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terça-feira, 10 de junho de 2014

Mostarda Dijon Caseira



Se você adora mostarda, mas vive fugindo de produtos industrializados, cheios de conservantes, açúcar e outros aditivos químicos, bem-vindo ao meu time. Lá em Salvador, costumava comprar mostarda de uma pessoa conhecida que fabrica artesanalmente. Como aqui em BH não tenho esta possibilidade, resolvi fazer a minha própria mostarda e adorei o resultado! Pra completar, é super fácil!!!

Peguei esta receita no site: Gourmet a Dois - a única diferença é que ao invés de bater no liquidificador, preferi moer manualmente no suribachi. Ah! Além disso, fiz apenas 1/4 da receita original e achei o suficiente, pois é o tipo da coisa que não se usa em quantidade e rendeu um frasco de geleia de 250g. Para quem gosta de sabores fortes e picantes, recomendo, ficou uma delícia!

Ingredientes: 
1/4 xícara de mostarda em grãos
1/4 xícara de vinho branco (usei um Sauvignon Blanc)
1/4 xícara de vinagre de arroz integral orgânico (na receita eles falam apenas em vinagre branco)
1 colher de café de sal marinho

Preparo:
Junte todos os ingredientes em um recipiente, misturando-os. Em seguida, tampe com um plástico filme e deixe descansando, fora da geladeira por 48 horas. Moa num pilão ou suribachi, ou se preferir bata num liquidificador, mixer ou processador, deixando alguns intactos. 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Salada de lentilha, legumes, agrião e coalhada

Semana passada estava assistindo o programa do Jamie Oliver, onde ele faz refeições em 15 minutos e o vi fazer uma combinação exótica, que me deixou bastante curiosa: lentilha com iogurte!

Tenho sérios problemas em seguir receitas, assisto esses programas para pescar algumas ideias diferentes e porque acho super divertidos. Assim, fiz a minha versão, parecida e ao mesmo tempo bem diferente da salada. Nem sou de laticínios, mas 4 colheres de sopa de coalhada valeram para testar uma novidade, degustar um sabor diferente e matar a minha curiosidade. Além disso, as formas fermentadas dos laticínios ainda são as melhores opções, especialmente na forma integral. 


Ingredientes:
2 xícaras de lentilhas secas
1 cebola picada
2 cenouras picadas
3 dentes de alho picados
1/2 abobrinha picada (Jamie usou 1 tomate)
1/2 maço de coentro picado (Jamie usou alecrim)
1 colher de sopa de vinagre de arroz integral (Jamie usou vinagre de vinho tinto)
4 colheres de sopa de coalhada integral (Jamie usou iogurte)
1/2 maço de agrião cru picado (Jamie usou espinafre)
Sal marinho a gosto

Será que eu mudei a receita e criei uma completamente nova e diferente? Risos!!! Ficou uma delícia, coentro combina muito bem com lentilha, eu pessoalmente acho agrião muito mais saboroso que espinafre, coalhada e iogurte integral são praticamente a mesma coisa, vinagre dá uma acidez semelhante, independente do tipo... Acho que o tomate deve ficar legal, inclusive pela cor, mas não tinha em casa e fui de abobrinha... É isso aí, vamos ao preparo!

Preparo:
Refogar a cebola sem óleo até ficar macia e dourada. Depois acrescentar a lentilha lavada, junto com o alho e refogar por uns 3 minutos. Em seguida adicionar 4 xícaras de água, o sal, e deixar a lentilha cozinhar em fogo alto com a panela tampada até ferver. Quando estiver fervendo, acrescenta a cenoura e os talos do coentro picados e deixar cozinhar em fogo mínimo com a panela tampada. A lentilha não demora muito para cozinhar, comparada a outros feijões. Em uns 20 minutos já estará al dente, nesse momento acrescentar a abobrinha (se for usar tomate, use cru ao fim) e o resto das folhas de coentro picadas. Deixar cozinhar por uns cinco minutos com a panela tampada, depois acrescentar o vinagre, misturar tudo e desligar. 

Por fim, já no prato de servir, misturar METADE da lentilha cozida com o agrião picado e o iogurte. Misturei só a metade, porque imaginei que é o tipo de prato que não é bom guardar na geladeira e como aqui só são duas bocas, preferi preparar só o que era possível de ser consumido em uma refeição. Mesmo assim sobrou uma porção, porque havia outros preparos na refeição. Esperei ficar à temperatura ambiente para comer, achei que combinava mais do que quente... Ficou ótimo, completamente diferente de qualquer forma de lentilha que já tenha provado na vida! 

Ah! Acabei de lembrar que o Jamie Oliver serviu a salada acompanhada de aspargos refogados, algo que amo mas que é raro e caro por aqui... Esse ingrediente com certeza foi o que fez mais falta nas minha adaptação.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Feijão carioquinha com quiabo, batata e pimentão


90% das minhas refeições são vegetarianas.  Por isso, o feijão, que para muitos é um mero acompanhamento, é para mim um item indispensável do cardápio, especialmente no almoço! Trata-se de uma excelente fonte de proteína, principalmente quando combinada com um cereal (juntos fornecem todos os aminácidos essenciais que precisamos ingerir), que no meu caso é o arroz integral, na maior parte das vezes, mas também mesclo com: milho-verde, painço, cevadinha, aveia, trigo e quinoa.

Não sei quem inventou essa história de que feijão bom precisa ter carne... Eu, pessoalmente acho nojentos aqueles feijões banhados em gordura. Meu feijão costuma ser bem sequinho (pouco caldo) de forma que não esparrame no prato e não precise necessariamente se misturar ao arroz. Aliás, gosto de comer tudo separado, degustando individualmente o sabor de cada alimento em meu prato.

Não uso nem uma gota de óleo para prepar feijão ou arroz. O arroz, via de regra, faço somente com uma pitada de sal e tempero à mesa com gersal. Já o feijão, vario com maior frequência.

Uma forma que adoro preparar feijão é com legumes. Como já devem ter percebido em minhas fotos é muito raro eu usar batata inglesa e pimentão em meus pratos, entretanto, hoje vou compartilhar uma receita campeã com vocês, que usa ambos ingredientes. Aproveitem!

Ingredientes:
  • 2 xícaras de feijão carioquinha seco
  • 1 pimentão pequeno
  • 2 batatas grandes ou 4 batatas pequenas
  • 16 quiabos
  • 3 dentes de alho
  • Pimenta do reino
  • Sal marinho

Preparo:
  • Depois de catar e lavar o feijão, deixá-lo de molho por 30 minutos. Descartar a água, lavar novamente e deixar de molho com o dobro de água (4 xícaras) por pelo menos 8 horas (se você morar em um lugar quente, deixar de molho na geladeira, para não fermentar. Se morar em um lugar frio e for deixar mais do que 8 horas de molho, colocar na geladeira).
  • Cozinhar em fogo alto até ferver, depois reduzir a chama para o mínimo - sempre com a panela tampada. Enquanto cozinha, picar os vegetais mais ou menos do tamanho de grãos de feijão cozidos (o alho deve ser picado bem miudinho). Depois de uma hora de cozimento, em fogo mínimo, o feijão já estará cozido ou "al dente" - acrescentar o alho e misturar com o feijão. Na sequência, colocar os legumes em camadas, sem misturar com o feijão. Logo acima do feijão o pimentão, depois a batata e por ultimo o quiabo. Cozinhar com a panela tampada por 15 minutos e verificar se a batata já está cozida (macia). Se estiver, acrescentar sal e pimenta do reino a gosto, misturar tudo, tampar a panela novamente e deixar cozinhar por mais cincos minutos. 
  • Pronto, agora é servir a apreciar... Bom apetite!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Metabolismo acelerado, tendência à magreza e gastrite: como tratar sem perder peso?

