segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Mito da Vitamina B12

Escolhi a foto de uma comida que amo para ilustrar esse texto (Foto: Kundan Palma, prato: Camila Lisboa). Pouco conhecido no Brasil, esse prato contem tempeh na chapa com óleo de gergelim, shoyu e nirá! Delícia!! =)

Nunca comi carne vermelha; frango, só se for caipira (umas 2x ao ano); peixe e frutos do mar esporadicamente... Não posso dizer que sou vegetariana, mas sou quase!! Os vegetais e cereais são a base de minha dieta.

Uma das razões que não me torno vegetariana é que prefiro ter uma boa proteína animal de vez em quando a suplementar Vitamina B12, manipulada. Acredito muito na energia dos alimentos como nutriente principal, e por isso evito ao máximo produtos industrializados... Assim, abasteço meu corpo com nutrientes provenientes de dieta e não através de cápsulas e comprimidos...  

Por ter estudado em escola americana a maior parte de minha vida, muita gente duvidou da capacidade de passar no vestibular (passei em todos, inclusive na UFBA e na UNEB, super concorridos) e principalmente de saber português (não sou nenhuma 'expert', mas o blog é uma pequena prova de que desenvolvi bem o idioma, não é mesmo?). Da mesma forma, sempre me perguntaram se eu não tinha anemia por não comer carne e recentemente começou a moda da deficiência de B12. Sempre fui muito cuidadosa com exames de rotina e nunca tive nenhum tipo de carência: nem de cálcio, nem de ferro, nem de vitamina B12... NADA!!! Por outro lado, conheço muita gente que estudou em escola brasileira, teve problemas em passar no vestibular e comete pedradas no idioma português... Isso sem falar nos inúmeros carnívoros anêmicos que encontro por aí... Exemplifiquei tudo isso para mostrar que nossa sociedade é cheia de mitos. Eu não sou exemplo de nenhum tipo de milagre e sim de um estilo de vida saudável e equilibrado.

Hoje recebi um texto de uma amiga que achei a cara de muitas das minhas crenças. Apesar do meio acadêmico ser guiado apenas por aquilo que é cientificamente comprovado, meus estudos e prática pessoal  me fazem  questionar um pouco a ciência, até porque, ainda existem muitas perguntas sem respostas e contradições eternas... Na ciência: um dia o ovo é bom, no outro é vilão... Por aí vai... Fica difícil confiar tão cegamente nos artigos publicados. O tema é bem polêmico, mesmo assim resolvi compartilhar. Espero que gostem!

O mito da vitamina B12 e o vegetarianismo
Texto de Paula Savino (baseado nos ensinamentos do prof. Michio Kushi)


Muito se tem dito sobre a inexistência da vitamina B12 em alimentos de fonte unicamente vegetal, no entanto existe uma má compreensão sobre o assunto. Muitas pessoas entre médicos e nutricionistas acreditam que ela só é encontrada em alimentos de origem animal como carne de fígado, ovos e laticínios.

Primeiramente antes de entrarmos em controvérsias, vamos dar uma olhada no que é exatamente a vitamina B12 e como ela trabalha para manter nossos corpos saudáveis. A vitamina B12 ou cobalamina é um complexo solúvel em água, essencial para o crescimento e para a função neurológica. Imprescindível para a síntese do DNA e por esta razão para o desenvolvimento celular.

A insuficiência da vitamina B12 tem efeito imediato nas células vermelhas do sangue que estão entre as células de multiplicação mais rápida do organismo. Sem vitamina B12 suficiente as células não se desenvolvem adequadamente, elas se tornam aumentadas e gradualmente menos e menos células são produzidas deixando o corpo sem oxigênio, fraco e pálido.

Uma deficiência de vitamina B12 também pode causar danos neurológicos. Os efeitos começam com indiferença e sensação de formigamento nas mãos e pés, evoluindo para uma eventual perda de sensibilidade nos membros inferiores, que sobe pela coluna espinhal reduzindo a coordenação motora e finalmente afetando o cérebro. Inicialmente as pessoas podem apresentar mudanças no temperamento, cansaço e irritabilidade e isto pode deteriorar-se para perda de memória, psicose e finalmente morte.

A anemia perniciosa é o resultado da inabilidade de absorver a vitamina B12 e é aptamente denominada por causa da sua tendência de progredir calmamente até subitamente explodir em uma aguda falha neurológica, na qual o dano possa ser irreversível. Crianças que se apresentam com carência de B12 têm a tendência de se desenvolverem mais lentamente.

