quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Macarrão com Molho Verde de Camarão



Ingredientes:
2 cebolas médias
4 dentes de alho
¼ molho de salsa com os talos
Água
Sal Marinho
Pimenta do reino
30 unidades de camarão (no mínimo)

Preparo:
Limpa o camarão, tira as cabeças, rabos e cascas depois deixa de molho em água com sumo de meio limão. Na hora de preparar descarta essa água e lava os camarões.
Espreme os alhos, corta as cebolas em pedaços grandes, separa as folhas dos talos da salsa. Refoga tudo junto com azeite de oliva até ficar bem cheiroso. Adiciona um pouco de água e deixe ferver a mistura.
Coloca a mistura no liquidificador junto com os talos da salsa e bate com água até virar um molho ralo.
Refoga os camarões no azeite de oliva e deixa tempo suficiente para ele dourar e soltar um caldo rosado. Adiciona o molho que foi batido no liquidificador, espera ferver no fogo algo, depois abaixa o fogo e deixa cozinhando até o caldo ficar mais cremoso.
Adiciona sal e pimenta do reino a gosto.
Mistura com a massa do macarrão e bom apetite!!

* Rende duas porções

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Buenos Aires - Parte 02

...de volta a Buenos Aires, dessa vez hospedada em Recoleta para explorar a região norte da cidade...

Como já falei sobre Buenos Aires em outro texto, vou fazer esse um pouco mais sucinto dividido em tópicos de interesses distintos:

Livraria El Ateneo (Av. Santa Fé, 1860 - Bairro Recoleta): Se você gosta de livros, reserve pelo menos um turno em Buenos Aires para se deleitar por lá. Literalmente, sentei no chão entre estantes, em cadeiras, poltronas, no café... Mergulhei em livros, comprei outros tantos... Tem também um acervo riquíssimo de CDs e DVDs. Resumindo: um espetáculo!!



Comida Natural: Fui em um lugar bem simples mas com a comida deliciosa e baratésima, chama Patatas Bravas e fica na rua Suipacha, 714.

Tango: Tem vários shows de tango na cidade, assisti a um chamado Tango Porteño que fica na Avenida 9 de Julio, com 140 metros de largura é uma das avenidas mais largas do mundo. Lá você tem aquela sensação de estar numa grande metrópole. O tango tem a opção com jantar e sem jantar... Sabiamente fiz a opção do SEM jantar e quando cheguei lá vi que o menu era uma Parrilla... Cheguei um pouco mais cedo e sentei na primeira fileira que tinha uma visão ótima para o espetáculo. É num teatro antigo, lindíssimo!! Tudo vale a pena, o show, o lugar, a música (toda orquestrada)... Não tem como voltar da Argentina sem se apaixonar pelo tal do Tango!!





Para dançar: Fui numa milonga famosa chamada La Viruta, fica na Calle Armenia 1366. Na mesma rua tem inúmeros barzinhos e restaurantes super charmosos, fica em Palermo Soho. Não cheguei a dançar porque estava morrendo de sono e ia viajar no dia seguinte. Vale a pena conferir a programação no site e ir lá, tem aula de tango para todo tipo de gente (experientes e novatos) – super divertido!!

Para admirar: Parques!!! Eu vim andando de Belgrano até Palermo pelo parque. Paisagem linda, natureza, pessoas saudáveis caminhando, andando de bicicleta, de patins. Lagos, jardins, árvores imponentes.



Museu: Vale a pena visitar o museu de Evita. Fica em Palermo, na Calle Lafinur, 2988. Os argentinos são fanáticos por ela e é interessante conhecer um pouco mais da sua história além do que foi exposto no filme e musical de Andrew Lloyd Weber e Tim Rice que eu pessoalmente acho fantástico!! Esse museu fica próximo ao parque de Palermo, dá para ir andando.