Imagem retirada do Google Imagens

Um perfil frequente que tenho observado é a combinação destes fatores: pessoas com tendência à magreza, que perdem peso com facilidade (metabolismo acelerado) e que consequentemente têm dificuldade em ganhar peso, que desenvolvem problemas gástricos, desconfortos, azia, gastrite, úlceras... Estas pessoas precisam tratar da saúde, mas ao mesmo tempo têm pânico da palavra dieta ou qualquer coisa que seja restritiva e que possa fazer com que emagreçam ainda mais. O post de hoje é dedicado a estas pessoas, se você é uma delas: boa sorte! 

Quem nunca conheceu um "magro de ruim"? Eu já fui uma dessas pessoas, mas na puberdade a festa acabou e só o que restou deste perfil em mim foram as lembranças do passado. Mesmo assim, lembro perfeitamente dos tempos em que podia comer um elefante e continuava magrela, a própria Magali.

É isso que acontece com pessoas com tendência à magreza. Acostumam-se ao fato de que podem comer de tudo e mais um pouco e não engordam. Muitas vezes abusam! A maior parte das pessoas que conheço com esse perfil, por exemplo, são ou foram viciadas em refrigerantes por muito tempo e conseguem comer grandes porções, inclusive de alimentos hipercalóricos, sem engordar.

Esta "sorte", como tudo na vida, pode vir acompanhada de um lado negativo, que é justamente a pessoa se habituar a abusar da saúde, por não conseguir ver as consequências de uma alimentação inadequada. Quando se dão conta de que precisam readequar a dieta é porque começam a sofrer com algum sintoma, que em grande parte das vezes, está relacionado a distúrbios gástricos.

Aí a vantagem de ter tendência a engordar. As pessoas passam a vigiar suas dietas desde cedo, pois se vacilarem perdem todo o guarda-roupas em pouco tempo e não chegam ao ponto de afetar um órgão tão importante como o estômago...

Como já tratei aqui, no texto Dietoterapia no Tratamento de Gastrite e H. pylori, não existe melhor forma de curar problemas relacionados ao sistema gástrico do que através de uma reeducação alimentar, visto que o aparelho digestivo está intimamente ligado à dieta. 

Alguns alimentos são especialmente venenosos para quem tem gastrite: leite e derivados, açúcar e alimentos refinados, carnes vermelhas, frituras, alimentos gordurosos, o café e as bebidas alcoólicas (especialmente as destiladas). Como podem ver, uma lista contendo bombas calóricas e retirá-las da dieta pode significar emagrecimento, tudo que alguém com o metabolismo acelerado menos quer. O que fazer?

Vamos lá! Nosso corpo é uma máquina de fazer adaptações, mas para isso precisa passar por uma fase de ajustes. Se você se encaixa no perfil que descrevi acima, saiba que ao fazer ajustes na dieta para tratar de algum dos problemas gástricos mencionados, irá sim perder peso. Faz parte da adaptação e o corpo sente o impacto de mudanças, mas logo se ajusta e volta ao equilíbrio. Então, ao perceber que está emagrecendo, não se desespere, continue, pois com o tempo seu corpo se readaptará e voltará ao peso habitual.

Outra coisa importante a salientar é que deve-se respeitar o próprio tipo físico. Da mesma forma que uma pessoa com estrutura mais larga e pesada precisa entender que ela não será esguia e longilínea naturalmente nunca, uma pessoa de constituição magra, precisa aceitar o seu corpo, pois constituição é algo inerente e respeitá-la é respeitar a própria natureza. Após determinada idade, o metabolismo começa a desacelerar naturalmente, mas deixe que o tempo faça os ajustes necessários no momento certo, sem ansiedade.

Retornando à dieta, ao retirar (ou reduzir significativamente) os alimentos mencionados, o principal é encontrar substitutos para eles e ingeri-los com frequência e em grande quantidade. No caso específico, os melhores aliados serão os carboidratos provenientes de alimentos não refinados/integrais, por serem bastante calóricos e ao mesmo tempo, nutritivos. Outros grandes aliados são as gorduras do bem, por terem propriedades funcionais e grande teor calórico.

Sendo assim, uma dieta para o tratamento de gastrite, deverá ser pobre ou nula dos ingredientes malignos mencionados e rica em alimentos como: arroz integral, aveia, cevada em grão (pode cozinhar junto com o arroz), milho (da espiga), painço, quinoa, abacate, azeite de oliva extra virgem, óleo de coco e sementes oleaginosas de todos os tipos. Tudo isso associado ao consumo frequente de diversos tipos de leguminosas (feijões), legumes e verduras. Deve-se tomar um cuidado especial com as frutas, evitando as cítricas e preferindo as frutas e não sucos - especialmente durante as refeições, que não devem ser acompanhadas de líquidos. O hábito de tomar uma xícara de chá quente (sem açúcar ou adoçante) após as refeições também será favorável ao tratamento (evitar os chás preto e mate). A ingestão de carnes brancas deve ser esporádica, com preparos leves (evitando as frituras), preferencialmente no almoço e não no jantar, para permitir que haja uma digestão completa antes da pessoa ir dormir.

Ao ingerir uma predominância de alimentos integrais, grãos, vegetais e hortaliças (todos ricos em fibras), automaticamente a textura da dieta estará mudando drasticamente. Para melhor assimilação e absorção destas comidas é fundamental que se habitue com uma boa mastigação. A digestão começa pela boca e uma pessoa que deseja poupar o estômago, que encontra-se inflamado, deverá enriquecer os alimentos que ingerem com as enzimas, somente presentes na saliva, que iniciam e alavancam o processo digestivo. Recomenda-se também não dormir de estômago cheio (fazer a última refeição pelo menos três horas antes de ir dormir) e não ficar grandes períodos de tempo sem se alimentar. No intervalo das refeições, as sementinhas oleaginosas são ótimas opções e podem ser acompanhadas de frutas secas, que são mais alcalinas do que as frutas frescas e são bastante calóricas... 

É isso aí! Acredito que a leitura deste texto e do meu texto mais antigo que trata da Dietoterapia no tratamento da gastrite e do H. pylori já seja possível ter uma ideia de como fazer uma boa reeducação alimentar e ao mesmo tempo evitar o emagrecimento. Boa sorte!!!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Caprese vegano

Essa é a combinação mais clássica e infalível de todos os tempos! Manjericão fresco, tomates orgânicos e porque não, tofu?? Abaixo minhas dicas de preparo para essa delícia que vai bem com simplesmente tudo: pizzas, massas, bruschetas, tapioca, sanduiches... Leve, prático, delicioso e saudável!!


