segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

5 chás para todos os gostos, estações e momentos

Nesta foto: chá de Jasmin

Sábado à noite postei a foto de um chá que eu amo lá no Instagram e como teve uma repercussão grande resolvi trazer o tema aqui pro blog.

Tenho o hábito de beber chá desde pequena e adoro, mesmo quando estou em lugares de climas quentes. 

Os chás além de serem bebidas deliciosas, têm, muitas vezes, propriedades terapêuticas. Chás diferentes requerem ocasioneis igualmente distintas e são tão variados que dificilmente não haverá pelo menos um que lhe agrade.

Difícil dizer quais os meus chás prediletos, mas vou fazer uma pequena lista de alguns que amo e que carregam características únicas e completamente diferentes entre si: um feito de folhas e talos secos; outro de cereais; outro de cascas de frutas; outro de flores e o último de ervas frescas. 

Se você ainda não incorporou este hábito saudável e saboroso à sua rotina pode começar com alguma dessas opções: aposto que pelo menos uma irá agradar... Só não vale acrescentar açúcar, que além de ser nada saudável, irá mascarar completamentechás a sutileza desses iguarias líquidas.

1) Banchá: um clássico para todas as horas. Feito com as folhas e talinhos do famoso "Chá Verde", o Banchá tem sabor mais suave, sendo adequado para qualquer momento do dia. Adapta-se bem à climas diferentes e dá para tomar diariamente sem risco de enjoar. Puro ou associado à outros ingredientes como o shoyu, o umeboshi e o kuzu, pode ser usado terapeuticamente para tratar alguns tipos de dor-de-cabeça e problemas digestivos. 

2) Chá de cereal tostado: postei a receita do chá de cevada tostada em junho de 2014 aqui no blog e comentei que pode ser feito também com arroz integral. Esse é um chá que pode ser ingerido sem restrição, também de sabor suave. Bom para aquecer o corpo em lugares de clima mais frio, trazendo uma sensação de conforto e bem-estar.

3) Chá de casca de abacaxi: esse é um chá cuja base é uma fruta tropical e portanto, ideal para ser tomado em lugares de climas quentes ou no verão. Além de ser ecologicamente correto, por aproveitar a casca do abacaxi (previamente higienizada) é um chá prá lá de refrescante, que pode ser tomado quente ou gelado. Seu sabor pode variar ao ser combinado com alguns ingredientes como: canela em pau, gengibre, cravo, casca de maçã, ameixa seca ou gotas de limão fresco. 



4) Chá de Jasmin: este chá torna-se ainda mais especial quando feito à partir da flor inteira do Jasmin. São bolas secas que em contato com a água quente brotam magicamente no formato de uma flor. Um chá aromático, suave e delicioso. Tão delicado que merece ser servido em porcelanas especiais. Acompanha muito bem sobremesas e lanches durante o dia, sendo perfeito para o clima da primavera.

5) Chá de capim-limão: mais um chá de sabor único, marcante e refrescante. Excelente para lugares quentes e de clima tropical, sendo super aromático.




domingo, 28 de fevereiro de 2016

Educação Musical, Leitura Partilhada e Inglês para bebês

Não sou de assistir TV, mas tenho tentado acompanhar o The Voice Kids (pela internet, pois posso assistir no dia/hora que quiser e não tem comerciais) e estou amando. Acho que qualquer coisa que envolva música me emociona, tanto que já sugeri vários filmes com essa temática aqui no blog (no Tag: Filmes para Beijar o Padeiro).

Nem preciso dizer que Educação Musical é uma das minhas preocupações na criação de meu filho, né? Se você tem esta mesma preocupação, não pode deixar de ler este artigo. http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/como-introduzir-seus-filhos-corretamente-no-universo-da-musica/?inf_contact_key=47736f2ec6bf7f1d44fbb886802baf5dd2eb291b4e10294b505b0b50b8579210

Estava doida para colocar Gui em algum tipo de aula de iniciação musical mas onde moro só à partir dos 5 anos. Fiquei feliz ao ler esse texto e descobrir que intuitivamente ando dando os primeiros passos para a educação musical dele de forma adequada.

Quando era beeeeem pequeno escutava muito Enya. Com menos de um mês era capaz de ficar uns 40 minutos quietinho, prestando atenção à música. Além disso, ficava regendo com os dedinhos, como quem quisesse acompanhar o ritmo da música (preciso achar um vídeo desses no meu backup para postar aqui). Quando está na casa do avô tem o privilégio de escutar bastante violão (meu pai passa o tempo que está em casa tocando). 

Como aqui nem eu e nem meu marido tocamos instrumentos, só nos sobra apelar para CDs, vídeos e canto. Uma coisa que gosto de fazer é colocá-lo para escutar musicas em inglês. 

Como viajamos muito de carro é um dos principais recursos que uso para entretê-lo: cantar. Impressionante como acalma e acho que o fato de ser em inglês ainda ajuda pelo fato de que é um idioma diferente ao que está habituado a escutar. Tenho a impressão que ele fica quietinho tentando decifrar o que estou falando. 

O mesmo ocorre quando leio historinhas para ele em inglês. Presta mais atenção do que quando é em português. Como tenho poucos livros infantis em inglês, pego os que tenho e vou meio que fazendo uma tradução simultânea. O mais importante é a intonação e a dramatização ao contar a história. 