Malba – O Museu de Arte Latino Americano é muito legal. Lá encontra-se o famoso Abapuru de Tacila do Amaral, além de obras de Fernando Botero, Antonio Berni, Diego Rivera, Candido Portinari, Frida Kahlo, Lygia Clark, Helio Oititica, Di Cavalcanti, e muitos outros renomados. Quando fui tinha uma exposição só de arte argentina com artistas que desconhecia, entretanto, muitas obras interessantíssimas.

Gastronomia Típica: Para quem acha que a Argentina é o paraíso das carnes é bom desbravar as famosas casas de Parrilla, pois em muitas delas existem Parrillas Vegetarianas. Isso mesmo!! Eu fui em uma bem perto do Museu Evita que super recomendo, ambiente lindo e comida DELICIOSA!! La Josefina, Calle Lafinur, 3006.



Literatura: Famosos pelo habito de ler, encontramos livrarias em todas as esquinas na argentina. Somente em Buenos Aires há mais livrarias que em todo o território brasileiro. Na Plaza Italia, em Palermo, próximo ao Jardim Botânico há uma grande feira de livros diariamente.

Obs.: Em frente à Feira tem um local onde são vendidos ingressos para todos os eventos culturais da cidade!!



Compras: Para quem gosta de comprar, tem uma região prá lá da Calle Córdoba que é cheia de Outlets. Não sei dizer exatamente o local, mas chegando lá é fácil descobrir. Como esse não foi o meu foco na viagem, passei por lá, mas não desbravei muito lojas, etc... É um local para quem está realmente no espírito de compras, pois só em isso, lojas, lojas e mais lojas!!

Cerveja: Para quem adora cervejas como eu, apesar da terra ser de vinhos, tem um lugar IMPERDÍVEL no Palermo Soho. Chama Cerveceria Antares. O ambiente é lindo, animado e eles servem inúmeros tipos de cerveja. O melhor é o menu degustação onde servem todos os tipos em mini tulipas de 60ml cada uma. Assim, pode provar todas e depois escolher a mais gostosa. Eu pessoalmente fiquei fã Barley Wine que tem esse nome por ter um teor alcólico próximo ao do vinho, portanto sabor mais forte, licorosa, maltosa e frutada – típica de inverno mas nada me impediria de tomá-la no nosso país tropical. Ela é uma franquia presente em diversos lugares da Argentina, inclusive na Aristides Villanueva em Mendoza. Eu fui na da Calle Armenia, 1447 em Buenos Aires – recomendo!




Caminhei muuuuito por Buenos Aires, tentei fazer um mapa percorrendo os lugares que lembro que passei, mas com certeza esqueci-me de marcar vários e somando deu mais de 50 km percorridos a pé. Uma delicia de cidade para caminhar, eclética, rica em cultura, arquitetura, música, paisagens naturais, gastronomia...!

domingo, 21 de agosto de 2011

Los Penitentes y Mendoza





Duas noites em San Rafael e era hora de mudar de ponto fixo novamente. Destino: Los Penitentes – a menor estação de esqui da Argentina. Mais uma estrada belíssima, paisagens estonteantes, montanhas para todos os lados... No caminho algo bem interessante, uma hora estávamos numa região montanhosa com micro clima próprio, totalmente árido, sem neve e de uma hora para outra neve para todos os lados... Chegamos quase anoitecendo em Los Penitentes... Nem sabíamos onde íamos ficar, o nosso albergue tinha sido “bookado” pelo recepcionista brasileiro do Hostel de Mendoza e ele fez uma propaganda tão boa que fomos “no escuro”. Chegando lá era um vilarejo tão pequeno que foi difícil acreditar que era SÓ AQUILO!! Enfim, nenhuma placa, resolvemos saltar em um lugar e perguntar onde ficava o tal hostel... Acabamos parando para pedir informações em um Hotel super aconchegante, cujo dono era um Argentino que já tinha morado 4 anos em Morro de São Paulo e ficamos tentados a ficar por lá mesmo. Como já tínhamos feito a reserva no outro lugar e a propaganda foi tão boa, fomos lá conferir...





