quarta-feira, 28 de março de 2012

A Diversidade: Bem vindo ao Beijo no Padeiro


Como já comentei em posts anteriores, sou uma pessoa bem eclética, com inúmeros gostos e isso reflete em minhas amizades e atividades. Tenho amigos de todas as tribos, etnias, culturas e gostos diferentes. Já conversei com pessoas que parecem precisar de uma super identificação para andar com outras. Eu sinceramente não acredito nisso. Acho que é um bom caminho para a estagnação, isso sim. Primeiro, acho que como ninguém é igual a ninguém, as pessoas irão sempre divergir em pontos. Logo, não há porque buscar uma super identificação entre amizades. Além disso, acredito demais na diversidade. É ela que traz o embate, que faz a gente questionar e ter a possibilidade de conhecer e entender outros pontos de vista.

Então, se você gosta de Rock é essencial andar com pagodeiros, sambistas e frequentadores de raves. Só assim entenderá o que passa pela cabeça dessas pessoas e porque elas têm determinados gostos. O mais importante: saberá respeitar as suas individualidades e buscar o de melhor (no seu ponto de vista) que elas têm para lhe oferecer. Afinal, todo mundo que cruza nosso caminho e tudo que nos acontece é acréscimo em nossas vidas. O mesmo se repete quando o assunto é alimentação, viagens, estilo de vida, lazer, esportes, trabalho e muitos outros. Tem coisa mais chata do que uma mesa só de advogados que só falam de casos do trabalho, leis e repetem mais do mesmo que viram o dia inteiro? É o que sempre acontece quando se reúnem pessoas com o mesmo interesse. De vez em quando é interessante, mas tem gente que parece que roda em círculos. Como diria Renato Russo: que Tédio!!

Para mim não tem nada melhor do que eventos que reúnam pessoas bem ecléticas e que possibilitem uma interação entre elas. Existe coisa mais rica do que a diversidade?? Acho que de todas as minhas paixões a maior são as pessoas. Sou simplesmente fascinada por conhecer pessoas diferentes, trocar ideias e experiências na tentativa de entender a sociedade e a mente humana. Talvez por esse motivo esse blog seja uma miscelânea de tantas ideias, reflete a minha personalidade. Alguém que procura expandir a mente e está sempre aberta a novos conceitos e experiências.

Se você também ama a diversidade, bem vindo ao Beijo no Padeiro! Espero que se sinta em casa aqui e à vontade para propor, sugerir, opinar, reclamar, elogiar, acrescentar e fazer crescer esse espaço de ideias diversas!

Para a Nossa Alegria


Confesso que a primeira vez que vi esse vídeo (recebi por e-mail) fiquei indignada, não peguei o espírito da coisa e achei uma ofensa aos meus ouvidos. Alguns dias depois ele começou a aparecer na minha página do facebook e resolvi dar uma segunda chance. Foi o suficiente para ver e rever e cair na gargalhada! Que trio mais Beijo no Padeiro!! Simplesmente deram um ótimo motivo para o brasileiro dar boas risadas essa semana. Na rua não se escuta outra coisa, a frase caiu na boca do povo: PARA A NOSSA ALEGRIA!!!


terça-feira, 27 de março de 2012

Delícia de Arroz


Hoje preparei um arroz delicioso para o café da manhã, na hora fiquei com preguiça de fotografar e acabei achando pela web uma imagem super parecida com o resultado final. É uma ótima opção para o desjejum a base de um carboidrato complexo, para obter todos aqueles benefícios do consumo de alimentos com baixo índice glicêmico que expliquei no texto: O Mito do Carboidrato. Receita abaixo. (http://www.beijonopadeiro.com/2011/09/o-mito-do-carboidrato.html)

Ingredientes:
1 xícara de arroz integral
4 xícaras de água
8 ameixas secas
2 colheres de sopa de Uva-Passa
4 bananas secas picadas (2cm)
2 pedaços de canela em pau
2 colheres de sobremesa de geléia de frutas vermelhas 100% Fruit ou malte de arroz

Preparo (rendimento: 2 porções):
Deixa tudo de molho de véspera na geladeira, já dentro da panela que vai cozinhar. No dia seguinte, põe para ferver em fogo alto. Quando estiver fervendo, abaixa o fogo e deixa cozinhar até ficar bem integrado e o arroz macio. Como o arroz ficou de molho de véspera, ele vai cozinhar rápido.
Outra opção é fazer com algum arroz que já esteja pronto na geladeira, aí é o mesmo procedimento, só que com a metade da água.
Obs.: A geleia ou o malte de arroz, são acrescentados só na hora do cozimento, são os únicos ingredientes que não ficam de molho de véspera.

P.S.: Essa receita fica ainda mais gostosa com aveia em grão, mas como ela é mais difícil de encontrar, adaptei com o arroz integral.

