sexta-feira, 29 de abril de 2016

Essa fase da vida

Recebi esse texto de uma amiga e achei muito lindo e verdadeiro. Pesquisei na internet e descobri que a autoria é de Hayley Hengsta do austin.citymomsblog.com traduzido por alguém do mundo virtual...


Essa fase da vida. Como é difícil, gente.

Eu estou falando com você, mãe por volta dos 30. Você tem filhos. Provavelmente dois, três, talvez quatro deles. Eles provavelmente estão na faixa etária que vai de recém-nascidos até 7 ou 8 anos de idade. (Tirando aqui e ali, em todas as estatísticas acima mencionadas).

Nessa fase da vida você está lidando com exaustão. Mental, física e emocional.

Nessa fase da vida, você está lidando com dentes nascendo. Com infecções de ouvido. Com viroses. Você está fazendo malabarismos para encaixar os horários das sonecas com os horários das refeições e as aulinhas de futebol. Tentando equilibrar um milhão de bolas nesse malabarismo diário, e provavelmente sentindo como se estivesse deixando cair a maioria delas.

Nessa fase da vida, você está lidando com a culpa. Culpa por ter uma carreira e não passar tempo suficiente com seus filhos. Ou culpa por ficar em casa com seus filhos e não fazer o suficiente para contribuir financeiramente. Culpa por estar sendo muito dura com seus filhos. Ou demasiadamente maleável. Culpa porque sua casa está limpa, mas os seus filhos foram ignorados o dia todo. Ou culpa porque você curtiu seus filhos durante todo o dia mas agora seu marido está voltando do trabalho e encontrará uma casa suja. CULPA.

Nessa fase da vida, você é bombardeada diariamente por uma série de decisões. Algumas delas possuem a capacidade de mudar o percurso da sua vida, outras não. Para nenhuma delas existem respostas únicas e bem definidas. Vacino meus filhos? Ou não? Os mando para a escola pública? Escola privada? Os ensino em casa? Continuo a amamentar? Aperto ainda mais o orçamento para que eu possa comprar apenas comida orgânica? Posso forçar meu filho a pedir desculpas, mesmo que o pedido de desculpas será insincero? Você não tem as respostas para tudo, mas você sente uma pressão constante para tomar decisões acertadas.

Essa fase da vida é cada vez menos sobre ver seus amigos casando e tendo filhos, e mais e mais sobre testemunhar seus amigos lutando para salvar um casamento, e às vezes se divorciando. É uma fase em que você mesma tem que investir tempo, esforço, trabalho e energia para se certificar de que seu próprio casamento permaneça saudável. E isso é bom, mas é difícil também. Nesse estágio da vida, você ou alguém que você conhece já lidou com infertilidade. Abortos espontâneos. Perda de um filho.

É uma fase em que você está comprando casas, vendendo casas, reformando, se mudando. Apenas para, daqui a alguns anos, fazer tudo novamente.

É uma fase em que seus hormônios estão enlouquecidos. E com razão. Você basicamente esteve grávida, no pós-parto, ou amamentando pelos últimos anos, certo?

É uma fase em que você está sofrendo para estabelecer uma identidade. Minha identidade inteira se resume a “mamãe”? Existe alguma coisa que ainda resta de mim que não seja sobre a maternidade? Existe algo mais glamoroso que eu poderia ou deveria ter feito com a minha vida? Eu já pareço uma mãe agora, não é? Sei que sim.

É uma fase em que você está em uma busca constante por equilíbrio, e nunca consegue alcança-lo.

É uma fase da vida onde você está sobrecarregada. Constantemente. Você está sobrecarregada de perguntas. Seus filhos nunca param de fazer perguntas. Você está sobrecarregada de tanto toque. Você está constantemente carregando alguém ou alguém está constantemente segurando você, pendurado em você, tocando você. Você está sobrecarregada de afazeres. Há muito a fazer. A lista nunca acaba. Você está sobrecarregada de preocupação. Você está sobrecarregada de coisas. Como os muitos brinquedos que seus filhos têm. Você está sobrecarregada de atividades. Você está sobrecarregada de pensamentos (ideias sobre como não estar sempre tão sobrecarregada, talvez?).

É difícil.

Então… o que você precisa fazer para sobreviver tudo isso?

Você precisa pedir ajuda.

Você precisa aceitar ajuda quando te for ofertada.

Você precisa não negligenciar o seu casamento. Você precisa colocar seus filhos na cama cedo. Sentar na varanda com o seu marido, beber uma taça de vinho e ter uma conversa agradável.

Você precisa de amigas.

Você precisa da sua mãe.

Você precisa de amigas mais velhas, que já passaram por isso. Que podem te assegurar que você não está fazendo tudo errado assim como você pensa que está.

Você precisa não se sentir mal em usar o tempo da soneca dos filhos para fazer algo para você, inclusive descansar também.

