quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Espiritualidade através da Matéria



Muitas pessoas em busca da espiritualidade negam a matéria, considerando como sendo algo passageiro e que não merece atenção quando o que importa é o imortal, a alma, o espírito.

Eu pessoalmente não concordo com essa atitude. Cuidar da matéria é cuidar do que temos de mais concreto nessa vida. Abrir mão disso em detrimento a algo teórico é deixar de viver o agora e basear a vida presente em uma hipótese de vida futura.

Além disso, quando cuidamos do corpo, cuidados paralelamente da alma. Ao cuidar da alimentação, por exemplo, aumentamos a nossa sensibilidade e sintonia com o entorno e a natureza. Quando praticamos esportes, melhoramos nossa capacidade cardíaca, fortalecemos os músculos e os órgãos. Se a prática for de Ioga então, melhoramos a postura, a consciência do corpo, a respiração e o poder de concentração.

Acredito que cada pessoa tem sua forma de conectar-se com seu lado espiritual, mas definitivamente não acredito na negação da matéria como um caminho. Pelo ao contrário, para mim é uma porta de acesso. Portanto: cuidemos de nosso jardim para que as borboletas venham até ele!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Magreza e Felicidade



Nada contra os gordinhos, mas hoje resolvi escrever sobre magreza e felicidade. Quando falo de magreza, não me refiro àquelas modelos de passarela, até porque neste caso acredito que é um padrão de beleza estabelecido por estilistas, que são em sua maioria homossexuais e, portanto, pouco se importam se a mulher é ou não sensual, querem apenas um cabide ambulante. Não é a toa que quando o assunto são modelos masculinos o que vemos nas passarelas são homens fortes e malhados. Nesse aspecto da ditadura de uma magreza artificial, criada pelo mundo “fashion” e fortalecida em todas as capas de revistas e televisão sou totalmente contra.

Pessoas que seguem a ditadura da magreza visando somente a estética tendem a colocar a saúde em segundo plano. O tipo de magreza que venho aqui defender é aquela proveniente de hábitos saudáveis que culminam numa satisfação pessoal de corpo e alma.

O conceito de magreza também é relativo e na verdade quem tem que se sentir bem consigo mesmo é cada indivíduo e não o próximo. Uma pessoa, por exemplo, que perde muitos quilos e deixa de ser obesa, mas que ainda, às vistas dos outros é gordinha, se sentirá super magra e leve de acordo com seu próprio parâmetro de peso e passará a ter felicidade de magro.

Enfim, o que é felicidade de magro? Posso dizer que é não ter problemas para escolher roupas e estar com a auto-estima 100% em relação ao próprio corpo. Não acredito que para isso ninguém precise da esbelteza de Giselle Buindchen e nem muito menos que deva ficar obsessivo por uma gordurinha localizada aqui ou ali.

Minha idéia sobre o assunto advém de minha experiência pessoal. Na infância fui magrela com todos os apelidos possíveis desde Magali a caveirinha. Nenhum desses apelidos jamais me traumatizou e conversando com muitas pessoas que também eram magricelas na infância, ninguém nunca demonstrou ter traumas por isso.

o contrário é bastante recorrente, conheço pessoas, hoje magras, porém que eram gordinhas na infância e todas são unanimes em dizer o quanto isso marcou esse período. Uma me falou que se lembra de mim no clube quando era pequena desfilando de biquini para um lado e para o outro enquanto ela ficava sentada na mesa de maiô e enrolada em uma toalha. Já outras me dizem que não conseguiam brincar com outras crianças de correr e coisas do gênero, pois se cansavam mais... Isso sem falar do início da fase adolescente, que é quando geralmente as crianças gordinhas dão o famoso “estirão” e se esforçam para emagrecer, pois se tornam mais vaidosas, começam a paquerar...

Quem passa dessa fase e mesmo assim não emagrece normalmente são as pessoas que terão brigas eternas com a balança. Em meu caso tive o contrário, por ter sido muito magra na infância, sempre comi em demasia sem saber para onde a comida ia, quando de repente na puberdade ela resolveu se instalar pelo meu corpo. Não fiquei gorda nesse período, ganhei corpo de mulher, mas desde então passei a me cuidar, pois a mudança no metabolismo ficou clara.