Bom Apetite!

domingo, 25 de março de 2012

Esmurrando o Padeiro em Alto Estilo


Ainda no clima de Raul Seixas, ele compôs duas músicas no astral MURRO NO PADEIRO imbatíveis. Nos dias que estou queixosa da vida me sinto tão compreendida escutando-as... AMO!!! 



Paixão pelo Rock


Não me recordo de quando comecei a gostar de rock. Lembro que na época do vinil já adorava o Pluft Plaft Zum, o “disco das vacas” e o “disco do arco-íris” (era assim que chamava o Atom Heart Mother e o Dark Side of the Moon, ambos do Pink Floyd). Isso tem muito tempo, pois o primeiro aparelho de CD chegou a minha casa quando eu tinha entre 6 e 7 anos. Não me lembro do apartamento que morei até os oito anos de idade, mas lembro-me perfeitamente do aparelho de som que ficava na sala e do “pickering” em madeira giratório que armazenava os primeiros CDs da casa. O meu primeiro CD foi o Yellow Submarine e, como não comia doces, ao invés de ovos de chocolate, eu e minha irmã, ganhávamos CDs dos Beatles de Páscoa e assim a coleção de rock foi crescendo...

Aos 15 anos, não estava preocupada com valsa, vestidos e nem nada do gênero. Já tinha quase todos os CDs dos Beatles (até hoje falta o Please, Please Me e o Beatles 4sale) e queria completar a minha coleção de CDs do Pink Floyd. Naqueles tempos CDs de rock importados eram raros e caros, então tinha que esperar datas como: aniversário, Natal, Páscoa e Dia das Crianças para ganhar aos poucos. Aos 15 anos minha mãe já tinha cortado os presentes de Dia das Crianças há muito tempo, bem como os presentes de Páscoa. Estes só existiram na infância como uma espécie de recompensa e estímulo para não comermos doces. Depois que a gente cresceu não tinha mais nada disso... Presentes só no Natal e Aniversário: e olhe lá!

* Post sobre o ano que ganhei uma Cola Pritt de presente de Natal: http://www.beijonopadeiro.com/2011/12/reflexoes-de-fim-de-ano.html

Quando debutei ganhei de uma vez só cinco CDs do Pink Floyd e praticamente completei a coleção (ficou faltando um, que por sinal, até hoje ainda não tenho: Ummagumma). Meu pai, mãe e irmã esconderam os CDs pela casa, foi uma farra!!! Saí do banho e encontrei um na gaveta de calcinhas, depois embaixo do prato do almoço e por aí foi. Parecia uma caça ao tesouro, que eu não tinha a menor ideia de quando ia terminar. Estão todos em minha sala, com os seus respectivos cartões de Feliz Aniversário, até hoje!

Estou escrevendo todas essas recordações do passado porque hoje fui ao cinema assistir ao documentário de Raul Seixas e amei! Lembrei-me da minha infância, de como comecei a gostar de rock, de escutar música alta em casa (coisa que faço até hoje), dos shows, dos tempos que adorava me vestir de preto, de quando meu nick no mIRC era Pink Floyda e muito mais.  

Raul tem algo de especial que sempre me tocou. Talvez por ser a maior referência de rock brasileiro ou quem sabe pelo seu sotaque baiano. O cara era gênio demais, compunha letras incríveis, cantava com a alma (como a maioria dos roqueiros), inovava, misturava ritmos locais com Rock´n´Roll e acima de tudo, tinha muita personalidade. Escutar Raul é como escutar um amigo, alguém que descreve ideias diversas que passam pela cabeça. Sempre fui uma metamorfose ambulante, integrante de uma sociedade alternativa e todas as vezes que alguém me chamava de maluca (coisa que pode irritar qualquer criança), soava como um elogio: sentia-me uma maluca beleza, filha de Raulzito. 

sábado, 24 de março de 2012

10 Motivos para Beijar o Padeiro em Salvador

Vista do Farol de Mont Serrat no recôncavo baiano

Meus conterrâneos Baianos ficaram enciumados com meu último post, então, antes que pensem que estou abandonando minhas raízes, resolvi criar uma listinha de motivos para beijar o padeiro em Salvador.

1) O Clima: Sim, tenho uma rinite absurda em Salvador devido à umidade da cidade e quando saio do banho já estou começando a suar. Entretanto, o clima permite que se tenha o mesmo guarda-roupa o ano inteiro, sem correr o risco de ser pego de surpresa com frio e sem um agasalho. Além disso, é possível fazer programas praianos e nadar ao ar livre até no inverno!

2) A Bahia Marina: A gastronomia baiana está focada nesse point que é super bem localizado, com uma vista maravilhosa, muito estacionamento e opções para todos os gostos: pizza, contemporânea, japonesa, crepe, drinks... Para quem prefere um esquema mais “roots” o Rio Vermelho oferece inúmeras opões deliciosas e agradáveis também!