Você precisa ajustar as suas expectativas… E depois provavelmente ajusta-las novamente.

Você precisa simplificar. Simplifique cada parte da sua vida, tanto quanto possa ser simplificada.

Você precisa aprender a dizer “não”.

Você precisa praticar o contentamento.

Você precisa ficar bem em deixar seus filhos durante a noite, e ir à algum lugar. Qualquer lugar.

Você precisa fazer algo que você gosta, todos os dias, mesmo que seja por não mais de 15 minutos.

Você precisa rezar. Colega, como você precisa rezar.

Você precisa de um café que você ame, um vinho que você ame, e um banho de espuma que você ame.

Finalmente, e talvez mais importante, você precisa lembrar que…

Essa fase da vida é bonita também. Realmente muito bonita. Essa é a fase da vida sobre a qual cada pessoa mais velha com quem você encontrar lhe dirá sempre que “você vai sentir saudades.” E você já sabe que é verdade. É a fase em que seus filhos mais te amam. Nunca mais, por toda sua vida, seus filhos te amarão assim de novo. É a fase em que eles encaixam corpinhos inteiros no seu colo buscando aconchego… Enquanto eles ainda conseguem, e o mais importante, enquanto ainda querem. É a fase em que seus maiores problemas são apenas infecções de ouvido e dentes nascendo e viroses, e você não está tendo que lidar ainda com coisas como corações partidos ou vício ou bullying. É a fase em que você está aprendendo a amar o seu parceiro de uma maneira completamente diferente. Mais difícil mas também melhor. A fase em que vocês estão aprendendo juntos, crescendo juntos, sendo testados, tendo o egoísmo dissipado, e realmente se transformado em “um”. É a fase em que você começa a enxergar o Natal, Halloween, a Páscoa através dos olhos dos seus filhos e é muito mais divertido e mágico do que seria apenas através de seus próprios olhos. É a fase em que você vivencia seus pais como avós… e eles são ainda melhores. É a fase da vida cheia de excursões escolares, festinhas de aniversario, fantasias, aulinhas de natação, banhos de espuma, dentes soltos e primeiros passos. E essas coisas são tão divertidas. É a fase em que você é jovem o suficiente para se divertir, mas tem idade suficiente para ter obtido pelo menos um pouco de sabedoria. É tão linda e divertida essa fase.

Mas poxa, como é difícil!


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Reflexões sobre o aleitamento materno


Meu filho tem um ano e dois meses e até hoje é amamentado. O tema sempre me interessou, mas depois que virei mãe tive mais oportunidades de conversar com outras mães sobre o assunto. 

Vou compartilhar um pouco sobre as minhas percepções teóricas e práticas. 

A todo tempo vemos por aí inúmeras campanhas em defesa do aleitamento materno. A maioria delas sempre batendo nas mesmas teclas: da livre demanda (falo mais sobre esse tema neste texto: http://www.beijonopadeiro.com/2015/11/amamentacao-livre-demanda-x-rotina.html?m=1 ) e de que toda mulher é capaz de amamentar de acordo com as recomendações da OMS: exclusivamente por seis meses e depois até a criança completar pelo menos dois anos. 

Vemos depoimentos e histórias super encorajadoras de mães que superaram as mais incríveis adversidades e se mantiveram firmes e fortes no propósito de amamentar. Muitas delas, entretanto, fazem a coisa parecer muito mais simples do que a que realmente é.

A principal coisa que vejo é em relação à quantidade de leite produzido. Muitas campanhas batem pé firme de que toda mulher tem leite suficiente para amamentar seu filho, que não existe mulher com pouco leite. 

Sinceramente, não é isso que observo na prática. Vejo mulheres que são verdadeiras vacas leiteiras, capazes de amamentar seus filhos e ainda ordenhar leite para doar. Vejo outras que não conseguem ordenhar mais do que 40ml de leite. 

Eu me enquadro no meio dessas aí, não sou como uma amiga que ordenhou de uma só vez 800ml de leite e nem como outras que nunca conseguiram ordenhar mais de 40ml. Mas, escutando relatos mais díspares, cheguei à simples conclusão de que existem sim mulheres com pouco leite. Acho importante frisar isso pois algumas campanhas são tão enfáticas na ideia de que toda mãe tem leite suficiente para amamentar seu filho que chega a fazer algumas mães se sentirem mal, quando, apesar de todo o esforço, não conseguem e precisam introduzir algum tipo de complementação antes dos seis primeiros meses de vida do bebê.

Inúmeros fatores interferem na produção de leite: o sono, o cansaço, o estresse, a alimentação, a integridade da mama, a pega do bebê... Enfim, diante de tantas variáveis, independente da causa, a produção de leite de uma mãe pode ser comprometida e isso precisa ser visto de maneira natural.