Ingredientes:
  • 2 dentes de alho esmagados
  • 2 tomates picados em cubos
  • 1 barra de tofu firme picado em cubos
  • Manjericão a gosto (eu gosto bem exagerado)
  • 2 colheres de sobremesa de azeite de oliva
  • 1 colher de chá de molho shoyu de fermentação natural
  • 1 pitada de sal marinho

Preparo:
  • O segredo deste caprese vegano é que ele precisa ficar marinando um pouco antes de ser servido, para o sabores incorporarem ao tofu, que é meio sem gosto e por isso tão versátil. 
  • Gosto de preparar essa caprese vegana no suribachi, justamente para dar esse mix de sabores. Pode ser um pilão também.
  • Colocar o alho no fundo do suribachi com 1 colher de chá de azeite de oliva e 1/2 tomate picado. Esmagar tudo para o tomate soltar o caldo e misturar bem com o alho. Adicionar o resto do tomate, misturando suavemente, sem deixar machucar, mas permitindo que solte o caldo. Depois acrescentar o tofu, misturar gentilmente (mesmo assim ele vai ficar meio cremoso - mas você não quer que vire um patê). Por fim, acrescente o manjericão, o sal, o restante do azeite e o shoyu. Misture tudo e deixe descansar por pelo menos 20 minutos antes de servir.
  • Azeitonas roxas ficam deliciosas nesse prato, hoje não usei, pois não tinha em casa. Pode colocar sem medo, esmagando no início junto com o alho.


terça-feira, 27 de maio de 2014

Tofu na crosta de gergelim

A minha receita de hoje está também no Instagram da nutricionista funcional Patrícia Davidson Haiat.

Essa é para tirar de vez o preconceito com o tofu. Como sempre digo: não existe alimento ruim ou sem graça e sim alimento mal temperado!! Esta receita é facílima, saborosa e crocante! Aproveitem!


Ingredientes:
1 colher de sopa de gergelim preto
1 colher de sopa de gergelim claro
1 colher de sopa de tempero seco de alho, cebola e salsa
1 pitada de sal marinho
1 barra de tofu firme, cortado em 5 ou 6 fatias iguais
1 colher de sopa de óleo de gergelim
Cebolinha crua picada

Preparo:
Espalhar as sementes, o tempero seco e o sal numa bandeja (tabuleiro). Passar as fatias de tofu molhado por cima destes ingredientes, cobrindo-as completamente. Grelhar cada lado por 2 minutos em uma chapa, untada com óleo de gergelim. Acrescentar a cebolinha crua picada por cima quando servir. 

domingo, 25 de maio de 2014

Como manter os níveis de ferro numa dieta vegetariana?

Respondi uma pergunta no post Por que eu não como nem carne, nem leite e nem açúcar? e resvolvi compartilhar, pois acredito que seja do interesse de outras pessoas.


Imagem retirada do blog de João Henrique Eugênio

Pergunta:
Oi Mila!
Gostei muito do texto. Eu normalmente não como carne, fui criada com frutos do mar e peixes. Mas quando fico grávida, DESEJO carne! Como eu gosto muito de ouvir meu próprio organismo, acabo comendo de vez em quando principalmente nos primeiros meses de gestação. O problema é que aqui não encontro carnes "orgânicas", de bois criados livremente, sem hormônios, etc. Além de verdes, melaço de cana, feijão e beterraba, você recomenda alguma outra fonte saudável de ferro? Pois penso que essa vontade possa ser uma maior necessidade de ferro em minha dieta. Beijos, Mirella



Resposta:
Oi Mima!! 

Nosso corpo é sábio sim e devemos escutá-lo. Bela Gil falou que teve a mesma coisa na gravidez, era vegetariana há um tempão e quando estava grávida desejou carne. Como nunca engravidei, não posso dar meu depoimento... Mas quando adoeço fico desejando um peixe, um frango caipira ou até um carneiro (muito raro, só quando consigo um que sei que é 100% livre de hormônios).

As necessidades de ferro durante a gestação chegam a quintuplicar, em algumas fases, e é por isso que existe uma medida de saúde pública que recomenda a suplementação. É preciso estar com uma dieta MUITOOOO equilibrada e criteriosa para conseguir atingir as necessidades, especialmente numa dieta vegetariana. Minha mãe acompanhou o ferro dela nas duas gestações e nunca teve anemia, por isso sei que é possível, apesar de dizerem que é impossível sem suplementação. A famosa ciência baseada em evidências que tanto defendemos...

Enfim, Deus não criou o ser humano para depender de suplementação, né? Mas também não criou a humanidade para se alimentar tão mal, então, tudo tem um preço. Criamos os problemas, depois temos que criar as soluções... Além do mais, mesmo com consciência, com o dia-a-dia corrido, infestação de transgênicos e pesticidas, é quase impossível ter uma dieta 100% saudável e nessas horas o suplemento pode salvar. Nunca precisei usar nenhum tipo, mas quem sabe o dia de amanhã??

Em relação aos micronutrientes, o que sempre digo é o seguinte: mais importante do que aquilo que ingerimos é aquilo que deixamos de perder. Como é praticamente impossível avaliar as perdas de minerais, todos os estudos científicos estão baseados na ingestão. Acontece que a dieta da maior parte da população proporciona grande depleção de minerais, pois é altamente acidificante, rica em refinados, excessiva em gordura, etc... 

Devemos buscar uma dieta alcalinizante, pois é a melhor forma de "poupar" a perda de minerais. Havendo pouca perda, há consequentemente menor necessidade de ingestão... O resto é acompanhar os exames laboratoriais e fazer auto avaliações físicas para saber se estamos no caminho certo, sempre dando ouvido aos nossos instintos... Se o corpo está desejando carne, dê carne a ele, com certeza não é sem razão, especialmente durante a gestação! E por aí vai...

Boa sorte e grata por sua contribuição.

Bjs!



Observações extras:
  • Esqueci de comentar lá na resposta, mas como feijão todo santo dia, assim como quantidades generosas de folhosos verde-escuros. Outro super alimento que é super rico em ferro (além de outras propriedades) é o quiabo (como sempre). 
  • Minha dieta é rica em alimentos funcionais que ajudam a manter o sangue alcalino (missô, algas, ameixa umeboshi, sal marinho, gergelim, nattô, entre outros) e o consumo de alimentos refinados é bem raro... 
  • Apesar do melaço de cana ser considerado uma fonte de ferro e outros minerais (conforme tabelas), deve ser ingerido com moderação, pois não deixa de ser um doce, que gera picos glicêmicos e ainda favorece à descalcificação. 
  • Outro ponto a ter sempre em mente é que a vitamina C auxilia na absorção do ferro não-heme (proveniente de fontes vegetais) e o cálcio atrapalha a absorção do ferro, pois competem pelo mesmo sítio absortivo. Logo, atentar para estar sempre ingerindo alimentos fontes de vitamina C, juntamente com as refeições, evitando pratos contendo laticínios (eles são ainda piores, por causa da caseína) nas refeições ricas em alimentos fontes de ferro. 
  • No caso como o descrito acima, de alguém que além de comer muitas fontes vegetais de ferro, ainda come peixes e frutos do mar, sinceramente, tomando os cuidados mencionados, acho difícil que venha a ter algum problema relacionado à ingestão de ferro na dieta... Não é difícil atingir à recomendação com uma dieta rica e variada! 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Cuscuz nordestino de batata-doce e coco

Como boa nordestina que sou, adoro um cuscuz!! Só que tenho tido muita dificuldade em encontrar fubá de milho que não tenha o maldito "T" de transgênico na embalagem e aí o jeito foi inovar o cuscuz. Esta receita é super simples, saudável e saborosa. Espero que gostem!!