3) A Cultura: Programas culturais não são o ponto forte da cidade, mas quem futuca acha! O café do museu Rodin é uma excelente opção Cult e agradável, bem como o MAM que, alem de um café e cinema, tem aos sábados um delicioso show de jazz ao pôr do sol. Pra quem curte o axé, as opções de festas são infinitas durante o ano inteiro!

4) O Acarajé: Não tem nada melhor do que sair do trabalho e fazer um happy hour com direito a acarajé e abará picadinhos em um prato, acompanhados de camarão, vatapá e uma cerveja geladinha ou água de coco. Existem inúmeras por toda a cidade, o meu acarajé preferido é o da Regina na Graça, mas as pracinhas da Cira e da Dinha no Rio Vermelho ganham em termos de ambiente.

5) A Culinária: Porque o baiano não vive só de acarajé! A culinária oferece os melhores sabores do mundo: bobó de camarão, moqueca, ensopado, caruru, lambreta, caranguejo e todas as delicias do mar são encontradas facilmente em qualquer boteco – de quebra, ainda podem ser  acompanhadas por uma bela vista para o mar!

6) As praias: Seja no Porto da Barra, no Buracão, em Jaguaribe, em Villas, no Iate Clube da Bahia, em direção ao Litoral Norte ou na Ilha de Itaparica, o baiano tem inúmeras opções de praias para frequentar ou até morar! Isso sem falar na delícia que é poder dar uma caminhada na orla após o trabalho ou até mesmo dirigir por ela: qualquer transito fica light com a vista do Farol da Barra ou da Avenida de Contorno, por exemplo.

7) O Parque de Pituaçu: Tem gente que diz que é perigoso, eu pessoalmente nunca vi e nem fui assaltada por lá. Claro que tomo os devidos cuidados quando vou: não levo relógio, celular e só levo o dinheiro do aluguel da bike e do coco. Passeio revigorante, com muita sombra e água (de coco) fresca.

8) O Povo: Já rodei o mundo e digo, o povo baiano tem uma energia especial: sabem beijar o padeiro. Uma gente que em meio a muita pobreza, consegue estar sempre sorrindo e achando bons motivos para celebrar.

9) O Mercado Modelo: Tem gente que acha que é programa de turista, eu sou frequentadora assídua. Lá encontro inúmeros artesanatos lindos, que com um bom sotaque de baiana, são negociados a ótimos preços. Um prato cheio para quem gosta de arte e cultura!

10) As Vistas: São tantas paisagens lindas que fazer passeios turísticos é sempre prazeroso. Eu pessoalmente amo o recôncavo, o Bonfim, Mont Serrat, a Ribeira, a Ponta de Humaitá e toda essa parte linda e esquecida da cidade.

BONUS:
O Carnaval: Hoje eu não curto muito (Será que estou ficando velha?), mas já tive meus tempos de foliona e conheço bem a energia que é participar de uma festa onde o único compromisso é a diversão!

quinta-feira, 22 de março de 2012

10 Motivos para Beijar o Padeiro em BH


Praça da Liberdade com prédio de Niemeyer: vizinha ao Bairro do Lourdes

1) O Clima: Para quem vem de uma terra úmida como Salvador, não suar e não ter rinite é uma dádiva!

2) O Lourdes: Residir nesse bairro é um privilégio: inúmeras opções de comércio, gastronomia, bares, academias, salões de beleza, lojas, excelentes moradias, um passeio largo para caminhar, ruas arborizadas e uma vida de pedestre deliciosa.

3) O Inhotim: Um museu a céu aberto que fica há meia hora da cidade com esculturas e instalações de artistas internacionais renomados em um ambiente privilegiado, com paisagismo impecável e infraestrutura de primeira.

4) O pão de queijo: Porque todo mineiro acredita que a sua receita é a melhor e é realmente difícil dizer qual o melhor pão de queijo, todos são deliciosos e únicos. Uma coisa é certa, em nenhum outro estado existe algo parecido.

5) A feirinha hippie da Afonso Pena aos domingos: Lá você encontra artesanato, roupas, sapatos, acessórios, bolsas, objetos de casa e decoração e o que mais imaginar que agrada a todos os gostos e principalmente a todos os bolsos!

6) A Serra: Cansou da cidade? Em vinte minutos consegue chegar a lugares com lindas paisagens, montanhas, ar fresco e cachoeiras. Eu pessoalmente sou fã de Macacos, pertinho e com excelentes opções de gastronomia e pousadas. Isso para não falar de lugares um pouquinho mais distantes e charmosérrimos como Tiradentes e Ouro Preto.