Acho fantástico que ocorram campanhas que estimulem o aleitamento materno, assim como do parto natural. Falei até um pouco sobre a minha visão do parto humanizado neste texto: http://www.beijonopadeiro.com/2015/04/o-que-e-um-parto-humanizado.html?m=1 . Mas, acima de tudo, acho que deve-se haver respeito, condescendência e menos julgamento às mães que fazem cesarianas e/ou não amamentam. Seja por escolha ou impossibilidade, esses fatores não fazem delas mães menos amorosas e dedicadas. 

terça-feira, 26 de abril de 2016

Turismo na Chapada dos Guimarães e Cuiabá

Este final de semana estive mais uma vez em Cuiabá/Chapada dos Guimarães e tive mais surpresas. Vou compartilhar para quem se interessar em fazer turismo por lá.

Em Cuiabá:

Restaurante/bar Confrade: Um dos melhores restaurantes com Espaço Kids que já fui na vida. Um verdadeiro playland para a criançada com direito à duas monitoras. Pegamos uma mesa defronte ao Espaço Kids e foi pura diversão: pras crianças, pras mamães e papais. O lugar é amplo e o cardápio super diversificado: carnes, massas, pizzas, risotos, petiscos.. Nós pedimos uma paella que dizia que era para quatro pessoas, mas serve FARTAMENTE 10 pessoas. Super custo benefício, além de muito saborosa!

Imagem retirada do Google Imagens

Piscina de bolinhas gigante: estará instalado no Shopping Várzea grande até o mês de julho. Até os adultos querem voltar a ser crianças. Só é bom ter cuidado para não deixar cair nada lá dentro, pois para achar depois é como procurar uma agulha no palheiro.


Shopping Várzea Grande: Próximo ao aeroporto, o shopping é novinho e excelente. Além da piscina de bolinhas gigante, que é uma atração temporária, tem duas opções de Espaço Kids (para bebês e crianças maiores) na praça de alimentação excelentes. Tudo novinho e com direito a monitora para as crianças maiores de dois anos. 

Na Chapada dos Guimarães, restaurantes:

Restaurate Atmã: ambiente lindíssimo, com espaço kids, vista deslumbrante e comida deliciosa. Não é um restaurante barato, mas vale a pena conhecer. Até o banheiro lá é lindo! Ah, não fiquei hospedada lá, mas tem um hotel também, que não oferece "day use", ou seja, exclusivo para hóspedes.

Imagem retirada do Google Imagens


Imagem retirada do Google Imagens

Restaurante Penhasco: Também tem um hotel que pode ser usado pelos hóspedes ou na forma de "day use". Boa opção para quem estiver em Cuiabá ou até em uma pousada mais simples. O restaurante é enorme e com uma grande variedade no buffet. Mais simples que o Atmo, mas excelente opção com comidas diferentes para todos os gostos.

Imagem retirada do Google Imagens


Restaurante Morro dos Ventos: Situado em um maravilhoso parque, o restaurante tem comida saborosa e farta. Uma ótima pedida é a Mojica de Pintado, prato típico feito com o peixe Pintado (Surubim) e mandioca. Espaço amplo e agradável. 


Imagem retirada do Google Imagens

Imagem retirada do Google Imagens


Estilo Restaurante Português: Para quem aprecia a culinária portuguesa esta é uma parada obrigatória. Sem sombra de dúvidas um dos melhores restaurantes portugueses que já fui em minha vida (incluindo os de Portugal). Ambiente lindo, amplo e aconchegante, com pé direito duplo e atendimento de primeira. Se o garçom Manuel estiver lá procure por ele. Pedimos dois pratos, mas sem dúvidas o bacalhau à moda, coberto de cebolas refogadas estava de comer rezando. Acompanhado de um típico vinho verde é uma combinação incrível, depois de clássicos bolinhos de bacalhau, é claro.





Imagem retirada do Google Imagens


Na Chapada dos Guimarães, passeios:

Ainda tenho muito o que conhecer por lá, mas além dos três primeiros restaurantes que indiquei, que estão localizados em lugares com vistas de tirar o fôlego, recomendo mais dois passeios gostosos que podem ser feitos em família, inclusive com bebês.

Cachoeira Véu de Noiva: Depois de visitar a cachoeira, é possível desfrutar de um delicioso banho na Cachoeira dos Namorados que fica a pouco mais de um quilômetro de caminhada numa trilha super tranquila. A cachoeira tem o tamanho ideal, não fica cheia demais, tem uma queda gostosa, uma "prainha" e lugares com sol e sombra. Uma delícia!

Imagem retirada do Google Imagens



Mirante do Centro Geodésico. Fomos lá no fim da tarde (depois de um delicioso almoço no Atmo) e ficamos até o por-do-sol. Linda programação que pode ser um ótimo point para um pique-nique. 

Imagem retirada do Google Imagens



Bem, depois deste post e deste outro aqui, acho que já dá até pra programar uma viagem de uns dez dias para o roteiro: Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Nobres, hein? É ou não é um estado surpreendente??

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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Bela, racatada e do lar... Para que tanto alvoroço?


