sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cardápio Semana: 27.02 a 02.03

Queridos Clientes,

O Carnaval chegou ao fim e está na hora de ficar ZEN de novo. Acredito que muitos, como eu, saíram da rotina e agora estão loucos para "limpar" os excessos do feriado. Esta semana preparei um cardápio super light e nutritivo para promover uma bela desintoxicação em nossos corpos. Aguardo seus pedidos.

Com carinho,
Camila Lisboa
31-8334-5335


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Nostalgia Carnavalesca


Esse clima de Carnaval traz muitas lembranças. Estou aqui assistindo um filme dos meus antigos carnavais em minha cabeça e resolvi escrever sobre eles. Sou jovem, mas quando me lembro de minha adolescência me sinto um pouco velha, pois vejo que as coisas mudaram bastante.

Meu primeiro carnaval foi aos 14 anos. Lembro que no ano anterior tinha mudado de escola (saído de uma escola americana para uma escola Brasileira). Como o ano letivo nas escolas americanas terminam em junho, tinha passado o semestre de ouvinte e em paralelo fazendo um curso de adaptação em matemática. O curso era pesado, fiz uma apanhado geral de oito anos e seis meses e lembro que o pacto era que se eu acabasse antes do Carnaval que eu poderia ir pro Carnaval. Esforcei-me e acabei na véspera.

Uma das formas que meus pais tinham de não me incentivar para ir às festas era não me dando dinheiro para pagar os ingressos. Não adiantava, sempre dava meus pulos e conseguia as coisas de graça. No meu primeiro carnaval, uma grande amiga era sobrinha de um dono de bloco e conseguiu os abadas. Ela morava no meio do circuito e nesse tempo o carnaval começava na quarta-feira. “Mudei-me” para a casa dela na quarta, reformamos nossos abadas e RUA!! Quatro dias de folia!! Nos outros três dias, minha irmã tinha um amigo que estava lançando um bloco de carnaval na avenida e deu 50 abadas para ela distribuir para as amigas bonitas para “florir” o bloco. Foi lindo, levei uma amiga e estavam lá todos os amigos de minha irmã. Tudo de bom!!!

Naquele tempo, quando acabava o bloco, todas as pessoas se encontravam na rua onde morava a minha amiga, apelidada de “beco de Ondina”. Hoje em dia é um lugar péssimo, violento e baixo astral... Antigamente era o “point” de encontro das pessoas de todos os blocos e como estava hospedada justamente lá, chegava, tomava um banho e descia limpinha para encontrar a galera. Ainda não existia a febre dos camarotes, todo mundo ia para os blocos e depois se encontrava na rua. Hoje as pessoas que querem muita farra vão para os blocos e depois para camarotes, as outras vão diretamente para os camarotes (que para mim é uma maresia, mal se consegue ver o Carnaval e a única diversão é beber, já que a maioria é Open Bar). Quem decide ir para a rua, dificilmente encontra amigos e curte mesmo. Com sorte encontra um lugar “tranquilo” (para não dizer menos violento/perigoso) para ver os blocos passarem, mas se você quer fazer uma social e curtir de verdade, hoje só pagando caro!!

No meu segundo ano de Carnaval, tinha vendido 19 abadas como comissária de um bloco (Cocobambu - Asa de Água) e ganhei o meu de graça (se tivesse vendido 20 ganharia 2 abadas). Nesse ano estava bem dividido: metade da galera estaria nele e a outra metade no Nana Banana (Chiclete com Banana). As minhas amigas (fieis companheiras do ano anterior) iam para o Nana, mas eu já estava conformada de ir com outra galera para o Coco (o Nana era mais caro, se quisesse trocar teria que pagar uma boa diferença). Para a minha surpresa, na véspera do carnaval, o namorado de minha amiga terminou o namoro e ambos tinham comprado o Nana. Ela aceitou o término com uma condição: que ele trocasse o abada comigo sem eu precisar pagar nenhuma diferença, pois ela não queria estar no mesmo bloco dele. Foi lindo, para o desespero de meus pais, consegui sair de graça no bloco mais caro, com todas as minhas amigas! Para completar, nos outros dias, a minha amiga, que tinha ido comigo no ano anterior para a avenida, conseguiu uns abadas do Bloco Eva e lá fomos nós!! Bom demais!!!

Aí posso enumerar 10 anos de carnavais. Sempre a mesma coisa, meus pais não me davam nada, eu ficava até a última hora sem saber o meu destino e quando menos esperava, ganhava algo muito legal. Em outros anos trabalhei na entrega de abadas de blocos e ganhei também... Sempre dava um jeito de garantir a minha festa, mesmo a contragosto de meus pais.

Esse é o quinto ano que eu “pulo fora” do Carnaval. Confesso que depois que comecei a trabalhar e ganhar o meu suado dinheirinho, nunca tive coragem de pagar as fortunas que se cobram nos camarotes da moda. Prefiro viajar, sair da confusão, etc. Claro que se ficar em Salvador, acabo ganhando algum bloco ou camarote, mas já não é a mesma coisa... Acabou o beco, acabou a fase de todas as amigas solteiras acampadas em Ondina ou até mesmo em minha casa (nos dias de avenida o “point” era a casa dos meus pais). Hoje as pessoas vão para camarotes que são festas dentro das festas, ninguém nem sabe o que está passando na rua. São como ilhas, onde as pessoas se isolam completamente do que está acontecendo lá fora... Não vejo a menor graça! Do carnaval ficaram somente as MARAVILHOSAS lembranças, mas hoje prefiro ficar bem longe dele!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Culinária Zen: Recesso de Carnaval

Queridos Clientes,

Como boa baiana que sou, vou tirar uns dias de folga durante o Carnaval. Amanhã teremos o almoço normal e depois só retornarei na próxima quinta-feira. Em breve postarei o cardápio.