Ingredientes:
  • 1 batata doce grande (2 xícaras de batata-doce ralada)
  • 1 xícara de bagaço de coco
  • 1 colher de chá de sal marinho


Preparo:
  • Ralar a batata-doce crua em um ralador fino. Misturar com o coco ralado e o sal. Como a batata é úmida, não precisa acrescentar água. Colocar a mistura em um cuscuzeiro, sem apertar a mistura (caso contrário não fica fofinho e leve). Cozinhar por 15 minutos no vapor. Antes de desligar o fogo, é sempre bom dar uma provadinha para ver se a batata está macia e cozida. 
  • Servir com leite de coco caseiro por cima. 


Observações: 
  • A batata doce pode ser substituída pelo inhame. Ainda não testei com a batata-baroa, mas deve ficar ótimo, principalmente porque a cor da batata baroa cozida é bem semelhante à cor do cuscuz tradicional de milho. 
  • O coco é opcional - dá para fazer sem o coco ralado também, eu usei para gastar o que sobrou do meu leite de coco caseiro. 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Por que eu não como nem carne, nem leite e nem açúcar?

Imagem criada por mim, inspirada nos ensinamentos de Michio Kushi


Já devo ter respondido a esta pergunta algumas dezenas de vezes na vida, hoje resolvi escrever sobre ela.

O primeiro motivo que me faz não comer nenhum destes três alimentos é provavelmente a mesma razão que faz com que a maioria das pessoas coma.

Nasci em uma família de macrobióticos, onde estes alimentos simplesmente não integram a rotina alimentar. Para agravar a situação, fui alérgica ao leite e os seus derivados até os 12 anos de idade. Logo, estes alimentos simplesmente não fazem parte do meu hábito alimentar.

Em um post do ano passado, comentei sobre a importância da infância na formação do paladar e de futuros hábitos alimentares das pessoas. Trabalhando com educação nutricional e tendo a minha própria experiência de vida como exemplo, vejo como a infância exerce um papel crucial na formação de um indivíduo, não só tem termos alimentares, como em diversos aspectos que constituem o caráter de uma pessoa.

Agora vem outra pergunta: por que depois de adulta eu continuo fazendo questão de manter e até de propagar meus hábitos da infância?

Como todo adolescente, eu tive a minha fase rebelde, onde me esbaldei de chocolates, sorvetes e doces, especialmente quando fiz intercâmbio e me vi com total autonomia para comer o que quisesse. Não cheguei a abandonar completamente a alimentação macrobiótica, apenas acrescentei essas guloseimas açucaradas aos meus grãos e vegetais...

O resultado não foi dos melhores: engordei dez quilos e ao fim do intercâmbio adquiri uma tosse de cachorro que me perseguiu por pelo menos um mês. Retornando à casa, retomando velhos hábitos alimentares, tive aquela sensação de limpeza profunda do meu organismo, como se aquelas toxinas acumuladas ao longo de um ano estivessem desesperadas para sair. Rapidamente livrei-me da tosse e dos quilos extras adquiridos.

Dizem que a gente só aprende na dor. A minha, graças a Deus não foi profunda, como muitas pessoas que são obrigadas a mudar seus hábitos alimentares por patologias bem mais preocupantes do que ganho de peso e tosse. Mas esta experiência me fez olhar para o passado e perceber o quão felizarda fui a vida toda em não ter que me preocupar com balança, acne, caspa, mau hálito, gastrite, dor-de-cabeça, cólica, cãibras, unhas e cabelos frágeis e tantas outras coisas, associadas à alimentação e que perturbam a vida das pessoas desde muito cedo, em maior ou menor grau.

Dizem também que a gente só dá valor às coisas depois que as perdemos. Esse é outro motivo que me faz continuar firme e forte com a minha conduta alimentar. Não cheguei a perder muito, mas me ver vestindo uma calça 44, me fez perceber o quando eu era feliz vestindo 38/40 e não sabia. Não sabia mesmo, afinal, nunca me preocupei em fazer dieta, contar calorias ou comer pouco. Aliás, como igual ou mais que a maioria dos homens que conheço, mas apesar do grande volume, são alimentos saudáveis que naturalmente engordam menos. Agora imagine comer essa mesma quantidade, incluindo um monte de doces na dieta? O resultado não poderia ter sido menos que 10 quilos a mais em menos de um ano!

Em post falando sobre a minha relação com o açúcar descrevo exatamente isso:  a luta que foi deixar de comer algo que jamais tinha feito parte de minha rotina alimentar e que de um dia para o outro me tornei viciada e desejava comer à todo instante. Minha relação com o açúcar é de profundo respeito: como um alcoólatra que deixa de beber ou um fumante que deixa de fumar. Aquilo é uma droga, altamente viciante e se livrar do vício não é nada fácil.

Sobre o leite e a carne, vamos lá!

O leite nunca fez parte de minha vida e mesmo depois que deixei de ser alérgica, nunca me apeteceu. Aprendi até a gostar de algumas coisas derivadas do leite como certos tipos de queijo, sorvetes, iogurtes... Mas de modo geral não me apetecem e sabendo do meu passado alérgico, com muitas crises de asma, bronquite e rinite, sei que o melhor que posso fazer para não voltar a ter essas patologias, vinculadas ao sistema respiratório é evitar o principal alimento formador de muco. Então, leite: você lá e eu cá, combinado?! Nossa distância me faz muito bem, obrigada!

Por fim, carne. Sempre digo que se tivesse nascido carnívora seria dessas pessoas que diz que não conseguiria viver sem carne. Primeiro porque sou extremamente gulosa e segundo porque adoro comidas com texturas de carne, como o seitan, carne de soja, peixe, um bom frango caipira e até um carneiro de vez em quando. Como nunca comi carne bovina é simplesmente estranho para mim, sempre tive nojo naqueles bifes sangrentos vendidos no mercado (açougue então, não consigo nem passar pela porta), como o brasileiro sente nojo ao ver um chinês comer um escorpião, um morcego, um cachorro ou uma minhoca. Na verdade, apesar de comer um frango caipira esporadicamente quando estou numa fazenda de alguém, nunca tratei um frango na vida e apesar de cozinhar peixes e frutos do mar, estão longe de ser minha especialidade na cozinha. Gosto mesmo é de lidar com vegetais: limpinhos e cheirosos! O problema da carne de boi em si, vem da associação de saber que é a carne vermelha é comprovadamente a menos adequada ao consumo humano, associada à inúmeras patologias, juntamente com o fato de ter sido criada sem comê-la. Você escuta falar que é melhor evitar determinado alimento que já não faz parte do seu hábito alimentar, você faz o que? Dá graças a Deus e investe em outros alimentos mais saudáveis!

E por que, para início de conversa macrobióticos não comem açúcar, laticínios e carne? Vou tentar fazer uma longa resposta ser curta. Açúcar: um alimento químico e processado, sem nenhum valor nutricional e que ainda rouba minerais essenciais do organismo. Laticínios: simplesmente porque na cadeia alimentar nenhum ser foi criado para consumir o leite de outra espécie. O leite da vaca é feito para alimentar um bezerro, que por sua vez, tem uma estrutura física completamente diferente a do ser humano. Como a intenção é evoluir na espécie e não regredir para uma espécie menos evoluída, melhor se alimentar de coisas adequadas a seres humanos. Carne: pelo mesmo motivo da cadeia alimentar. Desde que o mundo é mundo, o maior come o menor. O boi é um animal muito maior do que o humano e consequentemente, assim como acontece com o leite da vaca, a sua carne é de difícil assimilação e digestão para humanos. Existem inúmeras outras fontes proteicas que podem garantir uma dieta saudável, sem gerar tanto desgaste pro sistema digestivo, até mesmo carnes de animais menores, como peixes e frangos, desde que de boa procedência...