De repente minha página no face virou um festival de imagens femininas com o "hashtag" #belarecatadaedolar. Fiquei curiosa e descobri que se trata de uma "revolta" feminina ao título de um texto sobre a esposa do Vice Presidente da República, Michel Temer. 


Sinceramente, não vejo razão para tanto alvoroço. O texto mais se parece uma reportagem de Revista Caras do que da Revista Veja, com umtipo de conteúdo fútil, que pouco me interessa. Tanto que não leio e nunca li Revista Caras e não sei pra que banda vai a vida de famosos.

O que quero entender é o motivo de tanta repercussão e ofensa. Sempre vi descreverem princesa Kate (esposa do Príncipe William da Inglaterra) com atributos semelhantes, assim como a sua antecessora, a princesa Diana e nunca vi ninguém repudiar estas figuras femininas. Não saberia dar outros exemplos, pois como disse, não ando lendo esse tipo de conteúdo, mas nas Caras e Contigo da vida existem mulheres aos montes, seguindo o mesmo perfil da esposa do Temer e que são idolatradas e aplaudidas por muita gente. Qual o motivo da ofensa agora? 

Lembrando que nunca votei no PT, nunca escolhi nem a Dilma como minha representante e menos ainda o Michel Temer como vice-presidente. São pessoas públicas que não me representaram. Nem por isso vou me sentir ofendida enquanto mulher porque uma revista resolveu descrever a vice primeira dama como sendo Bela, Recatada e do Lar. Bom pra ela, pro marido dela... O que é que eu tenho a ver com isso? Por que hei de me sentir incomodada e ofendida? 

Sinceramente, é muito alvoroço e muito Ibope pra um conteúdo tão banal. O mundo tem espaço para todo tipo de mulher: belas, revoltadas, do lar, empreendedoras, recatadas, exuberantes, bregas, escandalosas... E tem quem se interesse por elas, cada uma a seu modo. Uma mulher que sabe seu valor não deve se incomodar com o valor dado a outra mulher, apenas entender que são pessoas únicas, diferentes e incomparáveis. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Sopa de ervilha e provolone


Depois de postar um texto alertando sobre os riscos do consumo de laticínios ( 
http://www.beijonopadeiro.com/2016/04/alimentacao-amamentacao-e-cancer-de-mama.html?m=1 ) venho aqui compartilhar uma receita contendo queijo.

Não, eu não sou vegana. Sim, eu como laticínios. Não, não fazem parte de minha rotina. Sim, só os como esporadicamente. Não, não como manteiga, pois detesto. Não, não como qualquer queijo, aliás, poucos agradam o meu paladar. Não, não como iogurte, simplesmente porque não gosto. Sim, vez ou outra me permito comer queijo, pizza, lasanha... Não, não posso negar, eu adoro, porém não abuso!

Há 3 meses comprei um pedaço de provolone e estava lá decorando meu congelador até ontem. Espero que gostem desta receita, foi super aprovada por aqui. Rendimento: 4 porções.

Ingredientes: 
500g de ervilha partida seca
1 cebola
4 dentes de alho 
Sal marinho
200g de provolone defumado e cubos de aproximadamente 1,00x1,00cm

Preparo:
Catar e lavar a ervilha. Colocar para cozinhar com o dobro de água, a cebola e o alho (não precisa picar muito, pois vai ser batido no liquidificador). Colocar apenas uma pitada pequena de sal, pois o provolone já é um queijo bastante Salgado. 

Quando a ervilha estiver macia, desligar e bater no liquidificador. Deverá ficar um caldo grosso... Devolver à panela e acrescentar o provolone, misturando para que possa derreter levemente com a quentura da sopa. 

Dica vegan: Se você não come queijo e quer testar esta receita, uma boa opção é substituir o provolone por tofu defumado. Entretanto, deverá cozinhar por mais tempo para que o sabor se incorpore melhor. Vale lembrar que o tofu defumado é uma delícia, porém não derrete, logo, a consistência desta sopa será um pouco diferente. 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

A vida é uma dança

Recebi esse texto, amei e compartilho com vocês! 


"Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa... nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor. 
Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida... dance-a da forma como ela se apresentar, sem apego ou resistência.
Não se apavore com as doenças... elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos  fazer neste planeta. O universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas...
Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Recursos para isso você tem, só falta a vontade de servir a Deus servindo aos homens.
Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada.  Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.
E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.
Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do AMOR. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas. 
Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz... Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso. 
O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira  classe."   
              ANDRÉ LUIZ...

terça-feira, 12 de abril de 2016

Alimentação, amamentação e câncer de mama

Compartilho com vocês esse texto com excelentes informações e reflexões da amiga e parceira, Paula Savino, da Ecobras. 
 