Gosto muito de intercalar com músicas no meio das histórias, por exemplo: se estou lendo uma historinha e surge uma imagem de um pato, faço uma pausa, canto a musiquinha dos "Five Little Ducks", depois continuo com a história. Não é assim que são feitos os musicais e óperas? Enfim, não li isso em lugar nenhum, mas tenho feito e acho que dá certo. Ele se mantém entretido na atividade de leitura partilhada, ela se prolonga e ainda acrescento uma atividade musical na atividade de leitura...

Sobre o inglês, mesmo que o seu inglês não seja fluente e sua pronúncia perfeita, seu bebê não tem senso crítico nenhum para avaliar isso. Acho que vale a pena investir na ideia, é uma maneira, inclusive de treinar o idioma.

É isso aí, espero que tenham gostado desta dica e que funcionem com vocês... Acho uma boa maneira de estimular o gosto pelos livros, treinar o ouvido musical e a percepção de outro idioma. Beijos e bom domingo!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Dasafio - malhando com um bebê: dia 3

Oi gente, vou escrever só mais um pouquinho sobre meu desafio, está bom?



Ontem foi o terceiro dia de malhação com Gui e vou dar uma breve resumida sobre como foram os dois últimos dias.

Na quinta levei-o para nadar à tarde, pois abriu uma turma nova que me disseram que ia estar mais vazia. Tão vazia que ele era o único da aula. Espetacular, pois ele ainda está no período de adaptação. Foi a primeira vez que aceitou ficar um bom tempo com o professor, mesmo assim, fiquei na água com eles. Depois que ele nadou estava tão zen que ficou com a moça da limpeza da academia e eu pude fazer 30 minutos de aula de Balance: uma mistura de alongamento com yoga, bem interessante e minha cara! 

Quando terminou essa aula já era hora de voltar pra casa, pois ele dorme cedo e a rotina dele é sagrada! Sou bem rigorosa com horários de dormir e comer, tanto que já precisei dar a papinha dele na academia ou onde quer que eu esteja. Quando saio de casa e acho que tem risco de estar na rua no horário de alguma refeição, levo a comidinha e dou. 


Ontem o treino foi mais desafiador porque não teve ninguém para ficar com Gui. Nos 10 primeiros minutos de aquecimento no Elipticon ele ficou no carrinho ao meu lado. Depois, quando fui fazer a série de musculação ele ficou pelo chão, em meu colo ou agarrado em minhas pernas. Quando terminei a série fui pular corda e alongar na sala de ginástica que estava vazia, depois parei para dar a papinha dele. Quando terminei, estava começando uma aula de zumba. Me arrisquei, mas só durou uns 20 minutos (melhor que nada, né?) com ele zanzando pela sala. Depois achei que ele já estava cansado e já era a hora de voltar pra casa para o ritual do sono dele (banho, escovar dentes, leitura, mamada...).

É isso aí! Só far, so good! Projeto verão 2017 já começou!! 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Relato: malhando com um bebê


Oi pessoal! Como prometi ontem, o post de hoje vai ser sobre minha decisão de fazer academia levando Gui comigo. 

Como aconteceu? Decidi colocar Gui para fazer natação e que faria musculação na mesma academia enquanto ele estivesse na aula (45 minutos, 3x na semana).

Me inscrevi, fiz avaliação física, tudo direitinho... Quando fui levar Gui pra piscina fui informada de que bebês até 2 anos a mãe precisa entrar na piscina junto. Como assim? Fui bem clara na matrícula de que só estava me inscrevendo porque a única hora que ia poder malhar seria justamente quando Gui estivesse na aulinha de natação. Expliquei a situação e disse que nesse caso ia ser obrigada a cancelar a minha matrícula. 

Foi aí que a proprietária da academia veio tentar me convencer de que era para eu tentar malhar com ele, que outras mães faziam isso, etc. Achei a ideia muito louca, mas quando olhei pro lado o que vi? A mãe de uma bebezinha, que tinha acabado de fazer aula comigo e Gui de natação minutos antes, malhando. A filhinha dela engatinhando pra um lado e pro outro, às vezes o professor tirava de uma zona de risco, às vezes a própria mãe... 

Vendo aquela cena decidi que iria tentar. Voltei no mesmo dia, no turno da tarde, para uma aula experimental. 

Foi assim...
Primeiros 10 minutos: aquecimento no Elipticon com Gui no carrinho ao meu lado.
Série de musculação (curta, pois foi o primeiro dia, apenas três exercícios de perna e mais três de braço): enquanto isso Gui foi passear com a dona da academia.
15 minutos de aeróbico: decidi pular corda e levei Gui comigo para a sala onde tem as aulas. Lá tinham duas mulheres, esperando a próxima aula, que ficaram brincando com ele enquanto eu pulava corda.
Alongamento: fiz com ele me cercando, especialmente agarrado em alguma de minhas pernas.
10 minutos da aula de jump: aí foi mais uma brincadeira para Gui se divertir mesmo. Fiquei pulando na cama elástica com ele no meio. Mas não deixei de queimar umas calorias, não é mesmo?

Pronto! Assim foi o meu primeiro treino... Deu super certo, hein?! Vamos ver como serão os próximos!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Relatos de uma mãe full-time


Bom dia! Decidi que só vou escrever sobre meu início na academia, com Gui à tira-colo, 
amanhã. Achei que deveria escrever um post introdutório antes, resumindo um pouco o contexto de minha vida... Vamos lá! 

Acho que já comentei aqui, mas sou dessas mães que nunca teve babá, enfermeira, técnica de enfermagem, folguista... Também nunca tinha tido contato próximo com bebês e encarei a maternidade na cara e na coragem.