7) A Moda: Quem gosta de fazer compras encontra de tudo nessa cidade. O povo mineiro tem muito bom gosto e estilo e isso se reflete nas ruas e nas inúmeras opções de lojas por toda a cidade. Bairros como o Lourdes, o Barro Preto e o Prado, além das inúmeras lojas de rua por toda a cidade, os shopping centers e muito mais!

8) A vida boêmia: BH é a cidade campeã em número de bares no mundo, são mais de 3 mil opções. Aqui sempre tem uma boa opção de segunda a segunda. Não importa se você gosta de rock, samba, forró, sertanejo ou MPB. Se gostar de sair para comer, tomar vinhos, cervejas especiais ou apenas um chope e espetinho, opções sobram e animação também: bares sempre cheios a qualquer dia ou hora.

9) A civilização: BH tem um dos menores índices de desemprego do Brasil, logo, quase não se vê favelas, mendigos e pedintes pelas ruas. Outra peculiaridade são os eventos públicos em praças (com ares de primeiro mundo), onde não há aperto, violência e pode-se assistir a excelentes shows e apresentações gratuitamente.

10) A proximidade de outras capitais: Chegar e sair de BH não costuma ser caro. Mesmo fora das épocas de promoção, encontram-se bons preços para ir a capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília e os voos levam no máximo uma hora e meia! Quem for mais corajoso, pode até ir de carro – o Rio fica há 6 horas daqui, por exemplo! 

quarta-feira, 21 de março de 2012

O Mito do Leite: Revisado



Caro Leitor,

Andei fazendo algumas experimentações no laboratório de Bromatologia e lendo mais artigos científicos que renderam uma bela revisão no texto: O Mito do Leite. Mais motivos para você avaliar com carinho o consumo do produto, bem como a sua qualidade e procedência.

Boa leitura!!

Beijo no padeiro! =)

Para ler basta clicar no link: http://www.beijonopadeiro.com/2010/11/o-mito-do-leite.html

sexta-feira, 16 de março de 2012

Papo de Mulher



A primeira vez que ouvi falar disso, achei super interessante, mas acabei não adquirindo. Depois recebi um e-mail de uma amiga recomendando e resolvi aderir. Terminando com o mistério, eu hoje vim falar de coletor menstrual, um item que já virou parte de minha vida e que ainda é um completo desconhecido para muita gente e um tabu para outras.

Durante a vida fértil a mulher usa cerca de 10 mil absorventes, já pensou em quanto lixo cada uma de nós somos capazes de produzir? Sem falar no desconforto que geram os absorventes e a nojeira de ter que conviver com aquela almofadinha de sangue todo mês. O coletor menstrual é uma excelente opção tanto para mulheres preocupadas com sustentabilidade, bem como em termos de higiene e praticidade.

Diferente dos absorventes tradicionais internos, o coletor menstrual não altera o pH vaginal e não interfere com a sua microbiota, sendo uma opção muito mais saudável para quem prefere manter a menstruação fora das vistas. Não gera nenhum tipo de desconforto a ponto de você se esquecer de que está menstruada e ainda é recomendado para uso na prática esportiva, inclusive dentro d´água. O produto é super prático, basta esvaziar o copinho (faço isso normalmente no banho), lavar com água e sabão e recolocar, que também é facílimo de fazer. O fato do sangue não entrar em contato com o ar faz com que ele não oxide, que é justamente o que gera odores menstruais típicos.

Em meu caso, como tenho o fluxo muito forte no segundo dia, ainda preciso usar (somente neste dia) um absorvente de segurança. Mas, tirando isso, a liberdade é total e já reduz bastante a produção de lixo. Além de tudo, para mim, existem três grandes vantagens no uso do coletor menstrual, que só mulheres entendem. O primeiro é que ao colocar o coletor ainda no banho, posso me enxugar tranquilamente sem aquela agonia de correr o risco de sujar o piso do banheiro, a toalha ou ter que voltar para o chuveiro depois de já estar sequinha. A segunda se dá na hora de dormir, chega de acordar de manhã cedo com surpresas e tendo que lavar roupa de cama quando se está atrasada para sair. A terceira vantagem foi o fim dos inconvenientes na rua, principalmente nos tempos em que morava em Salvador, lugar que nunca faz frio e nunca temos um casaco disponível para amarrar na cintura. Que mulher nunca passou por isso?