CÂNCER DE MAMA CURA E COMPROMETIMENTO COM GERAÇÕES FUTURAS

"A revista médica inglesa, Lancet publicou que a sobrevivência geral de pacientes com câncer de seio primário diminuiu nos últimos 10 anos apesar do aumento do usode múltiplas drogas quimioterápicas para o tratamento de metástase.  Além disto, não houve melhora em pacientes com metástases primárias e o índice de sobrevivência diminui entre os pacientes que tomaram quimioterapia.

Para melhor compreendermos o processo degenerativo do organismo vamos nos reportar ao nosso passado precisamente à nossa infância. Uma das maiores mudanças biológicas dos tempos modernos tem sido o declínio progressivo da amamentação. Nas culturas de bases mais tradicionais as mães normalmente amamentam até que as crianças completem um ano ou mais. No começo dos anos 20, aproximadamente 60% dos bebês americanos foram amamentados. Com o passar dos anos este número diminuiu drasticamente. Já em 1970 apenas 11% das mães americanas tentaram amamentar seus filhos sendo que 2/3 destas mães desistiram dentro de 30 a 45 dias. 

Em composição, o leite de vaca e o leite humano são muito diferentes. O leite de vaca contém quatro vezes mais cálcio, três vezes mais proteínas e 2/3 mais carboidratos do que o leite humano.  A diferente estrutura e crescimento dos bezerros e dos bebês humanos respondem pelas proporções variadas destes ingredientes. Quando o bezerro nasce, seu cérebro e sistema nervoso estão completamente desenvolvidos e a grande quantidade de cálcio e proteína é necessária para aumentar a sua estrutura óssea e desenvolvimento muscular. Um bezerro tem um aumento médio de 34 quilos nas primeiras seis semanas.  Em contraste, o organismo humano é designado para crescer lentamente ganhando apenas 900 a 1,400 gramas nas primeiras semanas.  O cérebro dos bebês humanos está apenas 23% amadurecido na ocasião de seu nascimento e os nutrientes do leite materno contém anticorpos que resistem ao crescimento de bactérias e viroses indesejáveis e proporciona imunidades contra doenças e infecções promovendo células brancas fortes que destroem bactérias nocivas, produzindo bactérias saudáveis (encontradas nos intestinos dos bebês) que criam resistência a uma grande variedade de micro-organismos.

Outro ingrediente contido no leite, a lactose, é digerida pela lactase uma enzima produzida nos intestinos. Nas sociedades tradicionais a lactase não é mais produzida após o bebê ser desmamado, entre as idades de 2 a 4 anos. Como resultado, a ingestão de laticínios após esta idade frequentemente produz indigestão, diarreia, cólicas, alergias e outras doenças produzindo uma condição chamada de intolerância à lactose. No Ocidente, no entanto, os laticínios tornaram-se base da alimentação pelo curso de muitas gerações criando uma possibilidade biológica da lactase continuar a ser produzida nos intestinos após a infância permitindo que os laticínios fossem consumidos até a idade adulta.  Entre os caucasianos a intolerância à lactose é baixa (apenas 2% dos dinamarqueses, 7% dos suíços e 8% dos americanos brancos não podem digerir leite e seus derivados).  Em contraste, 70% dos negros americanos são intolerantes à lactose, assim como 90% dos bantos, 85% dos japoneses, 80% dos esquimós, 78% dos árabes e 58% dos judeus israelenses.  Apesar da habilidade do corpo de adaptar-se ao longo consumo de laticínios, o excesso de consumo de gordura e colesterol contidos no leite, queijo, manteiga, sorvete e outros alimentos derivados do leite têm pagado um tributo pesado na medida em que o consumo destes alimentos aumentou. 

Nos EUA o consumo progressivo de alimentos derivados do leite chega a mais de 160 kg por pessoa ao ano, incluindo 270 litros de leite.  Nos EUA existe hoje uma vaca para cada duas pessoas. Em composição o leite contém 28% de gordura, o queijo 50%, a manteiga 95% e o iogurte 15%. Os ácidos gordurosos e o colesterol contidos nesses alimentos podem criar uma camada de gordura em volta dos órgãos e tecidos contribuindo para problemas de coração, câncer e outras doenças degenerativas. Mentalmente e psicologicamente os laticínios em excesso podem afetar o cérebro e o sistema nervoso contribuindo para um embotamento mental, passividade extrema e dependência física e psicológica.  A gordura do leite de vaca também isola e impede o fluxo de energia eletromagnética através do corpo, diminuindo a polaridade sexual e a atração entre os opostos – homem e mulher.

A outra questão é a qualidade dos laticínios consumidos hoje em dia, muito diferentes dos consumidos no passado.  O leite por si só é transformado do seu estado natural através de procedimentos modernos como homogeneização, aquecimentos a altas temperaturas, esterilização e adição de outros ingredientes, como vitaminas sintéticas, comprometendo a qualidade original do leite in natura.  Numa tentativa de fazer com que as vacas produzam mais leite, são introduzidos à sua alimentação uma variedade de hormônios, antibióticos e outras químicas que modificam a qualidade do leite. Hoje em dia mais de 75% de todas as vacas nos EUA são artificialmente inseminadas e através de superovulação e transferência de embriões, uma vaca pode dar nascimento a 12 bezerros por ano em vez de apenas um. Como resultado de todos estes fatores, a maioria dos laticínios disponíveis hoje para consumo é muito diferente daqueles consumidos pelas gerações prévias.