Uma das razões de que as insuficiências de B12 são raras é que as suas necessidades são as mais baixas de todas as vitaminas. O organismo a reserva tão bem que a maioria das pessoas carrega reservas de B12 por muitos anos. As dosagens de B12 recomendadas pela Food And Nutrition Board da National Academy of Science vai de 0.3 microgramas para crianças, de 3 microgramas para o adulto e 4 microgramas para as mulheres grávidas e em fase de lactação. Muitos pesquisadores acreditam que nós podemos utilizar menos quantidades de B12 e alguns nutricionistas dizem algo em torno de meio micrograma por dia. As deficiências são maiores em países do Ocidente e se apresentam comumente devido a uma inabilidade de absorver o nutriente mais do que uma falha na dieta.

Segundo Rudolph Ballentine (médico e diretor do Himalayan Internacional Institute, EUA), a vitamina B12 é frequentemente encontrada como uma bactéria ou bolor na casca de frutas e vegetais plantados organicamente. Nas culturas onde os alimentos são ainda organicamente plantados e não processados quimicamente e onde não existe o consumo de ovos, carne ou leite, a deficiência de vitamina B12 é rara. Alimentos plantados organicamente geralmente também contêm traços de bactérias do solo ou mesmo pequenos insetos que são difíceis de serem vistos ou removidos completamente. Estes fatores por si só podem ser suficientes para prover as pequenas doses de vitamina B12 que são necessárias. Quando os alimentos são plantados com o uso de pesticidas, os insetos e bactérias são eliminados totalmente e o processamento químico para torná-lo mais longo para o consumo poderá remover qualquer traço da vitamina B12.

Segundo Herman Aihara, fundador do GOMF (George Oshawa Macrobiotic Foudantion) de acordo com a ciência moderna a B12 é uma vitamina que contém cobalto, que permite que o corpo converta ferro em células vermelhas do sangue. De acordo com o ensinamento da macrobiótica, a B12 é uma enzima ou substância intermediária que promove reações químicas e a transmutação dos elementos.

Dr. K. Morishita alega que nós somos capazes de manufaturar a vitamina B12 da celulose pela bactéria existente no intestino grosso, como nós fazemos no caso da vitamina B1 e B6. De acordo com a compreensão macrobiótica o plasma sangüíneo é formado pelos intestinos e é depois transmutado em células brancas e vermelhas do sangue. O consumo excessivo de alimentos quimicalizados e o uso desmedido de medicamentos químicos como os antibióticos enfraquecem e destroem a flora intestinal (que contém micro-organismos benéficos) e interferem na formação da B12 pelo próprio organismo. Portanto intestinos saudáveis e mastigação completa são os agentes mais importantes para curar a anemia por falta de B12.

Ainda de acordo com o Dr. Morishita, as pessoas que estão mudando seus hábitos convencionais alimentares em direção a uma dieta de base mais vegetariana devem consumir regularmente durante a fase de transição, sopa de missô ou pasta de missô com tahine, missô refogado com cebolinhas verdes, mochi (bolinhos feitos a partir de arroz moti integral), peixe de carne branca e ocasionalmente ovos orgânicos se necessário. Em casos severos de anemia perniciosa devem ser incluídas quantidades moderadas de carne de fígado animal.

De fato algumas pessoas acreditam que é quase impossível se ter uma deficiência de B12 a menos que existam problemas de absorção haja vista que o organismo produz a B12 nos intestinos. Existem vários outros fatores que confundem o assunto da B12 e vegetarianismo, incluindo a existência da falsa B12 que os laboratórios confundem com a B12 real e diferentes testes para a medição de B12 nos alimentos. Na verdade os novos estudos de laboratório não têm oferecido uma palavra final sobre esta controversa vitamina.

Defensores do vegetarianismo têm mantido que a vitamina B12 pode ser encontrada em todos os alimentos fermentados, particularmente em alimentos derivados da soja como tempeh, missô, shoyu, nattô e também em fermentos biológicos, em fungos como o cogumelo shitake, em algas marinhas e micro-algas como a espirulina e a clorela.

Embora se saiba que a vitamina B12 não é produzida por nenhum alimento vegetal diretamente, proponentes de fontes vegetarianas da vitamina B12, afirmam que as bactérias que crescem nestes alimentos causam quantidades apreciáveis de vitamina B12.

O tempeh indonésio contém 1.5 a 6.3 microgramas de B12 por 100 gr de porção, o suficiente para satisfazer as necessidades da Academia Nacional de Ciências dos EUA No entanto, preocupações com relação a um maior saneamento no meio da produção, diluições no inoculador e outros procedimentos diferentes dos métodos tradicionais de fabricação, interferiram na qualidade final do produto, diminuindo consideravelmente o seu conteúdo de B12. Hoje em dia o tempeh é fabricado nos EUA e no Canadá em ambientes livres de bactérias e em equipamentos mais sofisticados e mais asseados, diferentemente  do tempeh tradicional fabricado na Indonésia  envolvido em folhas de bananeira e sem saneamento excessivo e contudo rico em vitamina B12.

