Eu não
tenho iphone, eu não tenho ipod e também não tenho ipad, mas confesso que sou
fã do Steve Jobs. Acabei de ler a biografia dele e recomendo a leitura mesmo
para quem não tem nenhum vínculo com tecnologias. Inúmeras passagens me
marcaram, mas uma frase está simplesmente impregnada em minha cabeça:
“A
simplicidade é a máxima sofisticação”.
Que
frase linda!!! Lembra-me outra, um pouco menos elegante, que escutei na
infância e nunca esqueci: KISS (Keep it Simple, Stupid!). Os produtos da Apple
são a personificação desta ideia. Não possuem botões de on e off,
apenas um botão que trás você de volta para “casa” e o resto é tremendamente
intuitivo. São tecnologias de ponta que dispensam qualquer tipo de manual e
podem ser facilmente utilizadas por pessoas de todas as faixas etárias, desde
crianças, que sequer sabem ler, até idosos. Aliado à funcionalidade, ainda
possuem um design impecável.
Sempre
tive muita simpatia por ideias e procedimentos simples. Quem me conhece sabe
que sou uma pessoa extremamente prática. Isso pode ser percebido aqui em meus
textos, onde procuro ser direta e evito a prolixidade. Acredito na escrita como
forma de passar uma mensagem. Para que essa ocorra da melhor forma, deve ser
clara e coesa. Tenho pavor de documentos elaborados por certos profissionais na
área jurídica que me dão a impressão de que querem tirar sua atenção do tema
central através de um emaranhado de palavras rebuscadas.
No
livro do Steve Jobs tem uma passagem interessante. Quando foi fazer um acordo
com a Disney na venda da Pixar, recebeu um contrato de 40 páginas. Mandou
devolver e exigiu que o conteúdo fosse resumido em apenas três. O seu pedido foi
atendido, comprovando que o essencial compunha menos de 10% do material
redigido.
A
arquitetura foi uma grande escola nesse sentido para mim, uma vez que os
projetos devem falar por si só através de representações gráficas e as palavras
servem apenas para fazer pequenas indicações pontuais. Claro que a paixão pela
escrita nunca me deixou e precisei arrumar uma forma de “despejar” as palavras
sobressalentes, fazendo nascer esse blog. Mesmo assim, continuo acreditando que
menos é mais.
Concordo com você, Cami! Só cuidado ao generalizar textos de advogados: também tenho pavor àquelas laudas e laudas de "embromation" e procuro escrever o mais simples possível. Mas confesso que a maioria dos advogados escreve assim mesmo e isso é, também, técnica para vencer pelo cansaço ou deixar o leitor tonto! Rss... Beijos e saudades!
ResponderExcluirOi Indy!!!
ResponderExcluirGrata pela "chamada" e contribuição. Editei o texto. De fato não posso generalizar toda a classe de advogados. Apesar de ser um evento recorrente, com certeza há excessões. Uma coisa é certa, não é nem de longe o tipo de documento que gosto de ler. Geralmente requer uma atenção absurda e mesmo assim sempre tenho a sensação que posso ter me passado em algum detalhe... Como você mesma disse, acho que a ideia é exatamente essa!!
Beijos