sábado, 23 de março de 2013

Outono em Salvador


Aqui em Salvador é comum escutar os baianos reclamando de sua cidade. Dizem que é uma província, que está abandonada, que o transito é caótico, que tem poucas opções para sair...

Não posso discordar de nada disso, entretanto, com meu espirito de Beijar o Padeiro, prefiro ver as coisas por outro ângulo, e por isso que digo que amo essa terra.

Pleno outono e onde estou agora escrevendo esse post?!? De biquíni tomando um solzinho, após uma nadada matinal deliciosa, suco de lima para refrescar e ainda uma brincadeirinha num stand up paddle.

Aqui não tem nem sombra de outono e quando o clima mudar, será de sol para chuva. Frio nem pensar!!! Nesses dias, só pra variar um pouco fazemos aquilo que é rotina em muitos lugares que tem frio: ficamos em casa, vamos ao cinema...

Pequenas coisas me enchem de alegria nesta terra: a proximidade de familiares e amigos; o calor humano; a alegria das pessoas; a diversidade de sucos de frutas e água de coco em todos os lugares; a comida baiana; a possibilidade de ter o mesmo guarda-roupas, repleto de alcinhas e tecidos leves durante os 365 dias do ano; a temperatura da água do mar; a possibilidade de fazer natação à noite sem precisar de uma piscina aquecida o ano inteiro; a proximidade da ilha e de tantas praias lindas e deliciosas no litoral norte; a possibilidade de praticar esportes náuticos; uma orla para caminhar; uma comidinha macrô deliciosa num restaurante familiar freqüentado por muitos amigos; um mar para admirar quando o transito está lento... A lista não para por aqui e é certamente muito maior do que a de pontos negativos!!!

Viva o outono em Salvador!!!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Benjamin Carson: exemplo vivo do possível efeito multiplicador da educação

Outro dia eu recomendei um filme imperdível que relata a história do neurocirurgião americano Benjamin Carson no post Mais filmes para beijar o padeiro. 

Vivo falando sobre a importância da educação e dentro da área de saúde tenho muita fé no potencial de mudança que é possível através de ações na área da educação nutricional. Sou completamente apaixonada por este viés da profissão. Vai muito, muito, muito além de prescrições dietoterápicas, medidas na área de vigilância sanitária e tecnologia alimentar: áreas muito exploradas dentro da nutrição.

A história de vida deste homem é uma lição de onde é possível se chegar através da educação. É graças à prioridade que meus pais deram à educação em minha vida, que posso assistir a este vídeo, em inglês e compreendê-lo na íntegra. Infelizmente não encontrei uma versão com legendas, mas outro dia falei sobre a importância da formação em outros idiomas e vou aproveitar para reforçar esta ideia com o post de hoje.

Enfim, compartilho este vídeo cheio de ideias lúcidas e claras que demonstram não somente uma personalidade como também a importância de fugir da alienação; de responsabilizar-se pelo próprio destino (e não adotar o papel da vítima que os "bullings" da vida têm transformado no comportamento da moda); e mostrar-se ativo dentro de uma atividade profissional, não somente exercendo o rigor de um trabalho formal, como também explorando a possibilidade de atuar como cidadão para auxiliar na promoção do desenvolvimento de uma sociedade pensante, questionadora, estudiosa e batalhadora. 

Só preciso dizer uma coisa: um homem que consegue dar uma aula ao Presidente dos EUA, certamente tem muito o que ensinar para você!


segunda-feira, 18 de março de 2013

As avós que a vida me deu

Acabo de me dar conta que nas últimas horas me deleitei com leituras de familiares... Que privilégio! Nada programado, as leituras vieram até mim...

Imagem retirada do Google Imagens - Homenagem à bronzeada Vovó Verena

Comecei por um livro de poesia, de um primo que jamais soube que escrevia. Fiquei sabendo da novidade do livro no sábado e prontamente adquiri um volume, o qual devorei em uma sentada. Poesia é interessante, pois através da sutileza de poucas palavras, pode gerar devaneios, aflorando a sensibilidade da gente para buscar entender o que não está escrito, as entrelinhas... Alexandre, parabéns pelo entusiasmo com as artes escritas: keep it up!

Imagem retirada do Google Imagens: homenagem à malhadora Vovó Ondina

Após a conclusão do livro de poesias, dei de cara com uma publicação que recebi no sábado, em cima do móvel da sala. Trata-se de um livrinho elaborado como homenagem das filhas à uma mãe para celebrar os seus 90 anos. Nele estão reunidos relatos de familiares (das mais diversas gerações) e amigos com histórias das mais divertidas e variadas. Que delícia de leitura e que riqueza é a vida quando somos repletos de pessoas queridas e uma família que nos traz referências de existência e muito mais!