Quando Gui nasceu estava na casa dos meus pais (que é grande o suficiente para eles não escutarem nada, mesmo que o bebê chore no seu volume mais alto, durante horas na madrugada) e quatro dias depois meu marido precisou voltar para Belo Horizonte para trabalhar. Lá estava eu e um bebê: com alguma ajuda pela manhã (durante o primeiro mês minha mãe só trabalhava à tarde), pouca ajuda à tarde (quando aparecia alguma visita talentosa com bebês) e nenhuma ajuda nas noites e madrugadas.

Sobrevivi sem nenhum trauma. Para falar a verdade, não acho que tenha sido nenhum bicho de sete cabeças. 

Quando Gui fez 3 meses voltei para BH e uma tia foi comigo e me deu uma help nos 5 primeiros dias... Afinal, estava retornando para uma casa que tinha deixado 5 meses antes e agora ainda com um bebê no pedaço! Lá o maridão saia para trabalhar cedo e só voltava quando o bebê já estava dormindo (até hoje é assim), mas graças a Deus tinha empregada em casa de segunda à sexta que arrumava, limpava, cozinhava, lavava e passava (hoje só tenho diarista 2x na semana). Ou seja, meu trabalho era só cuidar de Gui. 

Ah! Um detalhe: Na casa de meus pais tinha empregada apenas no primeiro mês, depois ela pegou uma doença contagiosa, entrou numa licença interminável e a casa passou a ter uma diarista que ia duas vezes na semana.

No período que passei em Salvador, depois que Gui completou 2 meses, comecei a sair diariamente com ele pelo bairro. Algumas vezes com ele no sling e outras vezes no carrinho. Essa foi a única atividade física que fiz até os três meses.

Em Minas, mantive o hábito de caminhar pelo condomínio (lindo e super agradável) com ele no colo ou no sling também diariamente. Era até uma maneira de espairecer, sair do confinamento do apartamento de apenas 70m2 que vivia na época. 

Acho que Gui foi criando gosto por passeios desde bem cedo, pois a mamãe aqui nunca aguentou passar o dia em casa. Ele sempre ficou numa felicidade, desde pequenininho quando percebia que ia sair, incrível! Para completar: como nunca tive com quem deixá-lo, estando fora de Salvador, levava-o para todos os lugares que precisasse ir: mercado, cartório...

Quando Gui completou 6 meses mudamos pro Mato Grosso e a história continuou a mesma... Eu sem ter com quem deixá-lo, levando-o comigo para todos os lugares e sempre procurando fazer algum passeio pra sair um pouco de casa e respirar novos ares. O problema desta primeira cidade onde morei no MT, Rondonópolis, era que o sol era escaldante e só dava para sair com ele de carrinho no fim da tarde. Durante o dia a única opção era o shopping que tem um pseudo-ar-condicionado e sombra. 

Desde que nasceu só saí três vezes a lazer sem ele. Uma vez para ir a um casamento em Salvador (meu recorde longe dele: 5 horas), outra vez para participar de um amigo oculto em Rondonópolis e recentemente para ir ao chá de fraldas de uma amiga. Fora isso, saí outras poucas vezes em Salvador para ir à médicos e/ou resolver pequenas coisas na rua. Posso dizer que está sendo uma maternagem bastante INTENSA!

Semana passada Gui completou um ano de vida e eu um ano de sedentarismo. Isso porque na gestação as atividades foram super light: yoga e caminhadas. 

O que aconteceu nesse último ano que não me permitiu nem pensar em fazer outra atividade, além de caminhadas, foi que com tantas mudanças mal consegui estabelecer uma rotina para mim e para o bebê em cada um desses lugares que morei. Além disso, o fato de não ter com quem deixar Gui sempre funcionou como um freio. Entretanto, essa é minha realidade hoje e será por muito tempo. Por isso, decidi voltar malhar levando-o junto comigo! 

Será que estou fora de forma? Risos!!!

Retorno amanhã contando tudo sobre essa minha nova aventura como mãe! Sim, porque uma atividade simples como frequentar uma academia, vira uma verdadeira aventura quando é preciso levar um bebê junto!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

12 opções de sucos saudáveis para quando não existe a possibilidade de tomar um suco natural da fruta

Claro que o ideal é tomar sucos frescos da fruta. Mas, nem sempre é possível e por isso vale a pena ter alguns recursos industrializados. O que não vale é tomar a refresco de saquinho (em pó), refrigerante e esses sucos pseudo-saudáveis, que contém percentuais ínfimos de fruta e o resto de açúcar, corantes e conservantes. Por isso, é sempre bom ficar de olho no rótulo.

Vou listar aqui alguns dos meus favoritos. 

1) Uma opção intermediária entre suco natural e suco industrializado são os sucos feitos de polpas de frutas congeladas. Algumas vezes, quando está na estação de alguma fruta, não consigo dar conta de comê-las antes que estraguem e congelo suas polpas (em pedaços). Duas frutas que acontece isso com frequência é manga e abacate, pois pessoas próximas minhas lá em Salvador tem pés dessas frutas nos seus quintais e mandam um monte lá para casa. Aí guardo aqueles potes no freezer e quando quero bato com água e pronto. A depender da quantidade de água que coloque fica até parecendo um sorvete: uma delícia!