Segundo o microbiologista de alimentos, Steinkraus “é o saneamento pobre que produz um tempeh rico em vitamina B12. Os casos de deficiências de B12 no 3º mundo são raros. Esta é uma das vantagens de um ambiente menos asséptico”.

De acordo com o Prof Michio Kushi, o problema da vitamina B12 e o vegetarianismo é muito simples: “Uma dieta equilibrada se consiste de uma ampla variedade de cereais integrais, vegetais frescos e cozidos, feijões e derivados da soja como tofu, tempeh, missô, shoyu,etc. algas marinhas, nozes e sementes, frutas da estação e uma variedade moderada de alimentos do mar  como peixe e frutos do mar .Uma dieta equilibrada que inclua uma variedade de tais alimentos poderá suplementar definitivamente todos os requerimentos nutricionais necessários. Infelizmente existem alguns adeptos do vegetarianismo que tentam seguir uma dieta excessivamente estrita. Se as pessoas limitarem severamente suas dietas, elas poderão experimentar insuficiências nutricionais incluindo uma deficiência de B12 . Isto não significa  que toda dieta vegetariana seja deficiente, mas que apenas os princípios e técnicas culinárias não estão sendo propriamente aplicados. Alimentos tradicionais fermentados, algas marinhas, peixe e frutos do mar são ricos em vitamina B12. No caso das algas marinhas é importante notar que o demolho pode esgotar quase que totalmente a B12. As algas devem apenas ser esponjadas ligeiramente de forma a remover qualquer areia ou sujeira antes de cozinhá-las. Se forem deixadas de molho, a água do demolho deverá ser utilizada no cozimento”. Para mulheres grávidas ou que estejam amamentando e que precisam de uma fonte abundante de vitamina B12, Michio Kushi recomenda que elas se alimentem de forma a satisfazer os seus desejos. “Se elas desejam ovos ou galinha, estes devem ser orgânicos. O consumo de proteína animal pode ser enfatizado e consumido 2 a 3x na semana em quantidades moderadas, 5 a 10 % do volume total da refeição. Nestes casos os peixes de carne branca e alguns frutos do mar são usualmente as melhores fontes de origem animal de B12. 

As crianças com carência de B12 também podem incluir uma quantidade regular de peixe na sua alimentação de base assim como moderadas quantidades de alimentos que contenham gordura insaturada. A maioria das crianças adora alga nori e elas podem consumir de 1/2 a 1 folha de nori a cada dia. Em casos severos de má nutrição, a criança deve alimentar-se mais abertamente, incluindo outros alimentos de origem animal (ovos, galinha e laticínios orgânicos) se for necessário.”

É muito importante que as pessoas que praticam o vegetarianismo evitem uma mentalidade rígida e inflexível. Nós todos devemos desenvolver mentes flexíveis e amplas propostas de vida. A variedade de alimentos que nós consumimos e a maneira com que os preparamos, contribuem em grande extensão para uma visão mais ampla da vida. As necessidades de micro nutrientes individuais podem não ser tão importantes se nós não formos capazes de compreender e agir de maneira dinâmica em ordem de equilibrar a nossa saúde.

A visão holística de nos alimentar nos dá os instrumentos necessários para que possamos estabilizar a nossa saúde e estimular as nossas vidas. Como pessoas livres não precisamos limitar as nossas perspectivas de vida e nem a nossa proposta com relação a uma dieta. Usando a nossa intuição e nos alimentando de uma maneira equilibrada estaremos nutrindo o nosso organismo adequadamente.

As deficiências nutricionais aparecem quando nos tornamos deficientes com relação à compreensão dos amplos princípios da vida.

11 comentários:

  1. Adorei Camila. Me identifiquei mto. Depois de amamentar 2 anos, só mesmo um animal pra alimentar o meu sangue. "Canja de galinha não faz mal a ninguém"! bjsss

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  2. Francamente...ninguém precisa comer nada de animal...isso é um completo absurdo,mas quem quer justificar a falta de coragem para mudar é fácil encontrar explicações "cientificas"

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  3. Sinto muito,mas canja de galinha faz mal sim...mas dá pra sobreviver por um tempo,talvez longo

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  4. se alguém quiser conversar mais sobre ai esta meu e-mail rene_viana@hotmail.com

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  5. Vegetarianos de verdade não são radicais, eles apenas não comem animais, caso contrário não seriam vegetarianos.

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  6. Vc escreveu: "Uma das razões que não me torno vegetariana é que prefiro ter uma boa proteína animal de vez em quando a suplementar Vitamina B12, manipulada. Acredito muito na energia dos alimentos como nutriente principal, e por isso evito ao máximo produtos industrializados..."
    Então um animal morto, para vc, Camila, carrega energia mais positiva que a de um comprimidinho??? Entre matar e tomar um comprimido, vc prefere matar?? Quando puder, confere essa matéria:
    http://www.animal.frent.info/por_que_vegetariano_eh_chato.php

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    1. Oi Samuel,

      Neste texto eu explico um pouco mais sobre as minhas escolhas alimentares: http://www.beijonopadeiro.com/2014/05/por-que-eu-nao-como-nem-carne-nem-leite.html.