Imagem retirada do Google Imagens: homenagem à eterna criança Vovó Teresinha

Há uns anos escrevi sobre as minhas avós, em posts que chamei de Vovó que Beija o Padeiro e Santa Verena. Este sábado foi o aniversário de outra avó, na verdade tia-avó, mas que sempre fez questão de estar tão presente em minha vida que se igualou à condição de avó. Quanta sorte tive eu nessa vida, além das mães de meus pais, Deus ainda me abençoou com mais quatro: Vovó Ondina, Vovó Teresinha, Vovó Iza, Vovó Tereza Oliveira (precisa do sobrenome para diferenciar...). Assim, apesar da vida ter me levado precocemente duas delas: Verena e Teresinha, ainda tenho Lícea, Iza e Ondina para alegrar minha vida, as três sendo grandes exemplos de longevidade, com mais de 90 anos e Vovó Tereza que certamente chegará aos 90 também!! 

Imagem retirada do Google Imagens: homenagem à Vovó Lícea e seus eternos crochês e tricôs


Todas elas são exemplos de pessoas que beijam/beijaram o padeiro e certamente tem/tiveram grande influencia em minha formação. Vovó Teresinha, uma eterna criança. Competia com os melhores shoppings da cidade com as suas belíssimas decorações de Natal e viajava incansavelmente para a Disney com a desculpa de que ia levar os netos para passear... Vovó Verena, uma pândega – palavra que só escutei ela falar na vida e que é definitivamente a sua cara: formidável, formidável... Encho-me de orgulho toda vez que alguém me diz que sou parecida com ela! Vovó Lícea, com a personalidade mais forte de todas, cheia de regras e ideias fixas, soube educar os netos como ninguém, sem deixar que seu temperamento forte abalasse sua alegria de viver. Vovó Iza, não engana ninguém com aquele corpo magrinho e aparentemente frágil, possui uma força impressionante e forte personalidade, sabendo driblar as adversidades da vida de forma invejável, sempre doce e prestativa. Vovó Tereza é outra mulher de grande personalidade, opiniões próprias, super independente, forte e ao mesmo tempo sempre presente, atenciosa e fiel. Vovó Ondina, exemplo de superação, alegria e como colocou Larissa em seu depoimento, uma autêntica tudóloga – sabe tudo de tudo! Só um resuminho dessas grandes personalidades, que juntas pincelaram de forma definitiva o quadro de minha vida. Meu eterno agradecimento!!!


Imagem retirada do Google Imagens: homenagem à Vovó Iza cercada de netos de todas as idades



Imagem retirada do Google Imagens: homenagem à Vovó Tereza Oliveira, sempre elegante: a primeira avó motorista que conheci e que marcou meu conceito de avó moderna

quinta-feira, 14 de março de 2013

Arte no prato

Outro dia fiz um post sobre um artista que usava alimentos como matéria prima. Agora, acabei de descobrir outra artista chinesa com a mesma ideia, porém com um trabalho completamente diferente. O nick dela no Instagram é @redhongyi e para visitar a página dela no Face, basta clicar aqui.

Lindíssimo trabalho, hein??? Detalhe, ela também é arquiteta e adora uma arte com comida... Quem sabe não me inspiro e faço alguma coisa parecida qualquer dia desses??







Fotos retiradas do perfil da artista do Facebook

segunda-feira, 11 de março de 2013

Paradoxos discriminatórios


Esse texto do Reinaldo Azevedo me fez lembrar um anúncio de rádio que escutei esta manhã. Algo mais ou menos assim:

"Atenção: se você é negro ou negra (nestas horas não precisa ser politicamente correto e chamar de afrodescendente) e busca uma oportunidade de trabalho na área de produção cultural estão abertas as inscrições no site www.cultura.gov.br, mais precisamente neste link."

Naquele momento pensei: Quer dizer que se estivesse precisando desta mesma oportunidade, estaria automaticamente excluída pelo fato de ser branca?

Isso mesmo! Como se não bastasse o fato de me sentir sempre em desvantagem no quesito segurança por ser mulher (sexo frágil) e branca (cara de gringa ingênua e indefesa) numa cidade onde mais de 80% da população é negra; ter a possibilidade de ingressar numa faculdade pública reduzida (o que vale não é mais o mérito e sim a cor da pele, depois das cotas); bolsa em faculdade particular também, nem pensar (apesar de pagar todos os impostos em dia e não serem poucos...). Agora, até as oportunidades de trabalho discriminam os brancos.