A marca que escolhi adquirir foi o Miss Cup, comprei numa loja de produtos naturais, mas no site eles vendem online e indicam representantes de vendas em todos os estados. O material utilizado na fabricação dele é 100% silicone medicinal e não contém nenhum tipo de corante, látex, gel, bisfenol, dioxina, cola, perfume, pesticidas e agentes branqueadores. A durabilidade do silicone pode chegar até 10 anos, essa validade pode variar de acordo com alguns fatores como a higienização do produto e o pH vaginal. O fabricante recomenda que o estado de conservação do coletor seja sempre verificado, para ver se não há sinais de deterioração e recomenda que seja trocado a cada três anos, todavia, essa é uma decisão de foro intimo. O site da Miss Cup oferece inúmeras outras informações e tira dúvidas também, é só acessar: www.misscup.com.br

Espero que como eu, você possa se sentir uma mulher mais livre e moderna, incorporando esse novo hábito. Beijos e bom final de semana!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Prá descontrair

Acabei de receber um e-mail e não resisti em compartilhar aqui no blog. Confesso que tive crises de riso sozinha!!! Segue o conteúdo com foto:

TÍTULO:
Ele está esperando Mila

CONTEÚDO:
kkkkkkkkkk  E agora Mila???
Cheio de coisas, atolado literalmente e ainda arrumo tempo pra fazer besteira!!     
Sem noção!! 
Beijos


FOTO ANEXA:  

Saúde e Educação Financeira



Esses temas podem parecer completamente desconexos e exatamente por isso resolvi escrever sobre ambos num mesmo texto. Quem cuida da saúde, normalmente está buscando uma melhor qualidade de vida e uma velhice mais saudável, livre de remédios e da dependência de aparatos médicos para sobreviver. Quem cuida do dinheiro, busca da mesma forma uma velhice confortável, já que na fase idosa a ideia é relaxar e tirar o atraso do tempo que se passou labutando horas a fio. Por mais triste que pareça, é muito comum conhecer idosos na pindaíba relatando que tiveram uma juventude abastada. Dinheiro na mão é vendaval e se vai mesmo, por isso, há de se saber cuidar bem dele.

A consciência pela saúde tem crescido cada vez mais e uma prova disso é a quantidade de programas na televisão voltados para o tema. Só na Rede Globo, temos pela manhã o Mais Você que volta e meia fala no assunto seguido do Bem Estar que é totalmente dedicado ao tema, diariamente. Para completar, saúde é um tema recorrente nas entrevistas dos telejornais e frequentemente tema do Globo Repórter e de matérias no Fantástico. Temos ainda em canais fechados, como o GNT, inúmeros programas, sendo um deles o Alternativa Saúde, que é um grande sucesso há anos. A revista Veja é outro meio de comunicação popular que sempre aborda algum assunto relacionado à saúde. Por aí vai, se for listar revistas e canais de televisão não termino de escrever esse texto hoje.

Com o tema da educação financeira, infelizmente a realidade é outra. O Brasil é um país em desenvolvimento onde a atual geração laboral jovem vive uma condição muito melhor do que a de seus pais. Vejo inúmeros amigos meus, galgando coisas, antes do trinta anos, que seus pais jamais tiveram, como carros, viagens internacionais, apartamentos e diversos bens custosos. Existe uma falsa ideia de que cuidar de dinheiro é coisa para rico: pobre paga as contas e não sobra nada. Filhos que foram criados por pais que tiveram grande dificuldade financeira, não aprenderam em casa como poupar, uma vez que a realidade doméstica sempre era muito “apertada”. Essas pessoas, ao crescerem e melhorarem suas condições financeiras, se deslumbraram com o que o dinheiro pode proporcionar e começaram a gastar, gastar e gastar.

É absolutamente natural e não estou aqui para julgar ninguém, apenas alertar, pois este caminho consumista é desenfreado e em muitos casos sem volta. Primeiro o indivíduo fica feliz com a conquista do seu primeiro carro, mesmo que para isso tenha que pagar prestações com juros altíssimos. Ao fim das parcelas, as condições financeiras estão melhores, e ao invés de ficar mais tempo com aquele automóvel ou trocar por outro semelhante, escolhe adquirir outro melhor e melhor (e tome-lhe parcelas)... O ciclo se repete com roupas que passam a ser de grifes, restaurantes que passam a ser cada vez mais refinados, aparatos tecnológicos cada vez mais arrojados, viagens incluindo hotéis cada vez mais luxuosos, imóveis e objetos de decoração que seguem as modas. É uma bola de neve que causa uma falsa impressão de boa qualidade de vida, mas que na maioria dos casos está completamente desvinculada com um pensamento em longo prazo.


Se gastar gera satisfação, acho que poupar gera mais ainda. Não estou aqui dizendo que devemos ser miseráveis e não ter nada, apenas saber colocar freios nos desejos (que serão sempre infinitos) e estabelecer prioridades. Muita gente não sabe o que é terminar o ano e olhar para um belo montante acumulado. Essas pessoas olham para trás e veem bens, objetos e inúmeras coisas que foram compradas, na maior parte das vezes, inutilmente.

