quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mais de dois mil anos de sabedoria


Hoje resolvi me basear em citações de Sócrates e Benjamin Franklin, respectivamente, para desenvolver meu texto, seguem abaixo:



“Se com todos os nossos infortúnios fosse erguido um único monte donde cada homem devesse retirar igual quinhão, decerto muitos se contentariam em receber a parte que lá puseram.”


“Todo aquele que não hesita em sacrificar a liberdade para obter uma segurança temporária não merece nem a liberdade nem a segurança.”


O fato de terem sido proferidos com quase dois mil anos de diferença demonstram a atemporalidade da tendência do homem a se apegar ao conhecido e do medo de arriscar. Aí vem o tão conhecido provérbio: “Quem não arrisca, não petisca”. Bem, tudo isso tem a ver com beijar o padeiro: afinal as melhores coisas da vida muitas vezes são frutos de grandes esforços e riscos.


Errar é humano e por isso, aquele que tem a capacidade de aprender com o erro do próximo, poderá se poupar em muitos casos, porém para isso é preciso estar atento ao que ocorre a redor. Nem sempre, no entanto, haverá um fato para se balizar e por isso, arriscar é necessário: servir como referencial e erro para o próximo.


Acredito que quem se predispõe a este risco, pode correr tropeçar e cair algumas vezes, porém, cada queda será mais amena, por não ser a primeira até a hora que a decolagem é alcançada. Pior são aqueles que deixam de caminhar, com medo da queda e ainda sonham em voar enquanto engatinham.


Almejar o sucesso alheio é muito comum. As pessoas sempre se espelham nas conquistas dos vitoriosos, mas o que é poucas vezes comentado são os bastidores destes ícones, o caminho tortuoso, as barreiras encontradas e tudo aquilo que fica no passado quando se comenta o presente.


Considero super saudável que se tenha ídolos para se espelhar e crescer, porém penso que se deve ter sempre em mente a busca da compreensão completa da trajetória que transformou esse personagem em herói, para vê-lo como humano, palpável e possível de ser você o próximo.

Um comentário:

  1. Parabéns por pensamentos tão lúcidos como estes. É cada vez mais raro o pensamento que faz algum sentido. Fico feliz por saber que ainda existem pessoas como você que se dão o prazer de pensar.

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