Afinal? Quem está sendo racista nessa história? Quem está promovendo uma atitude de segregação racial?

Sinceramente, morando em Salvador é praticamente impossível que não haja uma convivência harmoniosa entre brancos e negros, até porque ninguém aqui é totalmente branco ou totalmente negro. A miscigenação é geral, ou seja, o que delimita a raça de alguém por aqui? Qual a diferença que a cor da pele pode fazer  acadêmica/profissionalmente? Por que misturar alhos com bugalhos?? Eu por exemplo, apesar de ser "branca", quando me exponho ao sol, fico morena de um jeito que nenhum branco europeu, ou do sul do Brasil pensa em ficar. E aí? Sou branca mesmo? Tenho certeza que se chegar em um país nórdico serei facilmente percebida como "morena". O que dizer dos negros de olhos claros e cabelos lisos? E da loura de cabelos crespos e olhos castanhos? Nenhum destes exemplos é raridade por aqui...

Dizem que quem não tem problema cria. Estou começando a achar que é isso que está acontecendo nesta terra. 

Pobre de mim: defensora da arte culinária cotidiana, do papel da mulher como dona-de-casa e da sua importância na manutenção da harmonia familiar (nada feminista). Heterossexual. Nenhuma inclinação pelo comunismo/socialismo. Não ciclista. Pertencente à uma família de classe média, nada envolvida com política e defensora do trabalho honesto. Não pertencente à qualquer tipo de ONG. Sem nenhum gingado, numa terra movida pelo axé, pagode, samba e arrocha. Nenhum artista na família ou jogador de futebol. Acho o Camaro Amarelo um horror e ainda por cima sou "branca" numa terra onde a maioria da população é negra. Corto meus pulsos ou dou um jeito de morar em outro lugar?!? Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco não conseguirei mais sair de casa ilesa...

quarta-feira, 6 de março de 2013

Os riscos do hábito de comer no trânsito


Foto retirada do Google Imagens

Ontem publiquei 10 dicas para não se estressar no trânsito e alguém comentou da possibilidade de comer no trânsito. Até respondi o comentário, mas resolvi dedicar um post inteiro ao tema.

Talvez por uma experiência pessoal, comer no trânsito me lembra duma fase negra em minha vida, quando não tinha tempo para nada (passava o dia dirigindo para um lado e para o outro da cidade visitando obras, lojas e clientes – levava em média seis horas do dia dirigindo) e frequentemente substituía refeições por lanchinhos no trânsito.

Essa foi a época crucial de minha transição de profissões. Foi tão forte que o fato que vou descrever foi a gota d´água para hoje ter um estilo de vida COMPLETAMENTE DIFERENTE e dedicar minha vida à promoção da saúde e de bons hábitos. Era super doloroso (literalmente uma facada no peito) cada vez que parava em um posto de gasolina, comprava um salgado e comia enquanto dirigia, para não desmaiar de fome...

Agir desta forma, tendo plena consciência da importância de uma rotina alimentar saudável é terrível. Fazer isso esporadicamente em situações de emergência é uma coisa. Mas quando a atitude se torna frequente, é no mínimo preocupante. Acho que foi a única época de minha vida que não fiquei feliz em emagrecer, pois sabia que junto com os quilos estavam indo parte de minha saúde também...

Nesse período a frase que mais martelava em minha cabeça era: “Quem sabe e não pratica, não merece a recompensa”. Já falei dela aqui antes...

Durante toda a minha vida mantive o hábito de fazer refeições em casa, à mesa, e tenho um registro pessoal do quão benéfico é parar e dedicar um momento do dia exclusivo à alimentação. Claro que não deixei que esse caos alimentar cotidiano durar muito. Durou o tempo suficiente para valorizar ainda mais um verdadeiro prato de comida, digno de garfo e faca!

Quero chamar atenção para este fato. Não vou ser hipócrita de dizer que nunca mais comi no carro, mas é muito diferente quando comemos durante um longo percurso na estrada ou quando fazemos um lanche moderado ocasional. No exemplo da estrada, comidas a bordo podem ser um diferencial para conseguir chegar a um destino enquanto ainda está claro. Logo, é preciso ter bom senso e analisar cada caso. No entanto, é essencial ter isso em mente para não correr o risco de cair na armadilha de transformar o automóvel em uma lanchonete ambulante, hábito comum observado nas sociedades modernas.