Até os tempos modernos, a maioria das culturas limitava seu consumo de laticínios a alimentos fermentados como iogurte, kefir ou outros alimentos lácteos contendo enzimas e bactérias saudáveis permitindo que elas fossem quebradas na ausência da lactase. Produtos fermentados como iogurte são superiores em qualidade a outros laticínios.  No entanto não devem ser recomendados para uso regular principalmente se não tiverem sido produzidos através de métodos tradicionais e naturais. 

Estes produtos não podem ser propriamente assimilados por pessoas com estilo de vida sedentárias.  Alimentos vegetais naturalmente fermentados como missô, shoyu, tempeh, nattô, etc. são de grande importância na prevenção do câncer.
No passado, o leite animal (especialmente de cabra, ovelha e mula) era usado com objetivos medicinais, para o consumo de crianças quando as mães não podiam amamentar ou em pequenas quantidades somente em ocasiões especiais. O abuso no consumo de laticínios na dieta moderna e a sua qualidade artificial degenerativa vêm sendo apontados como os fatores principais do aumento do câncer do seio, doenças cardíacas e outras doenças sérias.

Se continuarmos a nos alimentar com excesso de laticínios e outras proteínas e gorduras animais por um longo período de tempo, estaremos exaurindo a habilidade do organismo de eliminar os excessos de materiais tóxicos.  Estes excessos podem formar uma camada de gordura debaixo da pele impedindo a eliminação através da superfície do corpo. O consumo repetido de leite, queijos e outros laticínios combinados com ovos, carne, galinha e outros alimentos gordurosos ou oleosos criam depósitos internos de muco e gorduras principalmente nas áreas dos seios nasais, do ouvido interno, dos pulmões, dos rins, dos órgãos reprodutivos e da mama. O acúmulo desses excessos geralmente resulta no endurecimento dos seios e na formação de quistos.  Estes excessos tomam a forma de líquido pesado e grudento desenvolvendo quistos da mesma forma que a água se solidifica em gelo e este processo é acelerado com a ingestão de sorvetes, leites, refrigerantes, sucos de frutas e outros alimentos que possam produzir um efeito de resfriamento ou congelamento do sangue.

As mulheres que amamentam são menos susceptíveis a desenvolverem quistos ou tumores no seio.  As mulheres que não tiveram a oportunidade de amamentar perdem a chance de eliminar materiais tóxicos através dos seios e, portanto, se deparam com uma possibilidade maior de acumular excessos nesta região de seus corpos.

Muitos nutricionistas e médicos estão atentos à relação entre a ingestão de gorduras saturadas e o aumento de colesterol e das doenças degenerativas, mas geralmente sobre elevam os efeitos do açúcar e dos laticínios como alimentos que contribuem consideravelmente para a formação de diversos tipos de câncer e de doenças coronárias.
 
Uma dieta de base mais tradicional principalmente centrada na ingestão de carboidratos complexos (cereais integrais, leguminosas e seus derivados, legumes e verduras), algas marinhas, sementes, frutas da estação e o uso ocasional e moderado de proteína animal de boa qualidade e orgânica, compõem a base da prevenção de todos os cânceres incluindo os de mama.
A qualidade de nosso alimento diário determina a qualidade de nosso sangue. A qualidade de nosso sangue por sua vez determina a qualidade do leite materno e da força biológica responsável pela continuidade das próximas gerações."
Paula Savino-Ecobras

domingo, 10 de abril de 2016

Temperando a comida do bebê


No post em que compartilhei a carta de um bebê que iniciará a sua introdução alimentar ( 
http://www.beijonopadeiro.com/2016/04/carta-de-um-bebe-sobre-sua-introducao.html?m=1 ) recebi um comentário interessante que vale uma boa resposta por aqui. 

Comentário: 
Só não concordo com os "temperos fortes". Apreciar coisas sem temperos fortes é o melhor exercício para o despertar e o cultivo da sensibilidade. Temperos fortes fazem a criança se acostumar com estímulos fortes, com os paladares artificiais, que começam com os temperos, e se estendem pelos gritos, pela música pobre e barulhenta, pelos esportes radicais, pelas bebidas destiladas, arte berrante, e até pela pornografia.

Concordo com o comentário acima. Até muito recentemente a comida de Gui era sem sal e sem tempero. Fiz isso para promover que ele apreciasse o sabor dos alimentos da maneira mais pura possível. Cenoura, brócolis, couve-flor, maçã, etc... Cada um desses alimentos têm personalidade e sabor únicos que precisam ser descobertos e explorados antes de serem "mascarados" por temperos. 