Não é um aprendizado simples, tenho visto amigos que estão se educando financeiramente agora e estão encantados com a forma como a liberdade financeira pode gerar felicidade. Eles não tiveram exemplo algum em casa e estão tendo que aprender tudo sozinhos, depois de adultos, muitas vezes já casados e com filhos. São como crianças aprendendo a andar, descobrindo que podem pular, dar cambalhotas e cair.

Se você tem procurado se conscientizar em relação à saúde, buscando um estilo de vida mais saudável, mas ainda não parou para pensar em seu futuro financeiro, está na hora de acrescentar mais essa educação à sua vida. Afinal de contas, não adianta nada chegar à velhice com muita saúde e sem dinheiro para pagar um pilates, uma massagem, um nutricionista, podendo comprar produtos orgânicos, naturais e integrais (que são mais caros) e uma série de confortos, relacionados à saúde, proporcionados pelo dinheiro. Pra completar, você não quer se sentir um peso para as próximas gerações, correto? Então, melhor correr atrás agora, que você está jovem e cheio de disposição, e garantir a sua independência na terceira idade.

As livrarias estão cheias de livros sobre o tema, recomendo um básico chamado Pai Rico, Pai Pobre. Gustavo Cerbasi é um autor brasileiro que tem um trabalho focado nisso, escreveu vários livros e tem um site muito legal: http://www.maisdinheiro.com.br/. Uma revista excelente para jovens que impulsiona bastante a educação financeira é a Você S/A. Poderia listar uma série de títulos, mas vou parar por aqui, pois tenho certeza de que quem procura acha! Boa Sorte!!!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Bolinho de Moti



Acabei de me deleitar com uma comida que amo e não resisti em dividir com vocês, afinal, acredito que, assim como o umeboshi e as “rice balls”, seja novidade para muita gente.

O ator principal mais uma vez é o arroz, mas não qualquer arroz e sim um super especial chamado Arroz Moti, que faz um Bolinho de Moti: simplesmente divino! Quem pensava que culinária japonesa se resumia a sushi, sashimi e temaki, vai descobrir aqui no blog que a comida desse povo consegue ser ainda mais rica e deliciosa.

O arroz moti (ou mochi) é uma espécie de grão bem glutinoso, capaz de formar uma liga que parece queijo derretido. Por esse motivo, pode ser usado em receitas dando uma consistência cremosa muito boa. Eu, por exemplo, gosto de fazer um creme de cebola com shitake, que na culinária francesa é regado de queijo, usando o moti. Pra completar croutons caseiros feitos de pão integral. Essa receita é sempre um sucesso em meus cursos de culinária.

Sei preparar a massa do bolinho de moti artesanalmente e vou dizer que é uma musculação braba, mas para a felicidade de todos, eles podem ser encontrados prontinhos em lojas de produtos orientais. São tão deliciosos que podem ser saboreados purinhos! Basta descongelar e esquentar no vapor ou numa frigideira (atenção: ele gruda no fundo da panela). Depois de pronto, gosto de pingar umas gotinhas de molho shoyu (olha ele de novo) ou, se quiser uma versão mais “doce”, coloco canela... Essa é a forma simples de comer o bolinho, mas sua matéria prima pode render inúmeras receitas!

A versão do arroz moti integral é ainda mais nutritiva, porém um pouco mais difícil de encontrar pronta em forma de bolinhos. Ele é rico no complexo de vitaminas B, cálcio, fósforo, ferro e ainda ácidos graxos essenciais. Por seu alto conteúdo de amido é um alimento extremamente energético, com propriedades benéficas ao pâncreas, baço e estômago. A sua característica mais especial, entretanto, é de estimular a produção de leite em lactantes, com nutrientes que, de quebra, fortalecem a mãe e o bebê. 

terça-feira, 13 de março de 2012

Dica de Beleza: Unhas bonitas e saudáveis

Olá pessoal,

Hoje preparei um vídeo com uma dica de beleza para unhas bonitas e saudáveis. Serve tanto para as adeptas de unhas "ao natural", como para aquelas pessoas que, por falta de tempo, não podem "fazer as unhas" toda semana. É uma excelente opção para viagens também. Espero que gostem!

Foto dos meus pés: SIM - as cutículas estão todas aí!! 

Para visualizar o vídeo clique no link abaixo:



sábado, 10 de março de 2012

Trio de temperos orientais



Tenho trocado umas ideias sobre culinária com um amigo que está morando fora sozinho e se aventurado bastante na cozinha. Ontem ele preparou um shop suey e postou uma foto com uma cara deliciosa. Perguntei se tinha usado óleo de gergelim e expliquei como usá-lo nos os próximos preparos.