2) Outra opção são as polpas de frutas congeladas comercializadas geralmente em saquinhos de 100ml. O que faço muitas vezes é misturá-las à ingredientes frescos, por exemplo: polpa de goiaba com banana; polpa de açaí com banana; polpa de abacaxi com hortelã fresco; polpa de frutas vermelhas com suco de laranja; polpa de morango com laranja... Ou simplesmente faço o suco da polpa e bato somente com água (açúcar nem pensar). Além das que listei acima, gosto muito das polpa de tangerina, caju, cajá e manga... Na verdade, depende onde esteja. No nordeste as polpas são melhores (e bem mais baratas) do que aqui no Oeste e lá no Sudeste. Mais variedade e mais saborosas (por exemplo, encontra-se polpa de pinha no Nordeste, inexistente em qualquer outra parte do país e uma delícia). Mas como não moro mais no nordeste há algum tempo me satisfaço com o que encontro por aqui...


3) Suco Natural One: sem adição de açúcar (com exceção do suco de limão e talvez mais algum outro, por isso, verifique sempre o rótulo) é um suco que é vendido refrigerado e por isso me passa a ideia de ser algo mais natural mesmo. Além disso, uma vez comprei um que estava com o sabor estranho. Estava dentro do prazo de validade, mas não deve ter sido armazenado direito e por isso estragou. Bom sinal. Se estraga e é perecível é sinal de que sua conservação é feita através de métodos naturais, como a pasteurização e adição de ácidos cítricos, como o limão, por exemplo. Não provei todos os sabores, mas gosto muito do suco de maçã. Tem um que vende numa caixa de papelão, contém quatro litros e uma torneirinha, cujo custo benefício é excelente. 

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4) Sucos do bem. Outra opção de suco sem açúcar e conservantes presente no mercado. Por ter um prazo de validade longo e não ser vendido refrigerado desconfio um pouco dessa marca, mas já comprei algumas vezes. 

5) Suco Green Day: Esta linha também não é refrigerada e tem um prazo de validade longo, assim como os sucos do bem. Não provei todos os sabores, acho que somente o de maçã e o de maçã com pera e achei o gosto sofrível. Mas, como paladar é algo variável, você pode gostar...


6) Suco de maçã da Yakult. Esse é bem antigo, desde à minha infância que está no mercado. Também não contém nem açúcar e nem conservantes. O legal dele é a praticidade, pois vem naquelas embalagens de 200ml com canudinho. Ótimo para levar para picnics, churrascos e eventos fora de casa. Eu levava sempre quando tinha churrasco lá no clube em Rondonópolis, onde o esquema era cada um levar aquilo que iria consumir. Ele é saboroso e seu custo/benefício é bem melhor do que os sucos de 200ml das outras marcas (do bem, Green Day e Natural One), geralmente custa menos de R$2,00 cada unidade.


7) Sucos de maçã engarrafados Rossoni ou São Miguel. Acho esses os mais saboroso de todos, porém não são tão fáceis de achar e são bem mais caros que as opções de sucos de maçã acima. 


8) Sucos da marca Carrefour. Nunca vi aqui no Brasil, até porque nunca morei numa cidade que tivesse Carrefour, mas quando morei na Espanha comprava suco de caixinha de 1L, Lembro que não era caro e era simplesmente delicioso! Então, se você está de viagem marcada ou mora fora: fica a dica!

9) Naked. E já que falei em viagens, não posso deixar de comentar a linha Naked. Uma enorme variedade de sucos sem açúcar que você encontra em qualquer loja de conveniência, farmácia ou delicatessem nos EUA. Deliciosos!


10) Cajuína. Ok, chega de viajar e vamos falar de uma bebida BEEEEM brasileira. Esse é um produto típico do norte/nordeste, mas pode ser encontrada no Brasil nos supermercados Extra. Fora disso nunca vi em outro lugar. Acho que de todos esse é o meu favorito, mas está ficando cada vez mais raro e caro, então não faz parte do meu cotidiano como fez na infância (minha mãe comprava caixas de cajuína).


11) Suco de uva concentrado. Existem diversas marcas presentes no mercado, gosto de escolher sempre as que não contêm nem açúcar, sem conservantes e de preferência orgânicos. A minha marca favorita é o Aliança que produz sucos de uva: tinto, rosê e branco e ainda são orgânicos. 


Outra marca muito boa é o Casa da Madeira. 

Quando não encontro essas, compro das marcas: Sinuelo, Campo Largo e atualmente um de produção local daqui do MT, Melina. Nenhum desses três é orgânico, mas pelo menos não contêm nem açúcar e nem conservantes.

12) Em Minas, frequentemente os restaurantes (e principalmente os pares) não ofereciam nenhuma destas opções e menos ainda sucos frescos ou de polpa. Era terrível. Acho que é por isso que o pessoal lá é tão cervejeiro: quem decide deixar de tomar refrigerante não encontra praticamente outra opção além de água e cerveja. O que fazia muito nos tempos que morei em BH era pedir água com gás e um copinho daqueles de cachaça com sumo de limão. Para uns é azedo demais, eu pessoalmente adoro. Nada contra água, mas é meio sem graça sair e beber só agua, especialmente quando todo mundo na mesa está bebendo algo (normalmente alcoólico). 

10 dicas para seu filho optar por lanches mais saudáveis


1) Não dê opções que não sejam saudáveis. Simples assim! Na casa dos meus pais era deste jeito e em minha casa também é: você pode até querer comer uma "gordice", mas vai procurar, procurar e desistir, pois não irá encontrar nada.

2) Dê o exemplo! Como você pode querer que seu filho não queira comer doces ou tomar refrigerantes se ele lhe vê (ou alguém dentro de casa) com esse hábito? 