Bom feriado a todos!!

Beijos,
Camila Lisboa
31-8334-5335

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Hora de improvisar!



Cardápio, cardápio, cardápio... Quem segue meu blog deve estar com fome e com saudades dos meus beijos no padeiro! Perdão pela ausência de posts, tenho estado bastante ocupada ultimamente...

Hoje vou escrever sobre improvisos na cozinha. Quem frequenta esse ambiente sabe bem o quanto isso é comum. Eu sou rainha de alterar receitas (sem falar nas que crio) e normalmente (98% da vezes) não costumo ter problemas com improvisos, mas hoje eu errei feio na mão...

Fui fazer uma receita e não me lembrava dela de cor, achava que estava com todos os ingredientes em casa e na hora H percebi que não tinha ovos. Muito em cima da hora, resolvi fazer sem ovos... Para que? Quem conseguiu dar a liga na massa? Como cozinho de encomenda, nessas horas não dá nem para ir ali comprar um ingrediente, meu tempo é super contado, tenho que estar com tudo à mão, na hora!!

Resultado: tive que adicionar um pouco mais de farinha e os bolinhos que eram para ser fritos, começaram na frigideira e terminaram no forno – invenção total! Além disso, o formato era para ser achatado, mas acabou sendo de bolinhas. No fim, como o segredo está na massa e os benditos ovos são mais par a liga do que para dar sabor, eles ficaram bem gostosos. UFA!

A parte ruim é que quando algo dá errado, toda aquela energia zen que costumo ter na cozinha fica meio tumultuada. De um lado a preocupação em dar um jeito para a receita dar certo e do outro lado o tic-tac do relógio... O mais importante é manter a calma, saber que no fim tudo dá certo, pois a vida é feita de imprevistos e cabe a nós ter jogo de cintura para administrá-los quando ocorrem.

E você, como foi o seu dia de "pane" na cozinha?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cardápio da Semana: 13 a 17 de fevereiro

Queridos Clientes,

Mais uma semana está chegando ao fim e o carnaval está cada dia mais perto. O projeto verão está no ar: todo mundo querendo estar em forma, seja para colocar um abadá ou um biquíni durante o feriado. Continuem contanto comigo para manter uma rotina saudável e light. Aguardo seus pedidos. 

Tenham um ótimo final de semana!

Com carinho,
Camila Lisboa
31-8334-5335


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cardápio da Semana: 06 a 10 de fevereiro

Queridos Clientes,

Obrigada por me fazerem querer beijar o padeiro todas as manhãs. É um prazer compartilhar essa paixão e disseminar hábitos saudáveis com vocês. Espero que estejam satisfeitos com as refeições. Tenham um ótimo final de semana e se possível, programem os seus pedidos com antecedência.

Com Carinho,
Camila Lisboa



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Amizades de Infância


Ao longo da vida temos inúmeras oportunidades de conhecer pessoas novas e fazer amigos, entretanto, aqueles que conhecemos na infância têm um “quê” especial. Isso ocorre, pois é na infância a nossa fase mais pura. Na infância não existem interesses, falsidades, nada disso, afinal, crianças não têm nada a oferecer a não ser a companhia, que se não for agradável é facilmente descartada. Então, se uma criança não gosta de alguém, deixa isso claro, mas também quando gosta acaba criando uma relação de irmandade.

Eu tive a maravilhosa experiência de estudar por onze anos no mesmo colégio em uma turma seleta de aproximadamente 15 alunos. Durante esses anos brigamos, tivemos a fase quando as meninas eram inimigas mortais dos meninos, depois a fase das paixões enrustidas e finalmente crescemos e o que sobrou foi uma grande amizade.

Já se passaram treze anos desde que deixei de ser colega dessas pessoas, cada um de nós tomou um rumo na vida, mas mesmo assim os reencontros são sempre deliciosos, pois, a íntegra, o caráter e os fortes traços de personalidade são imutáveis.

Além dos colegas de escola, tenho também as recordações de outros amigos de infância, alguns com menos convivência, já que escola é todo santo dia. Estes também são fortes referências, aquelas pessoas que podemos passar anos sem ver, mas que temos um carinho inestimável.

Daí, depois que o tempo passa, pouco importa a roupa que vestimos, onde moramos, com o que trabalhamos, se estamos casados, solteiros, divorciados ou qual a opção sexual de cada um... Pessoas completamente diferentes se tornam eternamente ligadas pela cumplicidade de terem compartilhado a mesma infância, terem feito juntas as primeiras descobertas, terem tido juntas as primeiras decepções e também as conquistas.

Que a vida continue proporcionando deliciosos reencontros entre esses amigos-irmãos que a infância nos dá...