam do Centro Espírita que freqüentavam semanalmente.

No dia do aniversário, em uma casa de chá, Luciana saiu prontamente do trabalho mais cedo e chegou às 17:30 na casa de chá com o seu presentinho em mãos. Deixou o presente em uma caixa na entrada, com direito a cartãozinho e tudo e foi cumprimentar a aniversariante, Luiza.

Ao vê-la, constatou que era uma total estranha, mas como já sabia que fisionomia era o seu ponto fraco, sentou e procurou alguém conhecido para conversar. Não havia ninguém, nem mesmo Daniela que tinha falado com ela poucas horas antes, marcando um encontro no local às cinco.

Luciana começou a ficar furiosa pela situação, ela estava no lugar certo, no dia certo, na hora marcada, no aniversario de Luiza e nada de Daniela chegar. Muito carismática, ela foi conversando com um e com outro, comendo um docinho aqui, um salgadinho ali...

Com celular fora de área, uma hora após a sua chegada ao local, Luciana resolveu sair do ambiente e ligar para Daniela. Já na rua, a irmã lhe informou que estava na casa de chá, desde as 17:30, como combinado, no aniversário de Luiza e que por sorte tinha conseguido ligar, pois como estava sem sinal no celular, ela havia acabado de sair para telefonar para a irmã para saber o que estava acontecendo que ela não tinha aparecido.

Parecia cena de filme quando as duas se esbarraram, costas com costas, falando uma com a outra no celular no meio da rua, na porta da casa de chá, constatando que havia dois ambientes para eventos no local e que naquele dia, coincidentemente as duas aniversariantes se chamavam Luiza.

Sendo assim, Luciana se despediu da nova amiga aniversariante, onde havia comido e bebido de graça, distribuído muita simpatia entre estranhos e sem coragem de pegar o presente de volta, se transferiu para o outro aniversário, na porta ao lado, onde lhe esperavam para cantar os parabéns.

Esta história não foi comigo, mas é real, ocorreu com uma pessoa próxima e de fato poderia ter sido eu a personagem principal. Por uma questão de identificação com o enredo, resolvi transcrevê-la, trocando os nomes, obviamente.