Um frioooooooo!!!!! E não chegava lá de carro!!! Fomos andando, coisa de 3 minutos a pé, suficiente para quase congelar: -16ºC. Chegamos ao albergue e descobrimos um casebre com 2 quartos, cada um com 3 beliches... Para completar umas mulheres andando enroladas na toalha saindo do banheiro correndo e dizendo que a água quente tinha acabado!!! O lugar realmente era super charmoso, mas comparado com o hotel que tínhamos acabado de visitar, sem comparações. Para completar eu durmo até no chão, divido quarto, banheiro, não tenho frescura com nada, mas se tem algo que não abro mão é de um banho bem quente, principalmente no inverno. Não tinha nem o que pensar – voltar correndo para o Hotel onde tínhamos obtido informações. A dona do albergue não estava e sentamos na aconchegante salinha do albergue com o pessoal que lá estava (super simpáticos) e tomamos uma cervejinha ao lado da lareira... Quando a proprietária chegou foi super compreensiva, perdemos apenas os 10% da reserva e voltamos felizes (e congelando) para o hotel.






Lá todos os hotéis incluem o jantar na diária por motivos óbvios: ninguém tem coragem de sair no frio para comer!! Banho quente, quarto com super calefação, charmosérrimo, jantarzinho, vinho.... No dia seguinte quem teve coragem de esquiar??? Muitooo frio!! Saímos de lá para continuar explorando a belissima paisagem da estrada até a fronteira com o Chile que tinham nos informado que até lá era tudo lindo. A única hora que saltamos da deliciosa calefação do carro foi para ver a Puente del Inca de perto, trata-se de uma ponte natural linda, mas os minutos de deslocamento do carro até ela, o tempo de visita e o retorno para o carro foram um sofrimento, além da temperatura fria, neve nos pés, um vento de rachar!! Quando estávamos a praticamente uma hora do destino final tivemos que dar meia volta: estrada interditada por causa da nevasca. Mas valeu a estrada. Fomos até o Aconcágua (pico mais alto dos Andes) mas era tanta neblina, nuvens misturadas com neve que não conseguimos ver o pico.

No caminho de ida tínhamos passado pelas termas em Cacheuta e o local é lindo com um hotel maravilhoso e umas cabaninhas (estilo apart hotel) bem simpáticas. Pegamos os contatos e tínhamos pensado em ficar por lá na próxima noite, mas acabamos decidindo retornar para Mendoza. Estradas lindas e mais uma noite naquela cidadezinha fofa!! Com tantos restaurantes lindos acabamos resolvendo jantar novamente no mexicano, Tasco Tabasco na Aristides Villanueva. Dessa vez resolvemos ficar hospedados na Aristides Villanueva e descobrimos um apar-hotel super charmoso chamado Quinta & Suites (Coronel Rodriguez, 737 – info@quintasuites.com.ar – www.quintasuites.com.ar) – super recomendo para quem for à Mendoza. Bom, bonito, barato, bem localizado, limpo...!







No último dia fomos mais uma vez ao Parque San Martin, desta vez num passeio num ônibus que roda ele todo (é grande demais, impossível percorrer o parque todo a pé).Muito legal pois o motorista vai contando um pouco a história do lugar no caminho... Depois almoçamos em um restaurante japonês MARAVILHOSO chamado Sushiclub (Av. Belgrano 1112 – www.sushiclubweb.com) e de lá fomos na Winery comprar mais uns vinhos e recebemos mais algumas explicações sobre diferentes marcas o que foi bem interessante, pois quando visitamos as vinícolas eles sempre puxam a sardinha para a produção deles... Sem contar que a loja é linda, com uma super variedade, vale à pena!

Depois já era hora de ir para a organizada rodoviária de Mendoza e retornar no “ônibus-hotel” para Buenos Aires. A viagem estava chegando ao fim...