Além disso, um grande problema de se comer no carro é que frequentemente são ingeridas “besteirinhas” nada saudáveis e o fato de estar dirigindo pode fazer a pessoa se distrair e comer um pacote inteiro, quando em outras situações poderia facilmente se satisfazer com uma porção reduzida... Isso sem falar nos riscos microbiológicos, pois quem não tem tempo de sentar para comer certamente não teve tempo de lavar as mãos... Não vou nem entrar no mérito dos riscos de se sofrer ou causar um acidente por desatenção ou até mesmo um engasgo (aconteceu comigo uma vez, quase bato o carro por causa de um caroço de umeboshi, depois disso nunca mais coloquei o caroço dentro dos meus "rice balls").

O hábito de prestar atenção ao que se come é essencial para a melhoria, mudança e manutenção de bons hábitos. Por isso, considero importante que as refeições (e até os lanches) sejam feitos em paz, sem interrupções e distrações. Isso aumenta a consciência quanto à qualidade e quantidade do que se come. Nosso alimento é o nosso combustível de viver, estando intimamente ligado à nossa qualidade de vida. O ato de comer é um ritual: quando feito com cuidado, pode além de alimentar o corpo, desopilar a mente e acalmar a alma. 

terça-feira, 5 de março de 2013

10 motivos para beijar o padeiro no trânsito


Imagem retirada do Google Imagens

Trânsito?? Acho que essa palavra virou sinônimo de estresse nas sociedades modernas... Eu mesma já me estressei muito por causa dele. Hoje posso dizer que estamos mantendo uma relação bem amistosa.

Como sabem, voltei a morar em Salvador, depois de ter passado um ano e meio na capital mineira. Lá tive uma deliciosa vida de pedestre: praticamente tudo estava dentro de uma distância caminhável e amava saber que não tinha trânsito que me atrasasse, os tempos de deslocamento eram certeiros (isso é fantástico para uma pessoa que preza a pontualidade como eu). O único inconveniente acontecia nos dias de chuva, mas felizmente não chove tanto assim na cidade e lá costumam haver pancadas fortes e rápidas e não horas a fio de chuva como aqui. Ou então, uma chuvinha besta, facilmente driblada com uma capa e um guarda-chuvas. Enfim, posso dizer que meus calcanhares percorreram grande parte daquela cidade e conto nos dedos de uma mão as vezes que precisei de um transporte público para me locomover por lá. Maravilha, hein?

Com o retorno à Salvador minha realidade mudou completamente. O transporte público nesta cidade é péssimo, os passeios estreitos demais, há muita violência urbana, as distâncias são longas, o calor é grande (locomover-se sem ar condicionado aqui pode significar chegar ensopado de suor no local de destino) e para completar, vivo em um bairro “alto”, o que me obriga a subir grandes ladeiras para retornar a casa. Diante de tudo isso, só preciso dizer uma coisa: sortudo daquele que possui um carro para se locomover pela cidade. Não é a toa que com a redução do IPI a cidade ficou superlotada de automóveis...

Eu tenho MUITA SORTE de me enquadrar nesta categoria e este fato torna-se ainda mais relevante com a discrepante desigualdade social existente em Salvador. Ou seja, fazer parte de uma minoria motorizada por aqui é um luxo.

Como reclamar do trânsito? No ano passado escutei o pai de uma amiga explicar a diferença da mentalidade em um país super desenvolvido, como a Suíça, em contraposição ao Brasil e guardei essa historinha para a vida. Hoje vou compartilhar com vocês. Quem já teve a oportunidade de estar na Suiça, Alamanha ou outros países super civilizados, deve ter ficado abismado com a pontualidade dos transportes públicos. É tão incomum à nossa realidade que gera até curiosidade. Como conseguem? Simples! Diferente da nossa cultura, onde as pessoas adoram deixar tudo para a última hora, saem de casa atrasadas e chegam esbaforidas ao seu destino final, por lá o costume é sair com antecedência e ao se aproximar da chegada, desacelerar para garantir a pontualidade ou até antecipar-se.

Nem preciso dizer que meu remoto sangue suíço se identificou imediatamente com essa historinha, não é mesmo? Detesto correria, coisas de última hora e prefiro MIL vezes esperar a atrasar. Mesmo assim, quando me atraso, costumo não reclamar, pois normalmente imputo a culpa a mim mesma.