Respondida a pergunta?

Não sigo nenhuma moda. Não sou uma defensora fervorosa dos animais – pelo contrário, defendo a cadeia alimentar, desde que ocorra de forma justa e lógica (maiores comendo menores) e não esta covardia que se tornou a pecuária e outros cultivos animais que gera total desequilíbrio no ecossistema para manter um padrão alimentar louco, onde a carne é o prato principal... Enfim, minhas escolhas alimentares vêm de um misto de experiências pessoas, estudos e escolhas inteligentes na hora de decidir o que entra em minha boca. Afinal, como diz o velho ditado, somos o que comemos e como tenho muito amor próprio, penso muito bem naquilo que quero me transformar antes de colocar um alimento na boca, meramente guiada pelo paladar. 

P.S.: Não quis entrar muito no mérito do yin e do yang neste post, mas outra justificativa pela qual macrobióticos não ingerem nem carne e nem açúcar, é porque buscam uma dieta equilibrada e estes alimentos são considerados extremo yang e extremo yin, respectivamente. O equilíbrio perfeito é impossível, mas chegar próximo a ele evitando extremos é bem mais fácil. É como comparar o deslocamento de uma pessoa em linha reta (ou levemente sinuosa), à beira do mar, com o deslocamento subindo e descendo ladeiras e vencendo grandes altitudes nas montanhas... O segundo vai gerar muito mais desgaste e cansaço até conseguir fazer o mesmo deslocamento que o primeiro faz com o mínimo de esforço. Essa é a ideia da alavanca viva: mínimo esforço para o máximo de resultado!

Os riscos das dietas da moda


Estava lendo este artigo no blog de Denny Waxman, quando a frase abaixo chamou a minha atenção. Resolvi utilizá-la como gancho para um texto. 

"...It involves developing health-supporting habits. We get much more benefit from the habits we practice than the habits or behaviors we abstain from. In the short term, we benefit from avoiding animal and dairy foods, but the habits we form are what promote long-term health...." Denny Waxman

"...Isso envolve desenvolver hábitos que sustentam a saúde. A gente se beneficia muito mais dos hábitos e comportamentos que praticamos, do que daqueles que nos abstemos. Em curto prazo, nós temos benefícios em evitar produtos animais e laticínios, mas os hábitos que formamos são aqueles que irão promover saúde a longo prazo..." Denny Waxman

Por que será que esta frase chamou a minha atenção? Bem, diante de tantos modismos alimentares, o que mais vemos hoje são pessoas dizendo que alcançaram resultados maravilhosos retirando certos alimentos da dieta. Os mais comuns têm sido o glúten e a lactose.

Em primeiro lugar, os benefícios não vêm só daí. A maioria das pessoas que se submetem à privação de nunca mais apreciarem uma pizza ao domingo com um grupo de amigos, estão tão cuidadosas (para não dizer, neuróticas) com a saúde, que provavelmente estão fazendo em paralelo uma série de outras coisas: sendo acompanhadas por um nutricionista, cuidando da qualidade do sono, praticando atividade física regularmente, dando preferência à orgânicos e alimentos integrais e muitos outros. Aí, em meio a tantas mudanças, divulgam que a retirada do glúten e da lactose foi a salvadora da pátria.

Queria ver o depoimento de alguém que não mudou ABSOLUTAMENTE nada na dieta e no estilo de vida e que retirou esses alimentos. Será que milagres acontecem? Nunca acreditei em nenhum alimento SOZINHO sendo vilão ou mocinho, sempre defendi o bom senso e a parcimônia e abomino radicalismos. No meu caso, por exemplo, pães e massas (contendo glúten) nunca fizeram parte do meu cotidiano e laticínios menos ainda. Posso comer ambos esporadicamente e não sinto nada, até porque não abuso. Como não fazem parte de minha rotina, a ingestão de tais alimentos normalmente está associada a algum motivo social e neste caso o prazer de estar compartilhando uma refeição entre amigos e degustando sabores diferentes de minha rotina tem a função de nutrir a alma... Só que para me sentir merecedora de exceções, mantenho uma regra muito criteriosa. 

Enfim, não é a este ponto que quero chegar.

Fazer reeducação alimentar não é reduzir ainda mais a variedade alimentar das pessoas (eliminando inúmeros itens da dieta) e sim apresentar infinitas possibilidades para deixar a dieta rica e variada. Quando estou orientando alguém em termos alimentares, sempre digo uma coisa: nunca tiro um alimento sem oferecer outro em troca (de preferência muitos outros). Só que a substituição precisa ser de fato uma substituição. Tirar os alimentos que contêm glúten (carboidratos) aumentando a quantidade de proteína (trocar um pão por um omelete, por exemplo) não pode ser considerada uma substituição, mas é isso que as pessoas vêm fazendo.

Analiso recordatórios alimentares diariamente na prática clínica e o que vejo é isso, dietas hiperproteicas, com pouquíssima variedade de vegetais e frutas, excesso de carboidratos simples (refinados), muitos produtos industrializados e doces... Resumindo: deitas completamente desbalanceadas. Aí, você pega uma pessoa dessas e enfia na cabeça dela que glúten e lactose são vilões... Se ela gostar muito de seguir modas e perfis no Instagram, vai achar que se deixar de comer pão e laticínios será a pessoa mais saudável do mundo! Ao invés de fazer as corretas substituições e aumentar a ingestão de cereais integrais e vegetais, irá acrescentar os alimentos "saudáveis" da moda: vinho; doces "funcionais" que tiram a lactose, mantém o açúcar a acrescentam whey protein; ovos (pouco importando se são caipiras ou não); azeite de oliva extra virgem; óleo de coco; sementes de chia... Ah, bananas! Quase ia me esquecendo da nova moda de sermos todos macacos! O mais triste é que vão gastar muito dinheiro com essas coisas e vão  continuar com a dieta desbalanceada e ainda crentes de que estão hiper saudáveis, pois seguem tal ou tal celebridade de mídia social: ícones atuais de saúde.

Quero deixar esta reflexão para vocês hoje. Aquilo que se retira de uma dieta, pode até trazer um benefício no curto prazo, mas aquilo que se acrescenta e se mantém é o que fará a grande diferença no longo prazo. Ou seja, mais importante do que o que você deixou de comer é aquilo que continua comendo... E estou falando de comida e não de pozinhos e cápsulas, isso não é alimento!

Já falei inúmeras vezes sobre os vegetarianos que não comem vegetais. Simplesmente decidem que proteger os animais é mais importante do que proteger as próprias vidas, deixam de comer carne e se entopem de produtos refinados, açúcares e até álcool. Não advogo a favor da carne, mas certamente estas pessoas estariam com melhor saúde se comessem carne e menos produtos químicos e industrializados.

