quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SUPERAÇÃO: Vídeo para Beijar o Padeiro

Pratico natação desde os sete anos de idade e entre idas e vindas já conheci muita gente inesquecível e inspiradora. Em 2003, em meu treino tinha um anão e um cara com uma perna só: era incrível observar a garra e a superação deles, que não ficavam para trás de ninguém na turma, apesar das adversidades... Em 2004 comecei a nadar com um paraplégico e nesse tempo já não fazia mais parte de nenhuma equipe, era nado livre - ou seja, ninguém para cobrar, exigir ou passar o treino: pura força de vontade e determinação. Ele tampouco fica para trás em termos de velocidade, preciso unir pernas e braços para competir com as suas fortes braçadas! Ficamos amigos e sua alegria de viver e entusiasmo sempre foram contagiantes: até hoje lembro dele quando entro em fases preguiçosas, pois é fiel à natação faça chuva ou faça sol, já eu, carrego o título de 'nadadora de verão' no clube. Nem preciso dizer que não me orgulho nem um pouco deste meu apelido e admiro profundamente a garra de quem supera obstáculos que para muitos parecem intransponíveis. Ter conhecido esses atletas é um grande motivo para beijar o padeiro, ser grata pela vida e ter grandes exemplos do que é saber extrair o melhor dela. Claro que lembrei deles quando assisti este vídeo... Simplesmente emocionante! 

Vídeo feito por Renato Cabral e narrado por Leandro Sosi 



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Uma homenagem aos professores que tive na vida

Imagem retirada do Google Imagens

O que seria de minha vida sem todos os professores que tive (e ainda tenho) durante a vida? Mal consigo imaginar... Acabo de voltar de minha aula de canto e essa semana, graças às fotos de criança que andei postando no Facebook, descobri que a minha professora de canto foi minha professora de iniciação musical há 23 anos. Será que ela mudou a minha vida? Será que se meu coração não tivesse sido tocado pelo “som da música” na infância, ela teria um significado tão especial para mim hoje?

E a natação? Outra referência forte em minha vida para sempre. Que teria sido de mim sem meus professores de natação? Justo eu que fui alérgica a cloro de piscina e só pude entrar pela primeira vez em uma aos sete anos... Lembro que meus amigos todos nadavam e eu não conseguia largar a borda de tanto medo que tinha. Minha primeira professora foi praticamente uma terapeuta e hoje me sinto mais confortável na água do que na terra (prefiro nadar à pedalar ou correr, por exemplo).

Na época de escola, dentre muitos professores que tive, uma marcou mais que todos, pois acompanhou a minha turma durante seis anos consecutivos. Minha queridíssima professora de português, que apesar de ser 15cm mais baixa que eu, chamo de “tia” até hoje... Tenho um carinho sem fim pela pessoa que me ensinou minha língua mãe, apesar de todas as intrigas da oposição, que pregavam que seria um fracasso no português por estudar em escola americana. Será que teria me tornado blogueira se não tivesse tido uma referência tão marcante que me fez amar ler e escrever?

E os idiomas que me permitem comunicar com o mundo? Que teria sido de mim sem meus professores de inglês e espanhol? Muito mais ainda está por vir! Foram tantas as coisas que já estudei na vida: artes, arquitetura, música, capoeira, futebol, vôlei, basquete, baleado, softball, baseball, ioga, pilates, tênis, boxe, hidroginástica, dança, ballet, piano, coral, percussão, culinária, direção automobilística, teatro, psicologia, xadrez, desenho de observação, ritmoprática, shiatsu, macrobiótica, nutrição...

Tem gente que é autodidata e tem o dom de aprender qualquer coisa por conta própria...  Sinceramente, posso até fazer parte desse grupo em algumas situações, mas confesso que AMO fazer cursos, assistir aulas e me cercar de professores... Cada um que passou por minha vida tem um significado mais que especial e moldou das formas mais peculiares essa pessoa “multi” que tornei.


Sei que não fui uma aluna fácil, muitas vezes: sou bastante dispersa e indisciplinada; na adolescência adorava conversar (nem que fosse por bilhetinhos, que hoje foram substituídos pelos chats das redes sociais da vida); na infância eu era a uma das mais traquinas da turma e por tudo isso, sou ainda mais grata a tantos professores que passaram por minha vida e tiveram uma paciência de Jó comigo... Só quem me conheceu pequena e me conhece hoje sabe o quanto me transformei e atribuo grande parte desse mérito aos grandes educadores que tive. O meu mais profundo agradecimento a cada um de vocês. Desejo que continuem tocando a vida de seus alunos como tocaram e vêm tocando a minha. PARABÉNS!!!