Parando para pensar, as épocas em que mais me estressei com o trânsito foram aquelas em que estava fazendo algo que não gostava muito (dirigindo de um lado para outro para visitar obras, clientes, lojas...). Hoje, ponderando, acredito que meu estresse estava muito mais relacionado ao fato de viver um cotidiano nada prazeroso. Assim, o trânsito estava frequentemente relacionado ao momento do dia que tentava estar em dois lugares ao mesmo tempo e para tal, ficava resolvendo pepinos via celular (e fugindo dos policiais para não ser multada!). Graças a Deus tudo isso já faz parte do passado!

Como diz o ditado, o que não tem remédio, remediado está! Tenho passado em torno de duas horas do meu dia no trânsito em minha nova rotina e quer saber? Tenho me divertido MUITO! Por isso resolvi compartilhar minhas dicas de trânsito feliz:

1)      Seja grato. Se você possui um carro e precisa passar horas do dia dirigindo, antes de reclamar do trânsito caótico e do tempo perdido com deslocamentos, bote a mão na consciência, pense em como seria pior se tivesse que encarar um busú lotado, no calor (ou na chuva) e ainda de pé!
2)      Coloque mais música em sua vida. Meu último carro era quase uma peça de museu, foi vendido com 18 anos de idade (era de 1993) e tinha um rádio pré-histórico com toca fitas, cujo volume ia diminuindo sozinho à medida que o tempo passava... Enfim, o que quero dizer com isso é que o som de um carro pode ser ultramoderno, mas mesmo se for um radinho bem simples, já é o suficiente para alegrar a nossa vida! Se for um modelo mais moderno, poderá aproveitar mais ainda!
3)      Medite. Aproveite o tempo que está sozinha para pensar na vida, fazer planos, checklists mentais...
4)      Informe-se. Alguns horários do dia e estações têm ótimos programas de notícias, que permitem que a gente fique por dentro das novidades do Brasil e do mundo. Rádio definitivamente sempre foi o meio de comunicação mais presente em minha vida no quesito: atualidades.
5)      Emocione-se. Existe coisa melhor do que ser surpreendida por aquela música que ama, que inesperadamente toca no rádio? Já me roubaram muitas lágrimas no trânsito e me fizeram esquecer inúmeras vezes que estava presa em um carro há um tempão tentando chegar a um lugar (as vezes bem próximo).
6)      Cante. Afinal de contas, quem canta os males espanta! Tem gente que gosta de cantar no chuveiro, eu sempre preferi o carro...
7)      Leia. Isso mesmo! Está sem tempo para ler aquele livro que está todo mundo comentando a respeito? Que tal escutar o “áudio-book” enquanto dirige?
8)      Ainda no tema do canto, vou compartilhar minha experiência mais recente: comentei aqui em posts passados que uma das minhas metas era voltar a estudar música. Pois bem, estou fazendo aulas de canto e adivinha a melhor hora para treinar os meus vacalises? No trânsito, claro! Tenho me divertido tanto, que quando chego ao destino final fico até triste! Hoje mesmo levei uma hora e dez minutos para fazer um percurso que sem trânsito é feito em quinze minutos e foi ótimo!
9)      Observe. Quando estamos em velocidade não temos tempo de observar o que nos cerca. Com o trânsito lento, conseguimos prestar atenção a mínimos detalhes em nosso redor. Ontem mesmo, fiquei com o coração partido: estavam podando a grama da região do Iguatemi e em meio à grama haviam crescido lindas florzinhas cor-de-rosa. Hoje quando passei, parte delas não estava mais lá... Fiquei pensando em quantas pessoas passam por ali diariamente e sequer viram as lindas florzinhas!
10)   Reflita. Espero que este post sirva de inspiração na próxima vez que algum sujeito, mal educado, queira roubar o seu bom humor no trânsito. E não se esqueça de antecipar-se. Lembre-se: urgência é tudo aquilo que não foi programado! Logo, programe-se e saia com antecedência... Se chegar mais cedo ao seu destino, aproveite para ler um bom livro e seja feliz!

domingo, 3 de março de 2013

E se ele não tiver 101 anos?

E se ele não tiver 101 anos?

Não importa! Já está muito melhor que muita gente de minha idade, ou mais nova do que eu, que não faz mais do que levantamento de prato e copa!!! Grande inspiração!!!


Outro dado interessante para as pessoas neuróticas por proteínas (especialmente os esportistas de plantão), Fauja Singh é VEGETARIANO!!!

Mais uma curiosidade que pode explicar justamente o motivo das dúvidas em relação à sua idade. Adivinhem o dia do seu aniversário?? O mesmo dia que eu: PRIMEIRO DE ABRIL - famoso dia da mentira (seria a idade uma pegadinha?).