A culinária oriental usa dois ingredientes básicos que dão muita personalidade a seus pratos: molho shoyu e óleo de gergelim torrado. Em minha opinião, qualquer coisa refogada no óleo de gergelim e salgada com um bom molho shoyu fica deliciosa. (Vale lembrar que hoje existem marcas cheias de açúcar e glutamato monossódico no mercado. Procure comprar seu shoyu em lojas de produtos naturais e leia os rótulos. Duas marcas boas e facilmente encontradas são: Kikoman e Daimaru). Para quem gosta o gengibre também vai muito bem com essa duplinha. (Uma dica: guarde o gengibre no freezer, ótimo para conservar e quando for ralar ele, estará durinho – congelado – e sairá um pó ótimo para misturar na comida).

Eles podem ser usados para fazer kimpira, que são raízes cortadas em palitinhos (bardana, lótus, cenoura ou nabo), acrescidos ou não de alga hijiki (após hidratada). Ou então para refogar folhosos como: agrião, acelga, alho poro, nirá, repolho ou couve mineira. Todas as verduras refogadas e cozidas com o mínimo de água, principalmente: brócolis, couve flor, cebola, quiabo e até chuchu. Óleo de gergelim e shoyu também são ingredientes universais para temperar tofu, seitan, macarrão e arroz...

Não precisa nem acrescentar os famosos alho e cebola, o óleo de gergelim tem gosto tão forte que basta colocar um pouquinho no fundo da panela e o shoyu no final do preparo. A comida mais simples ficará com um sabor todo especial e aquele cheirinho de comida oriental. Bom apetite!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Ameixa Umeboshi


Esta semana postei aqui no blog um vídeo de como fazer bolinhas de arroz usando um ingrediente desconhecido para muita gente: ameixa umeboshi. Afinal, do se trata?

A umeboshi é o produto da fermentação lática, feita com uma ameixa típica japonesa curtida em salmoura, que permite a proliferação de bactérias benéficas à saúde e morte de bactérias indesejáveis. O resultado é uma conserva bem salgada. Trata-se de um alimento tradicional da culinária japonesa, cujo sabor é único, cheio de personalidade, forte e capaz de dar água na boca somente de pensar nele.

Ademais do sabor, a ameixa umeboshi tem inúmeros benefícios medicinais. Já falei anteriormente aqui sobre Yin e Yang e opostos complementas e um exemplo disso ocorre nesta ameixa, com sabor ácido e efeito alcalinizante no organismo. Seus efeitos incluem melhora de fadiga crônica, estimulação do sistema digestório, auxílio na eliminação de toxinas (inclusive de etanol hepático) e melhoria na absorção de cálcio.

Na bolinha de arroz, utiliza-se a umeboshi associada à alga nori: uma é fonte de cálcio e a outra auxilia em sua absorção. Da mesma forma que sabiamente existe o hábito de comer couve com laranja: uma rica em ferro e a outra em vitamina C, essencial para a absorção do ferro.

Voltando à ameixinha salgada, ela coleciona ainda outras funções como: regulação do índice glicêmico sanguíneo; alivio de dores causadas por gases estomacais; tranquilizante; melhora de ressaca e ao mesmo tempo o seu uso cotidiano não gera efeitos colaterais. Pela propriedade de auxiliar o corpo a retornar a um estado de equilíbrio, é considerado um alimento funcional com poder curativo e preventivo.

Historicamente, a umeboshi foi muito utilizada para temperar comidas e também para purificar água e alimentos, graças à sua alta acidez (da mesma forma que se costuma utilizar o vinagre).  O extrato da ameixa (preparado sem o sal) contém um nível de acidez vinte e cinco vezes maior do que o limão e é considerado um remédio milagroso entre terapeutas naturais. O consumo da ameixa, entretanto, deve ser moderado, dado à sua alta salinidade. Para a maioria das pessoas, a ingestão três vezes por semana é considerada uma boa dose. 

Extroversão e Solidão


Meu primeiro contato com a solidão foi quando fiz intercâmbio na Espanha. Saí de um lugar onde era cheia de amigos e família para um lugar onde todas as pessoas eram absolutamente novas. No inicio, tive grande empatia por uma pessoa que hoje se tornou uma grande amiga, mas que retornou após cinco meses e eu permaneci por lá. Ela era minha companheirona para mínimas coisas e principalmente conversas.

Meu primeiro baque foi na faculdade, eu louca treinar o espanhol, conhecer mais os costumes das pessoas e não encontrava ninguém disposto a conversar. Puxava papo com meus colegas, perguntava coisas, eles respondiam secamente e viravam as costas para conversar com outra pessoa ou retornavam ao que estavam fazendo. Não me lembro de ter feito nenhuma amizade no primeiro semestre de aulas.