Sempre utilizei temperos como ingredientes, para que pudesse explorar seus sabores. Por exemplo: sopa de mandioca com coentro, bastante coentro para sentir o seu gosto ou sopa de inhame com salsa, da mesma maneira. 

Às vezes colocava um toque de algum outro ingrediente de sabor marcante, mas nunca abusando e sem misturar com outra coisa. Cará amassado com um pouco de óleo de coco, por exemplo. Isso porque já tinha comido papinha de cará puro várias vezes. A ideia era que explorasse o óleo de coco, nada mais. Ou maçã cozida com canela, seguindo a mesma ideia. 

Depois que fez um ano comecei a temperar levemente a comida dele para começar a fazer a transição da comida de bebê para comida de adulto. Sendo que no caso, a comida de adulto é a que costumo comer, com pouco sal, pouco óleo e temperos suaves. Eu, como me habituei a comer desta maneira, sempre acho a comida "da rua", de forma geral, muito carregada no óleo, no sal e no alho. 

Para iniciar a temperar a comida de bebês, não é preciso mais que um toque de gengibre e gotinhas de óleo de gergelim e shoyu para transformar completamente a experiência das verdurinhas, antigamente sem nada disso. Alho, pessoalmente acho muito forte e ainda não uso para Gui. Gosto da cebola refogada (sem óleo), gengibre, cheiro verde, algas marinhas, azeites e óleos, iriko, gersal, canela e quantidades mínimas de sal, shoyu ou missô. A ideia é promover não somente sabor e sim acrescentar temperos funcionais que enriqueçam os alimentos com vitaminas, minerais, probióticos, ácidos graxos essenciais, etc. 

A ideia destas pequenas  transformações é fazer com que a experiência alimentar se renove sempre, mas, ao mesmo tempo, promova a apuração do paladar. Funciona mesmo, Gui faz cara de "esse sabor é novo" à cada vez que acrescento pequenos toques de outros ingredientes à sua comida. 

Sou contra temperos fortes não somente para bebês, como para adultos. Assim, considero uma boa estratégia iniciar a alimentação sem nada e ir introduzindo temperos e especiarias aos poucos...

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A saga do sono: sonecas no carrinho


Depois de muita luta para fazer com que meu filho criasse uma rotina de sonecas, surgiu uma novidade. Se vai durar muito tempo, não sei... Como já viram por aqui, a saga das sonecas já teve inúmeros capítulos!

Recentemente estava sendo quase impossível fazê-lo tirar uma soneca de dia. Podia estar caindo de sono, mas só de entrar no quarto escuro e ligar o ar ele já percebia que a intenção era fazê-lo dormir e dava escândalos...

Estava exausta dessa rotina, principalmente porque às vezes demandava meia hora ou até uma hora do meu tempo para fazê-lo dormir e frequentemente a soneca durava apenas 30 minutos.

Há cerca de um mês ele começou a adormecer no carro e não acordar quando eu parava o carro. Assim, conseguia transferi-lo para o berço. Desta forma, passei a programar minhas saídas de casa próximas aos horários que sabia que ficaria sonolento, para que na volta já chegasse dormindo. Mesmo assim, raramente essas sonecas duravam mais de 40 minutos...

Foi então que no feriado da Semana Santa, passeando na casa de minha irmã, ele adormeceu por umas duas horas no carrinho. De vez em quando fazia menção de despertar e era só balançar o carrinho que voltava a dormir.

Já se passaram quase 3 semanas desde que consegui finalmente prolongar as sonecas do meu filho. Simplesmente inédito. É a primeira fase em mais de um ano que começo a ter algo que se parece com uma rotina de sonecas: uma antes do almoço e outra no meio da tarde. Estou muito feliz e torcendo para que se estabeleça mesmo.

Já tinha tentado de tudo: escurecer o quarto, colocar música, temperatura agradável, entrar no quarto assim que ele despertava para tentar fazê-lo prolongar a soneca por mais de 30 minutos... Enfim, já estava desacreditada que algum dia ele seria capaz de tirar sonecas de verdade e sem fazer um escândalo para tal.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos e torcer para serem cada vez melhores! Se você anda padecendo com o sono de seu bebê, tenha paciência e seja perseverante em estabelecer uma rotina... Melhora, eu prometo!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Carta de um bebê sobre sua introdução alimentar

Acabei de ler esse texto de Marisa Silveira no link:http://ecomaternidade.com.br/carta-de-um-bebe-de-6-meses-sobre-sua-introducao-alimentar/ e achei  sensacional. Assino embaixo! 

"Mamãe e papai,

Acabei de completar 6 meses. Resolvi escrever uma listinha de pedidos para facilitar a nossa vida agora que a minha introdução alimentar começou, ok? Por favor, leiam com carinho e acreditem em mim. Vamos lá!