Outra grande sorte era que apesar de comer muito, sempre tive uma alimentação macrobiótica e a qualidade da comida não deixava que engordasse tanto assim. Durante um ano em minha vida, entretanto, resolvi brincar de ser igual a todo mundo e peguei pesado em carboidratos simples, farinhas refinadas, biscoitos, açucares e juntando com o apetite de leão que continuou fazendo juz ao apelido de Magali da infância, gerou resultados óbvios. Em um ano engordei 10kgs! Não cheguei a ter nenhum tipo de problema de saúde, acredito que por que possuía uma forte constituição estabelecida graças a uma alimentação extremamente saudável durante uma vida.

Não vou dizer que fiquei infeliz quando estava com esses 10kgs a mais, pois eles ocorreram em um dos melhores anos de minha vida em termos de vivências pessoas (acho que estava tão envolvida com elas que relaxei com o corpo e alimentação). Entretanto, lembro claramente do quanto me incomodou ver as roupas apertarem, ter que usar sempre coisas mais folgadas e minha auto-estima foi lá para baixo.

Felizmente recuperei a boa forma assim que decidi retornar às minhas origens em basicamente dois meses, o que para mim deixou ainda mais claro o poder da comida em nosso corpo. O que mudei? Apenas deixei de comer comida de supermercados tradicionais – industrializadas, e passei a comer só aquelas integrais (que nunca deixei de comer, apenas adicionei umas porcarias à dieta).

Minha experiência não é nada comparada com pessoas que ficam completamente disformes, mas depois disso fiquei muito mais atenta em como a relação com o próprio corpo interfere diretamente na felicidade das pessoas. Ontem mesmo, encontrei uma pessoa que sempre foi gordinha, passou uma fase bem gorda, a ponto de não ser possível ver a beleza de seu rosto e de repente emagreceu. Antes era uma pessoa caseira, tímida, com poucos amigos, agora está rindo a toa, cheia de amigos e com uma energia irradiante. Esse exemplo sempre se repete nesses casos, é incrível!

Para quem gosta de comer, como eu, manter-se em forma pode se um problema. Sou uma gulosa assumida e não consigo passar fome para ficar magra. Pelo ao contrário, como e muito! Entretanto, a qualidade do que como, permite que possa comer quantidades enormes e ter o mesmo resultado que pessoas que optam em fazer dietas comendo alimentos industrializadas em porções reduzidíssimas!

Fica aí a minha sugestão... A diversidade de comidas que compõem uma dieta natural é riquíssima, sem falar nas cores e texturas. A sensibilidade do paladar entra em um patamar elevado, assim como a intuição e sensibilidade de modo geral. A meu ver é um delicioso caminho sem volta, experimentei sair dele e retornei, para afirmar aquele ditado de que só damos valor às coisas depois que as perdemos!


Quer sensação mais desagradável do que mal conseguir se mexer dentro de uma roupa apertada? Essa é a mesma calça em um "antes e depois" meu!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Doce Veneno



Recebi esse e-mail e não me surpreendeu nem um pouco o conteúdo. Tudo que constitui um produto químico jamais deveria fazer parte da dieta de alguém. Comida é para alimentar produto químico é para fazer faxina!!

A denúncia é contra o aspartame, também conhecido como Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e Spoonful. Foi anunciado na Confencia Mundial do Meio Ambiente uma epidemia de Esclerose Múltipla e Lúpus sistêmico, doenças que estão assolando os Estados Unidos. Abaixo está transcrito artigo escrito pela Dra. Mancy Marcle sobre O Alzheimer - O Mal do Adoçante.

"Quando a temperatura excede 30º C, o álcool contido no ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico (o ácido fórmico é o veneno das formigas), que provoca acidose metabólica. A toxicidade do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de esclerose múltipla.

A Esclerose múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxicidade do metanol sim. No caso do Lúpus sistêmico, estamos percebendo que é quase tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em usuários de Diet Coke e Diet Pepsi. Nos casos de Lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a vítima geralmente não sabe que o Aspartame é a causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida. Quando interrompemos o uso do Aspartame, as pessoas que tinham lúpus ficam assintomáticas.