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

San Rafael



Acordamos no dia seguinte com a ótima notícia de que o dia seria bastante ensolarado e ao sair na rua era notável que grande parte da neve da véspera já havia derretido. Achando que tínhamos dirigido "pouco" no dia anterior passear pelos arredores de carro. A estrada estava sequinha, nem parecia que na véspera tinha tido aquela nevasca. Como diz o ditado: “Nada como um dia após o outro...”

Descemos pelo Valle Grande, Cañon Del Atuel, El Nihul... Depois em direção a El Sosneado, chegando até Los Molles onde tem as famosas águas termais. Nesses lugares há pequenos vilarejos, em todo o resto do percurso a estrada é um deserto absoluto, sem nenhuma construção, sem um posto, um ponto comercial, nada... Totalmente plana, um tapete, com um largo acostamento e visão plena dos antes para todos os lados: LINDO!!!

Preciso dizer que Los Molles era para ser o “grand finale” do roteiro do dia, a idéia era tomar um banho revigorante nas termas e voltar para a cidade “terapeutizados”, mas chegando lá, que decepção! As termas eram fedorentas, o famoso hotel com banho de águas termais velho, caindo aos pedaços... Um horror! Demos meia volta e retornamos correndo para não pegar a parte montanhosa da estrada no escuro.

Impressionante como são as coisas. Não sabia o que ia encontrar e vi as mais lindas paisagens nesse dia, foram uns 500 km de estrada mais uma vez. A única parte do dia que havia sido planejada e, portanto, continha certa expectativa era a tal terma... A região de San Rafael é linda e famosa por diversas atividades de ecoturismo. No inverno basicamente só pudemos admirar a paisagem, mas é um lugar que merece um retorno no verão, para ficar hospedado nas cabanas no meio das montanhas, tomar banho de rio, fazer trilhas, rafting, rapel, tiroleza e o que der na cabeça – o que não faltam são opções!!




















domingo, 14 de agosto de 2011

A Estrada

A viagem começou em um taxi que levou até a parada do Conexão Aeroporto (companhia de ônibus que leva até ao aeroporto), depois avião (com direito a escala em São Paulo). Em Buenos Aires e Mendoza tiveram percursos a pé, em taxi, metrô, ônibus leito, ônibus urbano, bicicleta... Agora começa a etapa automobilística. Carrinho alugado: Suzuki FUN (no Brasil conhecido como Chevrolet Celta). Meta: desbravar os arredores de Mendoza, região de Cuyo. Primeira parada: San Rafael.

Amanhecemos em Mendoza, nos últimos 10 minutos antes de encerrar o café da manhã e descemos para comer descabelados. Em uma hora estávamos prontos, ao sair para buscar o carro, constatamos ser o dia mais frio da viagem (até então!) e demos graças a Deus que já tínhamos percorrido a cidade praticamente toda nos últimos dias e que viajaríamos naquele dia, pois, com aquele frio não íamos ter vontade de sair do Hostel.

GPS ligado, mapa na mão e pé na estrada. Logo no início do percurso percebi uma chuva estranha que vinha na horizontal... Coisa de loura e tupininquim, logo depois percebi que não era chuva e sim mini floquinhos de neve. Seguimos o caminho, admirando a paisagem que aos poucos ia ficando cada vez mais coberta de branco e os floquinhos também cada vez maiores.

Tudo muito lindo, música na caixa, clicks... San Rafael fica a 233 km de Mendoza, a estrada era ótima, ampla, um tapete, motoristas educados... A neve só aumentava, mas estávamos dentro do carro com a calefação ligada, admirando a paisagem e tirando fotos. Foi então que a policia nos parou e percebemos que a partir dali, todos os carros estavam retornando.







Perguntaram qual era o destino e ao responder San Rafael, fomos informados que a estrada estava interditada por causa de uma nevasca e que teríamos que retornar. Simpaticamente falaram também que havia uma estrada alternativa para San Rafael. O detalhe é que já tínhamos percorrido 130 km (estávamos a apenas 100km do destino final) e tivemos que retornar os mesmos 130 km para pegar outra estrada de 280 km até San Rafael. Mas porque reclamar?? Pelo menos havia outra estrada...