3) Converse sobre o motivo de suas escolhas. Explique porque não bebe refrigerante, porque não compra bolachas recheadas... Mostre na rua a quantidade de pessoas obesas por todas as partes, busque vídeos, textos... Claro que sempre adequando o diálogo à maturidade e capacidade de compreensão do seu filho. 

4) Entenda a diferença de regra e exceção. Exceção é a festa de aniversário, é o dia na semana que vai para a casa da avó... Regra é aquilo que acontece rotineiramente. Mesmo assim, não impede que solicite a esta avó que procure oferecer opções mais saudáveis. Encher o neto de porcaria (envenená-lo) está longe de ser uma prova de amor, pelo contrário... Não impede também que você ofereça uma refeição antes do seu filho ir a um aniversário: se ele estiver com fome comerá 10 brigadeiros, se estiver de barriga cheia na festa, poderá se satisfazer com apenas um ou nenhum.

5) Se seu filho tem facilidade em comprar besteiras na porta da escola, regre a mesada! Eu nunca recebi dinheiro "pro lanche". Tinha à minha disposição uma geladeira e dispensa repletos de opções saudáveis para levar para escola. Quando levava dinheiro pro colégio era para tirar Xerox e sempre tive que prestar contas. Aliás, fazer seu filho prestar contas e procurar se informar sobre com o que gasta sua mesada também é interessante. Se é você quem dá o dinheiro, tem todo o direito de cobrar uma prestação de contas...

6) Não deixe seu filho ir à escola em jejum. Ofereça-o um desjejum reforçado, assim ele não terá uma fome de leão na hora do lanche e ficará satisfeito com algo leve e saudável. Lembro de colegas comendo hambúrgueres gordurosos na porta da escola, umas nove da manhã... Vamos combinar que uma pessoa que comeu um café reforçado 6:30 não tem vontade de comer um hambúrguer às 9:00?

7) Seja criativo! Todo mundo adora novidades, seu filho não é diferente! Variedade é um dos melhores temperos que existem. Se todo dia encontrar as mesmas opções a chance de ter tédio alimentar e desejar novidades fora de casa serão maiores.

8) Facilite, incentive... Lembro que quando era adolescente duas frutas que comia com frequência eram tangerina e banana, pela facilidade de comê-las. Maçã também é super prática, mas nunca fui fã. O que ADORAVA mesmo era quando chegava faminta da escola e encontrava uma salada de frutas, rodelas de abacaxi ou um melão ou melancia picadinhos, prontos para espetar um garfo e comer. Sim, deixar as frutas "no ponto" ajudam muito para que seu filho opte por elas. 

9) Faça psedo-gordices de vez em quando. Prepare picolés ou sacolés de suco de frutas; gelatinas caseiras (de preferência com alga agar-agar); salgados de massa integral e recheios saudáveis; bolos integrais; smoothies; sanduíches; hambúrgueres vegetais caseiros; pipoca... 

10) Cuide da aparência e da organização. Comemos também com os olhos e tudo interfere para que tenhamos maior ou menor prazer em comer no ambiente doméstico. Mantenha a cozinha, a dispensa e a geladeira limpas e organizadas; ponha uma mesa com esmero, incentivando sempre seu filho à sentar para comer; prepare pratos e lanches com capricho. Enfim, todo mundo gosta de se sentir amado e alimentar é uma maneira de demonstrar afeto e cuidado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Por que não devemos usar sapatos em casa?

Acabei de ler esse texto  http://www.curapelanatureza.com.br/post/02/2016/nao-devemos-usar-sapatos-dentro-de-casa-nunca-aqui-esta-o-porque   super esclarecedor sobre o hábito de não usar sapatos (que trazem as sujeiras da rua) em casa. Recomendo a leitura! 

A primeira vez que vi esse hábito foi há uns 10 anos quando minha irmã casou-se com um descendente de japoneses. Quando tive a minha própria casa resolvi adotar e agora como mãe, estou tentando incorporar este hábito à casa de meus pais. 

No início não é fácil, especialmente para quem se acostumou a vida inteira a entrar e sair de casa de sapatos. É preciso se reeducar, como em qualquer mudança de hábito.

Além disso, tem quem alegue não gostar de ficar descalço. Neste caso, a minha dica é que se eleja um chinelo para ser exclusivo para uso doméstico e assim como o chão da casa que é sempre varrido, lave sempre esse chinelo.

Tenho um banquinho na entrada de casa para calçar sapatos e uma sapateira, na área de serviço, onde deixo os sapatos de uso mais frequente.

Na casa de meus pais, eles colocaram numa gaveta, num móvel na entrada, meia dúzia de chinelos para as visitas calçarem, nesta minha última estadia por lá. Gui engatinhando pela casa, eu acostumada há anos a não usar sapatos em casa, acabei convencendo-os a tomar essa atitude. Minha mãe rapidamente se enquadrou (ela é bem metódica e disciplinada e eu, graças a Deus, puxei isso dela). Já meu pai... TODO SANTO DIA, durante os quase dois meses que passei na casa deles, esquecia!! Poucos foram os dias que não precisei chamar a atenção dele e APOSTO que depois que fui embora já voltaram aos hábitos antigos. Espero que leiam esse texto e se convençam de uma vez por todas!

Eu estou tão acostumada que hoje me incomoda se alguém entra aqui em casa de sapato. Não tenho o menor pudor em pedir, a quem quer que seja, para tirar os sapatos antes de entrar. Assim foi a festinha de Gui: todos brincando no chão de pés descalços! 