1. Por favor, preparem a minha comida com muitos temperos naturais. Eu não gosto de comida sem graça. Quanto mais cedo eu me acostumar com gostos fortes, menos dificuldade de aceitação eu terei quando crescer.

2. Quando eu demonstrar interesse em pegar a comida com as minhas mãos, por favor, me deixem! Eu acabei de chegar ao mundo e aprendo muito, mas muito mesmo, através do tato. Eu vou fazer muita sujeira, mas vou aprender muito.

3. Por favor, evitem me dar papinha industrializada, principalmente essa novidade do mercado que vem em um sachê. Eu não consigo ver o que está dentro do sachê, então não tenho como aprender sobre o que estou ingerindo. Eu gosto de ver o que como!

4. Quero muito poder experimentar várias texturas. Por favor, não passem meu almoço nem meu jantar no liquificador! Preciso me acostumar desde pequeno a lidar com texturas diversas dentro da minha boca para depois não estranhar nada.

5. Vocês gostam de fazer as refeições sempre sozinhos, sem companhia? Nem eu! Sempre que possível, gostaria de almoçar e jantar no mesmo horário que vocês. Assim, vou aprender várias coisas sobre alimentação observando as pessoas que mais admiro.

6. Por favor, não liguem a TV nem coloquem um aparelho eletrônico na minha frente quando for a hora de comer. Eu preciso me concentrar na comida, para poder aprender direitinho o que está entrando na minha boca.

7. Eu não preciso ficar tomando sucos diariamente, mesmo os frescos e naturais. Eles têm poucas fibras e muita frutose. Quando eu estiver com sede, quero beber água. Quando eu quiser um lanchinho, prefiro comer uma fruta em vez de beber um suco. Além de saudável, o hábito de beber água é também muito mais prático e mais barato! Quando formos passear ou quando eu entrar para a escola, por exemplo, só preciso levar uma garrafinha térmica com água em vez de suco de caixinha.

8. Eu posso ser MUITO feliz na minha infância mesmo que eu não coma açúcar regularmente. O açúcar não tem nutriente algum e muito provavelmente vai viciar meu paladar, fazendo com que eu deixe de comer coisas mais amargas, como alguns vegetais. Na hora do lanche, por favor, me deem uma banana e não um biscoito maizena.

9. Por favor, não me forcem a comer. Se vocês me forçarem, estarão dando o pontapé inicial para eu desenvolver uma péssima relação com a hora da refeição. E isso pode durar a vida toda.

Acho que é isso que eu tinha para pedir. Podem acreditar em mim. Pode até ser que dê mais trabalho me alimentar assim agora do que com as tradicionais papinhas na colher. Mas eu garanto que o esforço nessa primeira etapa vai mostrar resultados lá na frente.

Um beijo,
Seu filho"

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Um aniversário diferente


Primeiro de abril (sexta) foi o meu aniversário e desde então nunca mais apareci por aqui. Foi um aniversário diferente, sem celular, só recebendo msgs. Vou aproveitar o post para fazer um agradecimento coletivo à todos aqueles que fizeram meu dia ainda mais especial com lindas mensagens. Confesso que não consegui terminar de ler (sinal de que foram muitas) pois estou degustando e respondendo cada uma com calma...

Meu filho passou a semana passada inteira doentinho, pegou uma virose chamada Roséola e teve muita febre, alguns episódios de vômitos e pintinhas pelo corpo. Já está bem, mas no dia do meu aniversario estava cuidando dele e ainda sem saber o que tinha. 

No meu aniversário do ano passado ele era bem pequeno e lembro que no dia estava bem enjoadinho sem conseguir tirar as sonecas direito e também passei o dia isolada do mundo, cuidando dele.

Mudança radical para quem sempre gostou de celebrar, fazer uma boa farra, ver um monte de gente... Enfim, antes disso já tinha passado alguns aniversários longe de minha cidade natal, conhecendo poucas pessoas e celebrando basicamente com meu marido. Acho que desde então foi ocorrendo uma mudança gradual do estilo dos aniversários: solteira, casada e agora com filho. Assim, o choque não foi grande e sim um processo natural. 

O importante é saber aproveitar cada curcunstancia em sua totalidade: beijar o padeiro! Meu aniversário esse ano foi certamente especial. Comecei o dia com lindas flores e depois comendo minha fruta favorita: sapoti. No almoço um prato que adoro: bacalhau, em ótima companhia e de tarde meu filho me presenteou com seus primeiros passinhos. Tão lindinho, gargalhava de alegria em perceber que conseguia andar sozinho. 

É isso aí, retornei à casa após duas semanas viajando. Cheguei ontem à noite e hoje estou voltando a algo que amo: minha sagrada rotina com meu filho e meu marido. Viajar é bom, mas depois de um tempo tudo que queremos é nosso cantinho, nossos horários, nossas comidas, etc! 

Retorno com mais posts! Uma boa semana a vocês...