O mesmo em relação a estas pessoas que deixam de comer glúten. Quem disse que tapioca é mais nutritiva que pão? É uma farinha, altamente refinada, proveniente de uma raiz, que está longe de ter as mesmas propriedades de um cereal. Só porque não tem glúten, não significa que seja um super alimento... Aliás, outro grande erro é achar que carboidrato é tudo igual, só porque estão juntos na pirâmide alimentar. Apesar de serem fontes de energia: um pão branco é completamente diferente de um pão integral, que, por sua vez, não tem nada a ver com um arroz branco e menos ainda com o arroz integral, que jamais deve ser comparado com uma batata-doce, uma mandioca ou um inhame. Raízes, tubérculos e cereais, apesar de serem fontes de carboidratos, constituem grupos alimentares completamente diferentes e por isso, possuem propriedades nutricionais distintas, que vão variar ainda mais se forem consumidas nas formas integrais ou processadas na forma de algum tipo de farinha... 

Com os laticínios o buraco é mais embaixo. Quem disse que o único problema dos laticínios é a lactose? Hoje  as pessoas comem queijos e iogurtes sem lactose e se enchem de proteína isolada do soro do leite (whey protein) e ninguém fala sobre a caseína e outros compostos presentes no leite da vaca que é feito para alimentar bezerro e não seres humanos. Lembrando que se alimentar de algo é completamente diferente de ingerir algum alimento de forma esporádica. Enfim, já falei muito sobre o leite aqui no blog, vou ficando por aqui, pois este não é o tema da publicação de hoje...


terça-feira, 20 de maio de 2014

Sopa de missô com lentilha e quinoa

Ontem fiz uma sopa usando a lentilha que cozinhei no domingo. Sempre cozinho feijão em uma quantidade um pouco maior para depois poder fazer sopa, adoro! Segue a receita...


Ingredientes:

  • 1 xícara de lentilha crua/seca (cozida);
  • 1/2 xícara de quinoa crua/seca
  • 10cm de nabo cortado em rodelas
  • 1 cenoura grande cortada em rodelas transversais
  • 1 xícara de couve-flor (ramos inteiros e talos cortados fininhos)
  • 1 xícara de mandioquinha em rodelas
  • 3 dentes de alho esmagados
  • 1 cebola pequena, cortada na metade e depois em tiras finas (formato de meia lua)
  • 1 colher de sopa de óleo de gergelim torrado
  • 1 colher de sopa de missô
  • Salsa picada

Foto com a quantidade de cenoura, mandioquinha e couve-flor que usei na sopa.

Obs.: A lentilha, nesse caso, já estava cozida. Como fiz 2 xícaras (grão cru/seco) na véspera, estou estimando que o que sobrou foi aproximadamente 1 xícara, que depois que cozida, mais do que duplica!

Preparo:

  • Refogar a cebola em uma panela, sem água, sem óleo, sem nada. Quando começar a dourar e escurecer o fundo da panela, acrescentar um pouco de água, misturando até o fundo da panela retornar à cor normal. Deixar cozinhando em fogo baixo para ficar bem macia por uns 10 minutos, que será o tempo da água secar novamente. Acrescentar o óleo de gergelim e o alho e mexer bem, dourando o alho.
  • Na sequencia, acrescentar a quinoa, refogando por 1 minuto com o alho e a cebola, colocando 2 xícaras de água depois e deixando cozinhar em fogo alto. Quando começar a ferver, reduzir o fogo para o mínimo e contabilizar 10 minutos. Passados 10 minutos, acrescentar os legumes, previamente cortados, por cima da quinoa, sem misturar e deixar cozinhar por mais 10 minutos em fogo baixo.
  • Por fim, acrescentar a lentilha e mais água, caso seja necessário, para ficar com consistência de sopa. Quando atingir fervura, abaixar o fogo e acrescentar o missô, previamente diluído em um pouco de água filtrada. Deixar cozinhar de 3 a 5 minutos, em fogo mínimo, sem deixar ferver e desligar o fogo.
  • Depois de servido acrescentar a salsa crua picada por cima. Se preferir pode ser cebolinha ou coentro. O tempero cru por cima da sopa dá um frescor à sopa quente. 

Rendimento: 4 porções 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Molho de cogumelos, cebola e leite de coco

Ainda querendo acabar o interminável leite de coco que fiz sábado, ontem inventei mais uma receita. Usei para colocar em cima da couve-flor, mas pode ser usada em massas, bruschetas, como molho para tofu assado...

Ingredientes:
  • 1 cebola pequena
  • 4 cogumelos tipo shitake secos
  • 2 cogumelos tipo shimeji secos
  • 2 xícaras de leite de coco
  • 1 colher de sobremesa de missô
  • 1 colher de sopa de araruta (se não tiver, pode ser amido de milho/maisena)
Preparo:
  • Quebre (ou corte) os cogumelos secos em pedaços menores e coloca de molho em 1 xícara de leite de coco. Deixe descansando para os cogumelos hidratarem.
  • Corte a cebola na metade e depois corte em fatias finas (meia-lua). Refogue em fogo médio: sem água, sem óleo, sem nada. Quando a cebola começar a dourar e o fundo da panela começar a escurecer, acrescente meia xícara de leite de coco, misture bem até o fundo da panela voltar a ficar claro, depois diminuia o fogo para o mínimo (entre o alto e o desligado), tampe a panela e deixe cozinhar para a cebola ficar bem molinha. Quando a cebola estiver cremosa (antes de secar e começar a escurecer o fundo da panela novamente), acrescente os cogumelos junto com o leite de coco e deixe cozinhando por 10 minutos no fogo mínimo.
  • Misture 1/2 xícara de leite de coco com o missô e a araruta e acrescente à mistura. Em fogo médio vá mexendo até obter a textura cremosa.
Está pronto, agora é só servir, da maneira que achar melhor!

sábado, 17 de maio de 2014

Panqueca vegana com farinha 100% integral

Hoje acordei com uma saudade dos meus brunchs de domingo no Kushi Institute e resolvi fazer um café da manhã bem americanizado, porém na versão natureba. Abaixo a receita de minhas panquecas veganas, feitas com farinha 100% integral. Bom apetite!!


Ingredientes:
1 xícara de farinha de trigo integral
1 colher de sobremesa de fermento biológico em pó
1 pitada de sal marinho
1 xícara de leite de coco caseiro (pode substituir por leite de amêndoas)
1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem ou óleo de coco
1 colher de sobremesa de vinagre de arroz integral (pode ser outro vinagre, esse é o meu predileto)

Opcional:
Chips de chocolate - usei o meu favorito que é o Grain Sweetened Chocolate Chips da Sunspire - não contém açúcar, é adoçado com o meu adoçante natural favorito: malte de arroz integral. Esses chips maravilhosos, infelizmente não são vendidos aqui no Brasil, mas super recomendo que quem for aos EUA traga na mala, são tudo de bom!

Preparo:
Misture todos os ingredientes secos, depois adicione os ingredientes molhados e misture tudo até formar uma massa bem homogênea. Em uma frigideira untada com azeite de oliva ou óleo de coco, coloque três colheres de sopa da massa para cada panqueca. Enquanto um lado está na chapa, acrescente uns chips de chocolate e depois de uns 3 a 5 minutos, desvire a massa (hora de brincar de chefe de cozinha e fazer a massa dar uma pirueta no ar). A massa fica soltinha da panela, e como é relativamente pequena e grossinha, é super fácil de virar! Deixa na chapa por uns 3 minutos, desvira para "limpar" a panela com eventuais restos de chocolate derretidos e vai empilhando em um prato.