Que tal o look da família na foto? Vestidos e descalços!!! 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Educação nutricional: como fazer um bebê se comportar à mesa para comer com tranquilidade


Ser responsável pela educação nutricional de um bebê, desde a primeira papinha é simplesmente fantástico! 

Para falar a verdade, acredito que a educação nutricional começa desde a gestação. Já li estudos que dizem que a assimilação do paladar está relacionado com os hábitos da mãe, sem contar em toda experiência visual que o bebê tem, antes de começar a comer, observando as pessoas que lhe cercam.

Durante minha gestação uma das minhas prioridades foi não comer doces. Acho que durante toda a gestação comi apenas duas colheradas de sorvete em dias muito quentes (roubei do meu marido que ama sorvete).

Desde que meu filho é bem pequeno, antes de ter um mês de vida, criei o hábito de trazê-lo à mesa, no carrinho, na hora das refeições. No começo às vezes ele chorava, eu comia um pouco mais rápido, mas mantinha a rotina de trazê-lo à mesa diariamente.

Em pouco tempo ele incorporou o hábito e passou a se comportar super bem enquanto a família comia: sem atrativos como TV ou brinquedos, apenas observando o movimento à mesa. A única coisa que fazia, no início, era colocar uma música suave, na maioria das vezes Enya, para ajudar a entretê-lo e mantentê-lo calmo.

Acredito que essa atitude tenha trazido ótimos benefícios em minha rotina e também quando chegou o momento de sua introdução alimentar. Eu nunca precisei esperá-lo dormir para comer e nunca precisei que alguém ficasse com ele para eu comer ou revezar a hora da refeição com quem quer que fosse. Quando chegava a hora das refeições eu simplesmente trazia-o à mesa e fazia com que participasse do ritual alimentar. 

Sempre que estava com pessoas fora do núcleo familiar elas diziam: "Deixe que eu fico com o bebê enquanto você come". Quando respondia que não precisava e elas constatavam que ele ficava comportado mesmo isso causava bastante espanto (ainda causa).

O que as pessoas precisam entender é que isso não nenhuma mágica. Não foi de um dia pro outro que decidi levá-lo a um restaurante e ele se comportou. Este foi um hábito semeado desde logo que nasceu e que colho os frutos até hoje. Sempre prezei muito os momentos de minhas refeições e não tem preço comer com tranquilidade: seja em casa ou na rua.

É isso aí! Fica a dica!! Nunca é tarde para começar, mas claro que quanto antes melhor. Meu filho já tem um ano e nunca me deu trabalho à mesa: seja para comer ou me acompanhando às refeições. Nunca tive babá ou quem ficasse com ele, então precisa estar comigo o tempo todo... Precisou aprender desde cedo que nem toda hora posso lhe dar atenção exclusiva e ficar brincando com ele e que precisa se comportar... Como a refeição é uma rotina que se repete diariamente na vida de todo mundo, é uma excelente maneira de ensinar essa distinção entre o momento da brincadeira e o momento de ficar comportado.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Festa infantil vegana e sem brigadeiro

Sou do tempo em que festa era algo caseiro. Reunia-se a família e amigos, dividia-se as tarefas e preparava-se tudo de forma artesanal. Tenho essa recordação de minha infância e desde que começou essa onda de mega produções e contratar buffets para tudo, acho super estranho.

Ontem fiz um lanche para celebrar o primeiro ano de Gui aqui em casa. Coisa pequena: umas 10 crianças e uns 15 adultos. Decidi que ia fazer na quarta-feira de tarde: ou seja, tive 48 horas para planejar e organizar tudo. Ficou ótimo e deu super certo. Foi assim...



Quarta, conversando com duas amigas, comentei que Gui ia fazer um ano na sexta, mas que não tinha planejado nada. Aí uma delas me disse que o filho tinha uma roupinha de palhaço linda e que poderia me emprestar. Fomos numa loja de festas: compramos uns enfeites para colocar na parede, umas bolas, forminhas, pratinhos e copinhos descartáveis... 


De noite preparei um convitinho virtual e mandei no grupo das amigas aqui da cidade. Três delas se ofereceram para ajudar... Outras duas me ofereceram jarras de suco emprestadas (só tenho uma de vidro) e outra me emprestou um pedestal pro bolo. Pronto! Já tinha tudo que precisava agora era só botar a mão na massa.

Na quinta de manhã fui ao mercado e comprei tudo que precisava (enquanto isso a diarista deu um grau na casa). De tarde me ajudou com a salada de frutas: higienizando e picando tudo. Deixou a melancia toda picada numa vasilha, sem sementes, para no outro dia só bater o suco. Uma amiga ficou duas horinhas de tarde aqui entretendo meu filho: foi o tempo de eu preparar a torta de banana e orientar a diarista a fazer os pãezinhos e depois enrolamos juntas todos os pãezinhos (uns 300). Depois que Gui dormiu fiz o bolo de cenoura. 

Na sexta feira de manhã mantive nossa rotina de sempre: desjejum, lanche, natação, soneca, almoço... Umas 13:30 chegaram duas amigas. Ficaram com Gui enquanto preparava as caldas do bolo e da torta, depois me ajudaram com a pipoca, os sucos e a decoração. Às dezesseis horas estava tudo prontinho! Simples assim! Sem estresse, sem grandes investimentos, sem sobrecarregar ninguém...

