quarta-feira, 8 de agosto de 2012

SOS Culinária

Minhas alunas me enchem de orgulho. Segue troca de e-mails com uma delas, pois acredito que algumas dúvidas podem se repetir...


Imagem do Google Imagens


Oi, Cami, tudo bem? Deixe eu lhe dar algum feed-back de sábado: no domingo fiz o azuki com batata doce, nishime de abóbora e mandioquinha e salada prensada de pepino japonęs, cenoura e nabo. O nishime queimou um pouquinho porque coloquei fogo alto, displicentemente. Os outros ficaram bons, só achei que com o tempo de cozimento que colocou na apostila ficou insuficiente para o feijão ficar molinho. Ele ficou um pouco mais durinho do que o seu, mas o sabor ficou bom. Na segunda fiz uma sopa do feijão que sobrou e acrescentei abóbora. Meu marido adorou!!!!


Estou amando essa nova vida de culinária natural.

Beijos,

....


Oi ...,

Amei o feedback!!! Rápida no gatilho, hein?? É bom assim, praticar logo para não esquecer (inclusive do sabor para comparar). Prato equilibrado, parabéns!! Só faltou um folhoso, mas não precisa ter essa obsessão. Sei que as vezes não temos tudo em casa e já tinha bastante até!!! Mas sempre que possível é bom atentar para a presença de todos os itens (o folhoso pode ser refogado, assim, pode estocar na geladeira mais dias. Quando perceber que está começando a murchar ou amarelar refogue, já que é o item mais difícil de conservar fresco). Por isso gosto sempre de ter acelga em casa, pois é um folhoso que dura mais tempo na geladeira... Outros que são intermediários entre folhosos e redondos são repolhos verde e roxo, duram bastante também!

Sobre o feijão, ficou com muito ou pouco caldo? O ideal é que fique sequinho para não esparramar no prato e além do que, o sabor concentra mais, ficando mais gostoso. Se tiver ficado com caldo é só aumentar o tempo da próxima vez e ir provando. Lá no curso mesmo, tive que acrescentar um pouco de água durante do preparo e não faço ideia do tempo, no meio de tantas receitas! Sei que fui provando e desliguei quando achei que estava molinho. O importante é que você provou e sabe que ele pode ficar mais molinho ou al dente... Aí me avisa para eu alterar o tempo na receita assim que descobrir o ponto (feijão varia muito com a quantidade, o tipo... Acabo sempre indo na tentativa e erro, mais um motivo para preferir fazê-lo na panela, pois na pressão não dá para acompanhar. Além disso, como falei, não gosto de dois preparos na pressão numa só refeição, como quase sempre faço meu arroz na pressão...)

O nishime é com o fogo mínimo desde o começo. Quando fizer de novo me fala que tal... O uso do gengibre e da canela são opcionais... Pode experimentar com ervas (nunca fiz, mas imagino que alecrim mesmo deve ficar uma delicia) e com outras verduras como naquela foto do blog que você viu. Da mesma forma, pode arrumar em setores ou em camadas... É um prato prático, que pode ser feito em grande quantidade (como um cozido) ou menorzinho com restos de verduras que tenha em casa. Como o corte dos vegetais é grande, acaba sendo um prato bem prático, só o trabalho de lavar, descascar (se necessário), arrumar na panela e controlar o tempo e água enquanto faz outras coisas...

Para quem está começando e para o dia-a-dia acho que essas são ótimas receitas, pois não requerem muitas etapas e permitem que façamos muitas coisas ao mesmo tempo, elaborando de forma prática e simples uma refeição rica e variada. Por exemplo, o arroz é só o trabalho de controlar o tempo, o feijão a água e o tempo, a salada fica prensando enquanto faz outras coisas (corta o nishime e o kimpira por exemplo). Enquanto esses últimos estão no fogo dá pra lavar um folhoso e depois dar uma leve aferventada ou refogá-lo. Quando vemos um prato com tantas opções pensamos que dá muito trabalho, mas quando vamos fazer (principalmente em pequena quantidade), percebemos que é bem simples... Daí com o tempo, vai brincando com temperos e misturas e criando combinações e sabores novos!

Mantenha-me atualizada dos próximos passos!! Estou muito orgulhosa de você!! Parabéns!!!

Beijos!!!

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