Calda e acompanhamentos:
1 colher de sopa de malte de arroz integral com 1 colher de café de extrato de baunilha. Esquente no fogo para "derreter" e jogue por cima das massas depois de pronto. O malte de arroz é difícil de achar aqui no Brasil, já encontrei na lojinha do restaurante Satori, no bairro da Liberdade em São Paulo e na lojinha do restaurante Metamorfose no centro do Rio. Pode ser substituído por um um maple syrup (encontra em algumas importadoras) ou por mel ou melado de cana. 

Fique à vontade para variar nas frutas, usei banana porque era o que tinha em casa, mas morangos e outras amoras ficam deliciosas também... Só não são tão fáceis de achar por aqui como nossa boa e velha banana.

Rendimento: 6 panquecas - serve duas pessoas. Eu, pelo menos, não dou conta de comer sozinha essa pilha que está aí na foto...

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sopa de batata barôa (mandioquinha) com couve-flor e um toque de canela e salsa

Preciso dizer que meu jantar favorito é sopa? Esse meu gosto vem desde quando morava em Salvador, cidade cuja temperatura é quente o ano inteiro... Agora que estou vivendo em um lugar de clima frio, minha diversão noturna tem sido criar sopas. Hoje fiz uma com ingredientes que amo: batata barôa (mandioquinha), couve-flor, salsa e canela. Ficou uma deli!!! 



Ingredientes:
  • 4 batatas baroas (mandioquinhas) tamanho médio - descascar é opcional
  • 2 ramos grandes de couve-flor
  • 1 colher rasa de café de canela em pó ou um pedaço pequeno de canela em pau
  • Salsa picada
  • Azeite de oliva extra virgem
  • Sal marinho

Preparo:
Cortar a mandioquinha em rodelas de 2cm e levar ao fogo para cozinhar com 300ml de água filtrada, uma pitada de sal e um pedaço de canela em pau (ou a canela em pó). Em outra panela cozinhar a couve-flor na água filtrada com um pouco de sal: reservar. Quando a mandioquinha estiver macia (verificar se está quebrando facilmente com um garfo), bater no liquidificador (sem o pedaço de canela em pau). Utilizar o restante da água do cozimento da couve-flor para "limpar" o liquidificador, evitando desperdícios. Servir conforme a foto, acrescentando a couve-flor e a salsinha picada, bem como azeite de oliva extra virgem em cima da couve flor.

Rendimento: 2 porções

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sopa de batata doce e brócolis

Inventei esse creme ontem é ficou simplesmente divino. Amo as duas coisas: batata doce e brócolis... Já tinha feito sopa de brócolis várias vezes, principalmente com as folhas e talos, mas a consistência não fica muito cremosa, aí ontem eu tive a ideia de misturar com a batata doce. O brócolis quebrou o doce da batata, a batata deixou a sopa mais cremosa e a mistura dos dois ingredientes ficou uma delicia! 


Ingredientes:
  • 700g de batata doce (descascar é opcional);
  • 1/2 maço de brócolis (usei o sem ser ninja, justamente para aproveitar os talos e as folhas);
  • Sal marinho;
  • Azeite de oliva extra virgem;
  • 6 nozes
Preparo:

Cortar a batata doce em rodelas de 2cm de largura e colocar para cozinhar com uma pitada de sal e 400ml de água filtrada. Deixa cozinhar com a panela tampada. Enquanto está cozinhando, pica bem fininho as folhas e talos dos brócolis, reservando as flores.

Quando começar a ferver, adicionar o brócolis e cozinhar em fogo médio por 5 a 10 minutos. O brócolis não pode escurecer muito e sim ficar com um tom de verde mais intenso do que quando estava cru. 

Enquanto isso, cozinha as flores dos brócolis em outra panela com 200ml de água filtrada. Quando estiver com um tom de verde bem intenso, desliga e mistura o que sobrou da água no creme que está em outra panela. 

Quando a batata-doce estiver quebradiça (testar com um garfo), desligar o fogo e bater tudo no liqüidificador. Pode usar a água do cozimento das flores do brócolis para "lavar" o copo do liqüidificador, evitando desperdícios...

Retorna para a panela e adiciona o sal à gosto. Eu gosto da sopa bem cremosa e grossa, mas quem preferir pode adicionar mais água e deixar mais ralinha...

Picar as nozes e lava numa peneira fina. Depois tostar numa frigideira até ela ficar crocante.

Depois é só servir, acrescentando o azeite de oliva extra virgem. Usei um levemente apimentado, mas pode ser o tradicional. Como podem observar na foto, as flores são usadas para "decorar" a sopa, juntamente com as nozes, dando um sabor e textura especiais! 

Bom apetite!

Rendimento: 3 porções.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Receita: Creme de couve-flor com alecrim e missô

O frio chegou com tudo aqui em Nova Lima/Belo Horizonte. Hoje quando saí de casa o termômetro marcava onze graus. Nem quero pensar em como vai ser o inverno. Uma coisa é certa, será uma temporada de muitas sopas: nada melhor para aquecer o corpo antes de dormir, assim como um chá bem quente. Compartilho com vocês, atendendo a pedidos, a receita da sopa que publiquei ontem no Instagram. Não está na foto, mas depois da sopa comi uma espiga de milho com pasta de umê. Falei sobre isso nesta publicação, também no Instagram. 


Ingredientes:
1/2 couve-flor média (com os talos)
6 talos de alecrim (aproximadamente 15cm cada)
2 colheres de sobremesa de missô
2 colheres de sopa de sementes de abóbora
Azeite de oliva extra virgem
Tempero verde (salsa, coentro, cebolinha) para decorar

Preparo:
Separe a couve-flor em ramos menores e corte os talos em fatias finas, levando para cozinhar com 2 xícaras de água e o alecrim. Quando a couve flor estiver macia (cozinha por uns 10 minutos após atingir fervura), descarta o alecrim e bate somente a couve flor com a água do cozimento (que na verdade virou um chá de alecrim, super perfumado), mistura com o missô e bate no liquidificador. Devolve para a panela e cozinha em fogo baixo, mexendo, desligando logo que comece a borbulhar (ferver).

Lava as sementres de abóbora numa peneira e depois tosta numa frigideira até que fique cheirosa, crocante e dourada (começa a pular da panela). Se não tiver sementes de abóbora em casa, o mesmo pode ser feito com qualquer outra semente ou oleaginosa (castanha do pará, nozes, amêmdoas, sementes de girassol, gergelim...).

Pronto, agora é só servir e decorar. Usei salsa, pois era o que tinha em casa, mas pode brincar com esse enfeite, que acaba dando um toque especial ao sabor da sopa, juntamente com o azeite de oliva e as oleaginosas ou sementes. Utilizei um azeite de oliva extra virgem temperado em casa com um pouco de pimenta e alho, mas pode usar um azeite de oliva tradicional mesmo.

Bom apetite!

Rendimento: duas porções


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Receita: Sopa de Abóbora com alga nori e sementes de abóbora

Em minha terra natal, Salvador, praticamente não existem estações do ano. Por isso, basta a temperatura ficar abaixo de 18 graus para eu sentir FRIO!! Onde moro atualmente costuma fazer frio (no meu conceito) todas as noites, inclusive no verão! Agora no outono então, estou começando a sofrer antecipadamente só de pensar no inverno... 