Claro que o cardápio foi natureba, tudo 100% vegano. Não que seja vegana, mas a feira que vende ovos caipiras é só nas terças, sextas e domingos e não tinha ovos em casa. Laticínios eu já não tenho o costume de usar mesmo...
Cardápio:
Pães de polvilho, batata doce e orégano (depois coloco o link: já postei essa receita aqui no blog);
Salada de frutas;
Pipoca;
Torta de banana;
Bolo de cenoura com calda de cacau;
Suco de melancia;
Suco de laranja com mamão.

Tudo simples, pratico, saboroso e saudável. A criançada se divertiu e o menu natureba foi super aprovado. Sim, existe festa infantil sem brigadeiro. Não, isso não causa nenhum tipo de trauma. Afinal de contas, como sempre digo: criança feliz é criança saudável.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Aniversário de filho é também aniversário de mãe!


Hoje é um grande dia! Hoje faço aniversário junto com meu filho. Ele completa um ano de vida e eu completo um ano como mãe.

Para celebrar esse marco em minha vida tomei uma decisão: compartilhar essa fantástica experiência do mundo da maternagem com vocês. 

Lembra quando falei que Fevereiro era mês de novidade no blog? Era essa a novidade. O que para muita gente é super comum e fácil: tirar e compartilhar selfies e fotos de bebês, para mim está sendo um aprendizado. Sempre mantive uma postura um pouco reservada em relação à minha vida pessoal por aqui, mas diante de tanta ajuda e inspiração que já obtive lendo experiências de outras mães em outros blogs, resolvi fazer um pouco disso também. 

Não significa que irei abandonar outros temas, afinal, não só de maternar vive uma mãe. Apesar de que no meu caso: sem empregada (somente diarista para me ajudar com a casa 2x na semana), sem babá, sem creche e longe da família, as tarefas maternas ocupam quase todas as minhas horas. Mesmo assim, ainda acho que estou no lucro, pois sei que muitas mulheres têm a mesma vida que eu, sem nenhuma ajuda com os serviços domésticos, mais de um filho e se viram nos 30 para dar conta de tudo. Não deve ser fácil, admiro profundamente e agradeço todos os dias pela ajuda que recebo.

Considero-me uma privilegiada quando me perguntam minha profissão e respondo: arquiteta e nutricionista, mas atualmente mãe! Ainda realizo trabalhos na área da nutrição, mas nas horas vagas e não como uma jornada de trabalho que consome meu tempo à ponto de precisar terceirizar a criação do meu filho.

A maternidade antigamente era uma missão dada às mulheres, sem muitas opções de escolha. No mundo moderno é quase o contrário: poucas mulheres podem fazer a escolha que eu fiz: ser mãe full time e trabalhar somente nas horas vagas.

Por quanto tempo? Esta é uma pergunta eternamente sem resposta em minha vida! Não sei o prazo de nada. Por isso escolhi viver intensa e completamente cada dia. Beijar o padeiro! 

Espero que estejam gostando da novidade temática, agora com mais ênfase do que nunca. Espero ser útil para tantas mães, que como eu, vivem buscando referências, na tentativa de entender os filhos que chegam para nós sem manual de instruções. 

Vou compartilhar minha rotina (mesmo quando estou fora da rotina) nesta missão interminável. Compartilharei episódios interessantes e me colocarei à disposição para ajudar outras aprendizes a mamãe como eu a Beijarem o Padeiro exercendo suas maternagens dia-após-dia! 

É isso aí! Mais uma vez, grata pelo carinho, mensagens e incentivo de vocês! 

P.S.: Vou ficar devendo uma foto nossa nesse post... Pretendo pedir para alguém tirar hoje mais tarde.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Dicas para controlar a compulsão por doces



Ontem uma amiga estava comentando que o maior desafio de sua dieta era conter a sua compulsão por doces e pedindo dicas para resolver esta questão.

Já falei em outros posts sobre como o açúcar tem efeitos altamente viciantes e como requer uma dose extra de esforço para conseguir eliminá-lo especialmente porque está presente em praticamente todos os produtos industrializados. 

Hoje vou me ater apenas em como conter a compulsão por doces contendo açúcar. O primeiro passo é acrescentando à feira alimentos naturais de paladar adocicado, a exemplo das frutas secas. Mas não precisa abusar delas: basta comer poucas unidades quando bater aquela vontade de comer um doce. Pode ser ameixa, tâmara, damasco, uva-passa, figo e outros.

Outra dica interessante é escovar os dentes logo após as refeições. Estar com a sensação de boca limpinha e gostinho de pasta de dentes inibe não somente os doces como também de ficar beliscando comidinhas em geral. 

Por fim, se você tem muita compulsão por doces, talvez seja interessante averiguar como andam as suas taxas de zinco. A deficiência deste elemento no organismo está intimamente ligado ao desejo por carboidratos de alto índice glicêmico, sendo o maior exemplo o açúcar. 

Mas afinal, o que é o zinco? Trata-se de um micronutriente que representa o segundo elemento-traço mais abundante do corpo humano (cerca de 2g), perdendo apenas para o ferro. Ele participa da síntese e da degradação de todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) e é absorvido principalmente no intestino delgado, auxiliado pela presença de glicose. 

Além de observar a ingestão deste micronutriente é importante levar em consideração que existem três principais fatores que interferem em sua biodisponibilidade, reduzindo a sua absorção: a presença de fitatos (falei sobre eles neste post); baixos teores de proteína dietéticas e excesso de ferro. 