Em uma conferência eu disse: 'Se você está usando ASPARTAME (Nutrasweet, Equal, e Spoonful, etc.) e sofre de sintomas como fibromialgia, espasmos, dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura, dsor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de memória - você provavelmente tem a DOENÇA DO ASPARTAME! As pessoas começaram a pular durante a palestra dizendo: Eu tenho isto, é reversível? É impressionante.

Há um tempo atrás houve Audiências no Congresso dos EUA incluindo o aspartame em 100 produtos diferentes. Nada foi feito. Os lobbies da droga e da indústria química têm bolsos muito profundos. Agora existem mais de 5000 produtos contaminados com este produto químico, e a patente expirou. Na época da primeira audiência, as pessoas estavam ficando cegas.

O metanol no aspartame se converte em formaldeído na retina do olho. Formaldeído é do mesmo grupo das drogas como cianeto e arsênico - Venenos mortais! Infelizmente, leva muito tempo para matar, mas está matando as pessoas e causando todos os tipos de problemas neurológicos.

O Aspartame muda a química do cérebro. É a causa de diversos tipos de ataques.
Esta droga muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que acontece com os pacientes que sofrem de Doença de Parkinson? Também causa malformações fetais. Não existe nenhuma razão para se utilizar este produto.

NÃO É UM PRODUTO DIETÉTICO! Os anais do congresso dizem: Ele faz você desejar carboidratos e engordar. Dr. Roberts viu que quando ele interrompeu o uso do Aspartame a perda de peso foi de 9,5 kg por pessoa. O formaldeído se armazena nas células adiposas, principalmente nos quadris e coxas.

O Aspartame é especialmente mortal para os diabéticos. O Dr. H.J. Roberts, especialista diabético e perito mundial em envenenamento pelo Aspartame, escreveu um livro entitulado: DEFESA CONTRA A DOENÇA DE ALZHEIMER
www.sunsentpress.com/defenseAgainstAlzheimers.html

Dr. Roberts conta como o envenenamento pelo Aspartame está relacionado à doença de Alzheimer. E realmente está. Mulheres de 30 anos estão sendo internadas com Alzheimer.
Dr. Russell Blaylock e Dr. Roberts estão escrevendo uma carta-posição com alguns casos relatados e vão colocá-la na Internet.

VAMOS AJUDAR DISSEMINANDO ESTE TEXTO!! Mais antes: jogue fora tudo que contiver aspartame em sua dispensa.

Eu asseguro que A MONSANTO, A CRIADORA DO ASPARTAME - SABE COMO ELE É MORTAL. ELES FINANCIAM A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES, A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIETÉTICA, O CONGRESSO E A CONFERÊNCIA DO COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA.

O New York Times, em 15 de Novembro de 1996, publicou um artigo a respeito de como a Associação Americana de Dietética recebe dinheiro da indústria Alimentícia para endossar seus produtos. Por isso, eles não podem criticar aditivos ou falar a respeito de sua ligação com a MONSANTO. A que ponto chega isso? Dissemos a uma mãe cujo filho estava usando Nutrasweet para interromper o uso do produto. A criança estava tendo convulsões diárias."

Minha observção pessoal: ISSO NÃO SIGNIFICA QUE AÇÚCAR BRANCO NÃO SEJA UM VENENO TÃO PERIGOSO QUANTO. A diferença é que os produtos com Aspartame se popularizaram entre pessoas compulsivas que passaram a exagerar ainda mais nas doses de doces e refrigerantes "ZERO". São pessoas que acham que magreza é saúde e se mantém magras a base de Coca Zero, café com adoçante, chicletes sugarfree, enganando a fome e mantendo um corpo esbelto, porém nada saudável. Para mim é tudo farinha BRANCA do mesmo saco - produtos químicos que jamais deveriam ser ingeridos e que consequentemente agem como venenos em nossos corpos!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A falsa alimentação saudável



A dieta das pessoas anda tão precária que até a definição do saudável está deturpada.