Tem coisa melhor do que uma sopinha para aquecer o corpo antes de dormir?? Sempre fui adepta de chá quente e de sopas quentes, desde quando morava no calor eterno... Agora então, são como um bálsamo para o meu corpo friorento de nordestina. 

Uma das minhas sopas prediletas é também super fácil de fazer. Vou compartilhar uma receita com vocês, espero que gostem! =)


Sopa de Abóbora
com alga nori e sementes de abóbora

Ingredientes: 
1 quilo de abóbora (cortar em pedaços médios para facilitar a agilizar o cozimento)
2 folhas de alga nori
2 colheres de sopa de sementes de abóbora
2 colheres de sopa de gengibre ralado

Preparo:
Esta sopa não tem segredo. Pode ser feita com ou sem a casca. Desta vez optei em descascar para ficar laranjinha, outras vezes ela fica esverdeada, pois mantenho a casca (aí coloco outra decoração que destaque melhor em cima do verde...).

Basta cozinhar a abóbora em água com uma pitada de sal até que amoleça. Depois, bater no liquidificador na mesma água do cozimento. Costumo cozinhar com pouca água, assim não corro o risco de a sopa ficar rala demais. Se ficar muito grossa, é só acrescentar mais água (inclusive é uma ótima forma de "limpar" o liquidificador e evitar desperdícios). Devolve para a panela, ajusta o sal para o seu gosto e acrescenta o gengibre ralado. A quantidade fica à critério (vai provando).. Como sou muito acostumada com o ardor do gengibre e adoro, costumo botar bastante!!

O toque final da sopa pode variar. Neste dia eu tostei alga nori (aproxima a folha da chama do fogo levemente e ela vai ficando crocante) e sementes de abóbora (lava numa peneira e depois tosta numa frigideira até ficar bem crocante). Coloquei também um fio de azeite de oliva extra virgem que temperei com alho e uma pimenta defumada chilena que ganhei de presente de aniversário - infelizmente essa parte da receita fica difícil de ser compartilhada, risos!

Pronto, agora é só servir a aproveitar!! 

Rendimento: duas porções  

quarta-feira, 26 de março de 2014

Lanches práticos e saudáveis

Já fiz duas postagens sobre lanches práticos e saudáveis (links no fim do post).

Hoje vou compartilhar mais algumas ideias para quem passa muito tempo fora de casa e não quer ser pego de surpresa pela fome ou para quem tem filhos e precisa encher a despensa de opções saudáveis para a criançada.

Enfim, seja lá qual for o motivo, é sempre uma ótima ideia ter um lanchinho saudável por perto. Nem sempre conseguimos cozinhar, mas não significa que não possamos combinar praticidade com saúde. Com tantas opções não temos nenhuma desculpa para isso! E para quem aderiu a moda do sem glúten, sem açúcar e lactose: TODAS ESSAS OPÇÕES se enquadram, talvez um ou outro sabor de barrinha cereal não... E para completar, tudo sem conservantes e aditivos químicos. 

Acabei de tirar algumas fotos de minha despensa de lanches não-perecíveis e as outras fotos eu havia compartilhado anteriormente em meu Instagram. Comentários abaixo de cada foto.


Para comer

Foto de minha prateleira de lanches não-perecíveis em casa. Não posso ter muita coisa, porque com duas pessoas em casa tudo demora muito de terminar... Além disso, ainda tem os lanches frescos, como as frutas.

Essas barrinhas de cereal são uma delícia. Não são baratas (cada unidade chega a custar uns R$2,00), mas quebram um galho danado dentro da bolsa... Não contêm açúcar, nem adoçantes artificiais e existem inúmeros sabores, para todos os gostos.

Chips de maçã desidratada com canela (sem açúcar) e chips de arroz e milho com sal marinho. Esses pacotes custam entre R$2,00 e R$3,00, são super leves e bons para transportar em mochilas e bolsas grandes.

Oleaginosas: sempre presentes em minha despensa, exceto castanhas de caju, que quando compro não duram nada na despensa, pois sou completamente viciada e devoro. Nesta foto tem nozes, amêndoas, castanhas do Pará e sementes de abóbora. Outras que compro com frequência são: avelãs, macadâmias, pistaches e sementes de girassol. Preços variam conforme o peso e o local de venda, não são baratas, mas como não devemos exagerar delas, é um bom investimento, pois rende muito!

Geleias 100% sem açúcar e Tahini, não faltam em minha casa, já que não como nem queijo, nem requeijão e nem manteiga... Existe outra marca que também gosto, chamada St. Dalfour, cujo meu sabor predileto é laranja com gengibre, mas nunca mais encontrei no mercado. Essa tahini é importada, 100% de gergelim. A Terrazen tem uma opção mais barata, mas muito difícil de encontrar aqui em BH. As geleias custam em torno de R$10,00 reais e a tahini vai variar de R$10,00 a R$35,00, à depender da marca.

Frutas secas: nessa foto tem banana passa, bananada cascão, figo turco seco, uvas-passas e damascos... As tâmaras acabaram esta semana, adoro também! Preços variam conforme o peso e o local, mas essas opções aí da foto, nessas embalagens, podem variar entre R$3,00 e R$6,00.

Esse biscoitinho de arroz é um sucesso! Com geleia então.... hummmm!!! Aqui em BH encontro o pacote de 150g na faixa de R$4,00 - rende muito um pacote desses!!! Essa geleia é a minha favorita sem açúcar e sem adoçantes artificiais (adoçada com suco concentrado de uva) sabor gengibre. Infelizmente nunca encontrei em Salvador e mesmo aqui ela some das prateleiras dos supermercados de vez em quando.


Para beber 
Claro que um suco da fruta é tudo de bom. Mas nem sempre dá para preparar, então é super válido ter em casa bons sucos industrializados. Esses são alguns dos meus favoritos:

Cajuína: Típica do nordeste, mas vende aqui no supermercado Extra em BH - só que o dobro do preço (uns R$10,00) que compro em Salvador!! É bem concentrado e pode ser diluído com metade de água, na hora de servir, fazendo render mais...

Amo suco de maçã 100% sem açúcar. Aqui em BH eu encontro nas lojinhas de restaurantes naturais e a garrafa de 1L custa em torno de R$11,00. É bem concentrado e pode ser diluído com metade de água, na hora de servir, fazendo render mais...



Descobri esses sucos, embalados em Tetrapak, recenetemente. Como podem ler nos rótulos, não contêm conservantes e nem adição de açúcar e adoçantes artificiais. Estão disponíveis naquelas caixinhas pequenas com canudinho e nas caixas de 1 litro. A caixinha pequena aqui em BH custa em média R$2,50 e a grande em média R$10,00.

Chás são sempre uma boa pedida e sucos de uva, sem açúcar e sem conservantes também. Estas opções da foto, além de super acessíveis financeiramente, são encontradas facilmente em qualquer supermercado. Só é preciso prestar atenção para os rótulos! O suco de uva também existe na versão clara (de uvas verdes) e ambos são bem concentrados, podendo ser diluídos com metade de água, na hora de servir, fazendo render mais... A garrafa de 1,5L custa entre R$10,00 e R$15,00.

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