Suas principais fontes alimentares são: ostras; camarão; carnes em geral; gérmen de trigo; grãos integrais (em especial as leguminosas/feijões); castanhas e sementes oleaginosas (em especial as sementes de abóbora); cereais; legumes e tubérculos. 

É isso aí! Espero ter ajudado e boa sorte na guerra contra o açúcar. Eu penei para me livrar deste vício. Vejam meu depoimento pessoal neste texto

Fonte: COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. Barueri: Manole, 4 ed., 2012. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Programação para famílias em Cuiabá

Existe coisa melhor que viajar para um lugar novo com alguém que conheça bem o local? 

Assim foi o meu final de semana em Cuiabá. Preciso dizer que a cidade me surpreendeu?

Depois de longas horas na estrada, chegamos sábado e fomos direto para um restaurante excelente de comida típica da região, o Okada Peixaria. Para a minha alegria, comida típica lá é peixe de água doce. Amo! Difícil dizer o melhor: Matrinxã, Pintado, Pacu, Pirarucu... O menu neste dia foi Matrinxã assado e mojica de Pintado (um ensopado com mandioca, típico daqui). Os pratos acompanham o bom e velho arroz com pirão. Além do espaço aconchegante e ótimo atendimento, o Okada tem um espaço kids, alegria da criançada.



De noite fomos a um aniversário de um ano e mais farra pros bebês. Um evento social de vez em quando não faz mal a ninguém...

Domingo foi um dia intenso, cheio de programações para pais e filhos. A mamãe arq/nutri adorou. Começamos com um passeio numa loja de decoração (estilo Tok Stok, Etna) chamada Todimo. Como estou montando casa nova, faltavam umas coisinhas, e nada como fazer compras numa capital, não é mesmo? Lá também tem espaço kids (uma febre no Mato Grosso todo), mas nem fomos, pois quando terminamos nosso passeio/compras já era perto da hora de almoçar, então fomos direto pro restaurante.

Esse foi a maior surpresa de todas! Um rodízio de peixes de rio. Inédito em minha vida! Um dos melhores restaurantes que já fui na vida. Pra ficar ainda melhor: espaço kids novinho, com monitora e tudo! Chegamos 12:00 e saímos 15:30! Comida boa, atendimento excelente e diversão para as crianças. Para que melhor?! Ah!! Quase esqueço de dizer o nome: Lelis Peixaria: imperdível para quem gosta de peixe!


Quando saímos o plano era irmos para um parque de rua, Parque Mãe Bonifácia (passamos de carro, pareceu ser excelente), mas infelizmente estava chovendo, então só sobrou uma opção: o shopping Center novo de lá: Shopping Pantanal. Muito bom! Não resisti e comprei um sapato: voltando a usar saltos e saias aos poucos (um de cada vez: ou saia com sapatilha ou salto com short...). Saia e salto já é ostentação! Calça, nesse calor do MT é quase inimaginável. 

Para fechar o dia fomos na Padaria Moinho, onde pude comprar uns itens gastronômicos diferenciados e fizemos um lanche com os bebês antes de voltarmos pro hotel (neste dia meu baby comeu sushi pela primeira vez: tema de um Post recente aqui no blog).

Epa! Não acabou por aí: no hotel ainda rolou banho de banheira que Gui ama e acha que é uma piscina! De quebra ainda ajudou a relaxar para dar aquela capotada!

É ou não é uma cidade surpreendente? Fica a dica para os pais que estão pensando em fazer uma viagem diferente com os filhos. Quando acharem uma passagem barata, ótima opção: Cuiabá! Dá para passar uns dois dias na capital, depois ir para Jaciara, Chapada dos Guimarães, Nobres... Muitas opções de passeios: diversão garantida para toda a família! 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Amamentação: momento sagrado

Claro que não tenho nenhuma foto minha para descrever o momento do texto. Amamentar Gui numa piscina de bolinhas (só tinha eu e ele no parque) foi uma experiência única e relaxante. Ele dormiu aí nesse aconchego gostoso e eu dei uma boa relaxada...

Ontem cheguei tarde de viagem com o bebê dormindo a sono solto no carro, que estava cheio de coisas. 

Falei pro meu marido: vamos tirar tudo e quero mantê-lo dormindo no bebê conforto, pois quero tomar um banho antes de amamentá-lo e colocá-lo no berço. Sabia que acabaria acordando quando tirasse do carro, especialmente porque ia ter que trocar a fralda.  

Ele achou aquilo tudo deveras complicado! Porque não simplesmente chegar logo, amamentar o bebê, para depois tomar um banho, enquanto ele desarrumava o carro?

Para nós, mamíferas, tudo isso é mais intuitivo, para os homens não. Então, calmamente expliquei que mesmo após quase um ano, amamentar ainda é algo sagrado. Gosto de estar limpinha para pegar meu bebê no colo, neste ritual tão íntimo. 

Todas as noites tenho um encontro impagável com meu filho. Só eu e ele, ambos limpinhos, no quarto escuro. Ele começa ávido e termina completamente entregue, desmaiado em meus braços. Eu, por outro lado, relaxo, esqueço do mundo. 

Poucas foram às vezes (acho que somente umas 3x) que tinha algo marcado ou alguém me esperando para após esse ritual. Não gosto! Gosto de entrar para colocar meu bebê para dormir sem pressa: se tiver que ficar uma hora ou mais, não importa. Logo ele estará grande, terei que desmamar e tenho certeza que sentirei muitas saudades desse delicioso momento de cumplicidade total.