Vou resumir uma dieta básica de alguém que não está se preocupando em ser saudável: Pão branco, queijo amarelo, manteiga, leite integral, café, biscoitos recheados e outros açucarados, comidas com sal refinado, macarrão branco, enlatados, muito açúcar refinado, feijão cheio de carnes gordurosas, arroz branco, realçadores de sabor, sucos de saquinho, refrigerantes, carnes, presuntos, frangos de granja, ovos brancos, pouquíssimas verduras, balas, bombons, sorvetes, bolos, hambúrgueres, frituras...



Agora vou resumir uma dieta de alguém que ACHA que é saudável: Pão integral de supermercado (misturado com farinha branca, cheio de conservantes, aditivos químicos e açúcar), queijo branco, margarina (1001 produtos químicos), leite desnatado, café, adoçante (quantos produtos químicos!), biscoitos integrais (cheios de açúcar mascavo), barras de cereais (cheias de produtos químicos, conservantes e açúcar), deixam de comer feijão e arroz (a tal mania de cortar carboidratos) e se entopem de carne e salada (com molhos açucarados ou o shoyu envenenado que se popularizou com a proliferação de restaurantes japoneses nada tradicionais). Ou então comem aquele arroz “semi” integral que vende no mercado e acham o máximo! Granolas cheias de açúcar, iogurtes e sucos de polpas congeladas cheios de açúcar ou refrigerantes diet/ light/zero. Gelatinas cheias de corantes, conservantes e açúcar. Um milhão de produtos diet e light que para substituírem o açúcar pegam pesado na química. Peito de peru (o processado do processado), vários produtos da seção de congelados (até verduras) onde a preocupação é a quantidade de calorias. Ah! E as comidas continuam com sal refinado!! O frango (de granja) grelhado é o supra sumo da saúde e o ovo branco continua super presente! Cortar doces?? Nem pensar, diminui-se a refeição em prol da sobremesa, afinal o importante é a contagem calórica.



Ninguém tem hábito de ler rótulos, a única coisa que vejo as pessoas buscarem nos rótulos é o número de calorias, SOMENTE! É um simples hábito que já faz uma grande diferença. Tenho algumas teorias simples sobre rótulos, provavelmente se algo tem mais do que três ingredientes já não presta... Tudo que é comida tem nome de comida, logo qualquer coisa com nome estranho é produto químico, conseqüentemente não classifico como alimento digno de ser adquirido, sequer ingerido.



Outra receita simples é buscar a VIDA no alimento! Qual a energia vital que possui um alimento processado? E um congelado ou enlatado? Se quero vida para o meu corpo, busco comida com vida, verduras e frutas frescas, cereais não processados (mesmo o pão integral, que vem do trigo, ao virar farinha dispersou grande parte de sua energia, mais ainda ao ser armazenada e mais ainda ao ser transformada em pão). Não dá para comparar com a ingestão direta de um grão integral como trigo, aveia, arroz... Onde foi parar a vida daqueles flocos finos de aveia vendidos em uma caixinha bonitinha?? Caixinhas e embalagens bonitinhas e coloridas, para mim se assemelham mais a um produto de limpeza do que a um alimento!!



Mesmo para quem não é expert em alimentação e saúde, não consigo acreditar que é tão difícil distinguir o alimento que possui vida daquele completamente morto. Isso para não falar de carne que é o próprio defunto, que para estar vermelhinha na bandeja precisou de muuuitos conservantes, pois o natural seria que entrasse em estado putrefação imediata e no entanto continua “sangrenta” tempos depois do abate, após percorrer longas estradas. Acho que já terminei um texto assim antes, mas só tem uma palavra que descreve o que penso disso: ECAAAAAA!!!