Já no segundo, peguei matérias com uma brasileira que estava bem enturmada e a vida social na faculdade melhorou um pouco, entretanto, sempre em torno do álcool, aquela coisa superficial de mesa de bar e festas, mesmo assim um avanço. Fiz uma boa amiga chilena, outra cubana, outra romena, outra sérvia, um espanhol e estreitei laços com uma brasileira que conhecia da infância. A galera brasileira também era ótima, mas não “grudei” em ninguém e na maior parte do tempo estava sozinha.

Andava muito pela cidade sozinha: pelo parque, pelo shopping, pela praia... Observava o comportamento das pessoas e falava muito pouco espanhol. Acho que neste ano o idioma que mais pratiquei foi o silencio. Também nunca assisti tantos filmes, diversas vezes preferia ver filmes sozinha em meu quarto a sair para beber e falar de coisas superficiais. Nessas horas era frequentemente tachada de antissocial e pela primeira vez na vida passei essa imagem, pois até então só me reconhecia como o oposto disso.

A distância reforça laços de amizades verdadeiras e faz diminuir outras não tão consistentes. No retorno ao Brasil, passei seis meses saindo freneticamente, tirando o atraso e reencontrando pessoas. Depois diminui o ritmo e passei a conciliar a vida social com o novo gosto pela solidão. Não posso negar, entretanto, que a solidão como opção é muito mais gostosa do que quando ocorre por falta de opção. É bom demais saber que tem por perto todos os tipos de companhias: para correr, para fofocar, para ir ao shopping, para pedalar, para filosofar, para momentos nostálgicos e assim por diante.

Hoje, longe de Salvador, porém no Brasil e com amigos espalhados por todas as partes do mundo, vejo que a tendência é essa: as pessoas seguirem com suas vidas e se encontrarem cada vez menos. O que fica são os laços verdadeiros que criamos e com a internet e distância deixou de ser uma barreira, então, mesmo longe sinto meus amigos bem perto. Não tenho idioma para aprender e nem intenção de mudar o sotaque, logo, sigo feliz com as minhas músicas, filmes, livros, estudos e passeios... 


quinta-feira, 8 de março de 2012

O Jovem Brasileiro Beija o Padeiro


Saiu o resultado do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, envolvendo 132 países no mundo a respeito do grau de felicidade dos jovens e adivinha o país que ganhou pela quarta vez consecutiva? Isso mesmo: O Brasil.

Os dados da pesquisa demonstram que o jovem brasileiro possui grande otimismo e visão positiva acerca do futuro com a pergunta: “Haveria razão para o otimismo por parte dos jovens?”, seguida de mais outra: “Haveria razão de positividade do brasileiro em relação ao seu futuro?”. 

Atualmente o Brasil está com o maior número de jovens na história e recordes de empregos formais entre os mesmos. Além disso, na última década o país viveu um grande crescimento educacional que também impulsiona os dados relatados. 

Eu, como parte jovem da nação, fiquei muito feliz com esse resultado. Sou de uma geração que nasceu com a inflação, viu nascer o Plano Real (mudança drástica na economia brasileira), que possibilitou um crescimento contínuo, os quais a geração jovem atual é que está colhendo os melhores frutos. Lembro de pessoas um pouco mais velhas que eu, se formando na insegurança de conseguir um emprego. Hoje, conheço poucas pessoas próximas de minha idade que não tem nível superior e menos ainda que estejam desempregadas. Pelo contrário, vejo todo mundo crescendo, satisfeito e com ótimas perspectivas de futuro pela frente. Um grande privilégio fazer parte dessa geração e ótima razão para beijar o padeiro.

Mais informações no site: http://www.fgv.br/cps/jovem/

segunda-feira, 5 de março de 2012

Rice balls / Bolinhas de arroz

Prometi há algum tempo postar um vídeo de como fazer “rice balls” ou bolas de arroz. Demorei um pouquinho, mas aqui está. Espero que gostem e seja muito útil. Estou à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas.




Ingredientes:
Arroz integral
Alga Nori
Ameixa Umeboshi
Água filtrada
Sal marinho



Fotos retiradas da páginas: http://www.cookingsgood.com/?p=704

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cardápio da Semana: 05 a 09 de março


Queridos Clientes,

A “detox” dessa semana fez tanto sucesso que resolvi preparar mais uma semana super light para vocês. Gostaria de lembrar que, além das quentinhas, faço consultorias domiciliares, promovendo revoluções em suas dispensas e hábitos domésticos. Além disso, dou aulas de culinária para que possam preparar em casa receitinhas saborosas e saudáveis, cultivando bons hábitos alimentares em outras refeições além do almoço. Estou muito feliz com o retorno de vocês e espero que as minhas refeições estejam contribuindo para uma vida mais zen. Aguardo os seus pedidos!

Com carinho,
Camila Lisboa
31-8334-5335


Obs.: Alguns ingredientes podem variar de acordo com a disponibilidade de bons produtos no mercado.