E foi isso que aconteceu... Após 260 km percorridos estávamos novamente em Mendoza – ponto zero – prontos para pegar outro caminho para San Rafael. Neste momento vi um posto de gasolina e falei em abastecer, entretanto fui tachada de neurótica, afinal o tanque ainda estava na metade. Concordei que era exagero de minha parte e seguimos em frente.

O que não contávamos era que essa estrada alternativa era no meio do deserto. Literalmente, não havia um sinal de vida em nenhuma parte e raríssimos carros na estrada. Não tínhamos parado para almoçar para não perder tempo e nosso único abastecimento de comida no carro era um pacote de biscoitos integrais e outro de castanhas. Estávamos tranqüilos com o combustível, entretanto, pois havia uma cidade que no meio do caminho que era passagem obrigatória e deduzimos que onde havia cidade haveria de ter posto.





Ledo engano, a neve era tanta que não vimos nem a placa e muito menos qualquer indício de desvio na estrada que indicasse a entrada para a cidade Comandante Salas. O GPS até localizou-a e passamos por ela, entretanto não avistamos nem sinal da mesma. A essa altura a paisagem já estava completamente branca e a neve que momentos antes era linda passou a ser motivo de preocupação. Já tínhamos percebido que estávamos no meio do nada para lugar nenhum e começamos a ficar preocupados com a gasolina. E se a gente não conseguisse chegar?? Iamos morrer congelados dentro do carro sem ter a quem pedir socorro?? Na dúvida desliguei a calefação para economizar gasolina. Agora além de preocupados seguimos com frio, mas a música continuava rolando e eu cantava sem parar – afinal: “Quem canta os males espanta!”.

Quando terminasse essa estrada, dobraríamos em outra estrada de maior porte em direção ao destino final. Nossa esperança era que a essa altura aparecesse algum posto, pois, pelos cálculos tínhamos gasolina até lá. Dito e certo, ao chegar ao cruzamento havia um posto, mas estava fechado. Logo depois passamos por um posto policial que nos informou que em 12 km no caminho para San Rafael havia um posto de gasolina.Ufa! Estava aberto!! Mas como alegria de pobre dura pouco só tinha gás natural e nosso carro rodava com gasolina. Informaram que havia outro posto mais adiante... Seguimos e este também estava fechado...!! Após 539,7 km percorridos em estradas ermas, cinco postos fechados, um aberto sem gasolina, oito horas de condução, muita neve e barrigas vazias, conseguimos chegar “no cheiro” a San Rafael, onde abastecemos o carro!












A essa altura não sabíamos mais se sentíamos mais fome ou frio, estávamos sim aliviados que tínhamos chegado e como o sol estava se pondo às 19:30, tivemos a sorte de não pegar estrada no escuro. Saltei corajosamente do carro no posto de gasolina enquanto o carro era abastecido e comprei um pacotinho de biscoitos integrais para “enganar” a fome até chegar no hostel. Minha bota (que não era apropriada para a neve) encharcou nesse pequeno percurso e quando cheguei ao albergue fiquei descalça sem pensar duas vezes e subi para o quarto: calefação, calefação, calefação!!

O chuveiro era forte e bem quente, a ducha deu uma reenergizada, seguida de um cochilo e acordamos querendo comer as paredes!! Informamo-nos na recepção onde eram os restaurantes da cidade, ligamos o santo GPS e fomos matar quem estava nos matando. Quase todos os restaurantes da cidade estavam fechados por causa da nevasca, mas encontramos um aberto. Nem lembro o que comemos, lembro só que de entrada vieram uns pães caseiros bem quentinhos que o garçom deve ter se assustado com a velocidade que terminou e trouxe mais!! Um vinho tinto e nem parecia que horas antes a sensação era de fome e frio.

De barriga cheia, não havia melhor programação a não ser dormir no quarto bem quentinho... O que fazer numa cidade fantasma coberta de neve por dois dias??? Aguarde o próximo post...