O pior cego é aquele que não quer ver


Comida de um Hóspital em Sydney - esta foto foi tirada de um blog somente com fotos de "nutritivas e saborosas" comidas servidas em hospitais pelo mundo afora: http://hospitalfood.tumblr.com/

Hoje encontrei com uma amiga e no meio da conversa ela comentou um problema de saúde que já perdura há algum tempo e vem agravando. Inevitavelmente acabei puxando o assunto para o foco da alimentação e a primeira coisa que ela me informou era que não tinha nada a ver, porque a médica que está acompanhando o seu caso lhe disse que a comida não interferia em nada. Mesmo assim, perguntei como era sua alimentação e escutei atrocidades que certamente agravam ferozmente o seu problema. Considerando que não é um problema tão pequeno e que está chegando a um grau que talvez demande uma cirurgia delicada, perguntei se ela estaria aberta a experimentar por um mês mudar a alimentação e ver se notava alguma melhora. Mesmo depois de explicar o porquê que cada item que ela me descreveu que comia regularmente eram péssimos para a sua condição e me dispondo a ensinar a melhorar seus hábitos de forma simples e prática, a mesma me respondeu que seria impossível deixar de comer certas coisas, que já tinha melhorado muito a alimentação nos últimos tempos, que odiava arroz integral (sei lá qual foi o que ela provou e como ele foi preparado)... Enfim, botou 1001 empecilhos sem se dar uma refeição de oportunidade, quanto mais um mês. Ah! Essa mesma amiga, ainda nesta semana, me disse que seu maior sonho era ter hábitos alimentares tão saudáveis quanto os meus (será mesmo?). Acho que nesse caso (e em muitos outros) dá menos trabalho se entupir de remédios, se submeter a cirurgias com a bela desculpa de que "a médica disse que não adiana mexer na alimentação". Lembro de amigas que durante a adolescência tinham muitas espinhas me perguntarem como minha pele era tão boa e quando dizia que era a alimentação me respondiam: "minha médica disse que não tem nada a ver essa estória de que chocolate dá espinha, o problema são os hormônios." Será que não tive hormônios??

Retornando ao papo de hoje com a minha amiga, logo depois do que mencionei, estava com ela ainda quando encontrei um amigo que chegou se queixando de problema de saúde também. Algo que achava que era doença de velho e que o atacou precocemente. Como tinha acabado de ter essa conversa com a minha amiga, nem perdi meu tempo falando de alimentação. Apenas o incentivei quando ele disse que ia procurar um japonês acupunturista já que o seu médico não lhe deu nenhuma opção a não ser continuar sentindo dor e observar o progresso (segundo o médico não há regresso).
Não sou médica e talvez por isso me permita ver as coisas através de um horizonte mais amplo (não limitado a dados científicos). O que vejo é que o tempo todo, as pessoas que me cercam se queixam de doenças, todas buscam bodes expiatórios como fatores genéticos ou stress para se eximirem de qualquer responsabilidade por si próprias. Não quero dizer que stress e fatores genéticos não contribuem para a geração de doenças, mas se cegar para a péssima alimentação que a população toda consome (até as comidas preparadas em hospitais são com sal refinado, açúcar refinado, pão branco, queijos, leite e muitos produtos industrializados) e acreditar em geração espontânea de doenças é de uma limitação incalculável.

Nosso corpo é um laboratório químico, uma máquina onde cada órgão funciona interligado com o outro a base principalmente de sangue e ar. Se não temos como controlar o ar que respiramos, o grau de stress no trabalho, a carga genética herdada, o mínimo que podemos fazer é cuidar dos alimentos que ingerimos. É difícil compreender como tantas pessoas, formadas e até pós-graduadas não conseguem perceber essa simples associação, principalmente quando seus corpos dão sinais de alerta, adoecendo o tempo todo. Algo doente não está funcionando bem, se não está funcionando bem é porque precisa de maiores cuidados e reparos... Gosto muito de fazer uma analogia com um carro, quando ele quebra, não adianta trocar todas as peças, porque se continuar sendo mal utilizado (a base de combustível adulterado, sem água, óleo e demais cuidados) tornará a quebrar. Com doenças é a mesma coisa, não adianta tratar um sintoma com um remédio ou uma cirurgia e achar que só isso resolverá o problema. Poderá aparentemente, mas as chances dele retornar ou então de surgir outra doença são enormes.

Para mim é algo tão óbvio que é até difícil entender quando converso com gente que desassocia má saúde de maus hábitos alimentares... Enfim, o que sei é que se conselho fosse bom ninguém dava de graça e que as pessoas só se preocupam quando algo dói no bolso. Por isso, então espero me qualificar bastante para poder cobrar pelos meus conselhos e talvez assim consiga vê-los fazer algum efeito!