P.S.: Parabéns também à todos aqueles, que não são "formalmente" professores, mas que exercem esse papel no dia-a-dia, doando seu tempo a ensinar o próximo. O que seria do mundo sem esses gestos de altruísmo e dedicação?

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Formação em Educação Nutricional em Salvador pelo CECANE UFBA

Imagem retirada do Google Imagens

Nos últimos três dias tive uma oportunidade maravilhosa de participar de um programa de Formação do CECANE UFBA (Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar) que reuniu diversos representantes de escolas municipais dos estados da Bahia e de Sergipe.


Preciso dizer que o evento superou as minhas expectativas em diversos aspectos: organização, temática, abordagens, metodologia, palestras... Todos os participantes estão de parabéns e eu muito feliz pelo convite para fazer parte deste grupo.

A realidade das escolas em pequenos municípios do Brasil e especificamente do Nordeste, não é nada fácil. Nestes dias convivi com pessoas que relataram as mais diversas dificuldades de implantação de programas de educação nutricional em suas escolas. Escassez de água; falta de estrutura física; infraestrutura urbana e acessibilidade precárias; equipes insuficientes; pouca verba; nenhuma verba (escolas sem merenda há três meses, pois o município não prestou contas dos últimos três anos); problemas políticos que vão desde a corrupção até a ocupação de cargos por pura influencia com total descomprometimento; desperdício de comida (inacreditável pensar num paradoxo desses em um panorama de predomínio da escassez); falta de preparo e qualificação das merendeiras, pouco ou nenhum interesse das partes relacionadas (pais, equipe pedagógica, gestores)... são apenas alguns dos exemplos que escutei esses dias.

Por outro lado, vi pessoas comprometidas e motivadas, que percorreram quilômetros para participar deste evento. Totalmente focadas (poderiam ter se dispersado pela 'capital'), levando a sério as atividades, participando dos debates e das palestras ativamente. Ouvi relatos de pessoas que vêm vencendo as inúmeras adversidades encontradas nos municípios (difícil é encontrar alguma facilidade) e promovendo trabalhos de forma motivada e progressiva. 

Enfim, foi uma oportunidade ímpar de estar próxima a pessoas que fazem valer os seus cargos e trabalham com amor e afinco. Gente que se dispõe a 'ter mais trabalho' em prol da realização de projetos que ainda funcionam na base da criatividade e do suor, já que o conceito de Educação Nutricional e as ações relacionadas a este setor ainda são bastante incipientes e experimentais. Desejo que ações como essas possam se multiplicar e que os agentes envolvidos nestes tipos de projetos tornem-se cada vez mais motivados a abraçar a causa da Educação Nutricional. Que retornem para os seus municípios com as baterias recarregadas pelas ideias elaboradas nos últimos dias e pela energia da Terra de Todos os Santos. Afinal de contas, em um panorama onde uns acreditam que a solução do Brasil é a importação de mais médicos, trabalhar com Educação Nutricional é uma grande oportunidade de mudar o paradigma do tratamento da saúde pela doença, para o enfoque na prevenção, promoção da saúde e qualidade de vida.

Lá vem o sol... Here comes the sun...

Bom dia!!!

Primeiro gostaria de me desculpar por estar um pouco sumida...

Nenhum motivo especifico, apenas dias cheios e pouco acesso à internet pelo computador (basicamente só pelo celular de forma pontual). -- Para completar, só agora vi que esse post ficou preso a manhã inteira na minha caixa de saída, e eu crente que ele já estava no ar desde bem cedinho...

Hoje acordei pensando nas pessoas que vivem em lugares que ficam meses sem a bênção da luz solar. Depois de 2 dias de chuva e dias cinzas em Salvador, acordei com o sol brilhando em minha janela (desço as persianas no máximo 1 dia ao ano) e com aquela vontade de beijar o padeiro!

Lembrei de uma entrevista ótima que assisti nesse link ontem, onde o professor Clóvis de Barros Filho comentava que não consegue compreender o bom humor matinal... Bem, eu não consigo entender o mau humor matinal: acordar é a chance do recomeço, é a alegria de mais um dia de VIDA! Como não celebrar o despertar? A despeito deste mero comentário, este vídeo é maravilhoso e merece ser visto: super Beijo no Padeiro!

Deixo vocês com o meu BOM DIA ao som do meu Beatle predileto!!!