      Compreendo o seu ponto de vista, mas acredito na cadeia alimentar onde os maiores se alimentam dos menores e não me sinto nenhuma "assassina" por comer um peixe vez ou outra. O mundo funciona assim há milênios. O que sou contra é o consumo excessivo, a dieta baseada em proteína animal, onde ela representa a maior parcela da dieta e precisa estar presente em todas as refeições. Fico semanas e até meses sem comer nada de produto animal tranquilamente... A vitamina B12 se acumula no organismo por até 3 meses! Enfim, sou contra o consumo de proteína animal excessivo e que estimule um cultivo pecuário extensivo, resultando em desmatamento, poluição e tantos impactos à saúde e meio ambiente.

      Não vejo problema em comer um peixe de vez em quando, principalmente sabendo que foi pescado de forma digna, por pescadores locais, que madrugam para pescar e fazem um trabalho que considero muito digno.

      Entendo e respeito a mentalidade de pessoas que praticam o veganismo, só que de fato prefiro suprir meu corpo de alimentos e nutrientes provenientes de comida DE VERDADE e não de suplementos manipulados. Enfim, são pontos de vista, escolhas e condutas diferentes...

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    2. Nunca disse que estou no topo da cadeia alimentar e nem carrego esta ambição ou vaidade. Apenas faço parte do mundo animal, como mais um ser vivo que constitui a cadeia alimentar. Falei em maiores comendo menores... Poderia ser uma presa para um leão ou um tubarão, assim como um inseto é uma presa para um sapo e frutas para os pássaros... Esta é a ordem natural do universo... Quem foi que disse que um animal, só porque se move, tem mais vida do que uma linda planta ou uma árvore? Com essa visão, comer um lindo alface, no auge de sua vida poderia ser visto como um enorme ato de crueldade... Trata-se de natureza e vida de qualquer jeito!!

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  7. Alface e outros vegetais não são capazes de formar famílias, amar, sofrer, sangrar e também não sentem dor.
    Um pé de alface, se não for colhido, apodrece e morre sem cumprir o seu propósito.
    Uma vaca e um boi poderiam formar famílias, evoluir através do cooperativismo com sua própria espécie e com outras espécies e viver por até 20 - 25 anos, mas só vivem no máximo 5 anos, pois são abatidos.
    Nós, seres humanos, não temos presas e nem dentes afiados, nosso intestino não é um tubo reto como é o intestino de animais essencialmente carnívoros (compare o nosso intestino com o intestino de uma onça ou de um leão). Existem pesquisas que associam o desenvolvimento de doenças como câncer e diabetes com a ingestão de carnes. O documentário "What the Health?" explica bem isso. Quanto ao meio ambiente, sem comentários, as indústrias de carnes, ovos e laticínios são as maiores consumidoras de água (que vai faltar futuramente de o seu uso não for racionalizado), maiores geradoras de poluição (fezes, urina e água suja da higienização dos animais e dos ambientes) e a indústria da carne junto com a produção de soja e milho são as maiores responsáveis pelo desmatamento, sendo que mais de 80% da produção de grãos vai para ração animal, ou seja, para alimentar as indústrias de carnes, ovos e laticínios. Sem falar no efeito estufa (aquecimento global) agravado pelo gás metano do "pum" de bovinos. Enfim, as indústrias que matam animais também estão matando o "Planeta". Isso é completamente insustentável. O documentário "Cowspiracy" explica bem isso.
    Pode demorar, mas o futuro é vegetariano, pelas pessoas, pelos animais e pelo Planeta.
    Respeito quem ainda não considera o vegetarianismo, é o seu livre-arbítrio neste momento, pois ainda se sente subordinado à necessidade de ingerir carnes, ovos e laticínios. O planeta Terra ainda é um mundo de provas e expiações. Mas entendo que a mudança é possível e, na verdade, necessária. A Ciência e a Tecnologia ainda evoluirão de modo que não precisemos nos alimentar do sofrimento e morte de animais. Um exemplo disso, é a multinacional Cargill Foods, que já foi dona da SEARA (grande empresa de produtos cárneos), vendeu o negócio e, hoje, investe em empresa start-up que desenvolve pesquisa de carne cultivada através de células tronco e firmou uma joint venture com empresa de Carnes Vegetais à base de proteína de ervilha.
    Muitas crianças já estão nascendo vegetarianas e se recusam a comer carnes, ovos e laticínios por escolha própria. Ou seja, aquilo que nunca comeram não irá lhes fazer falta.
    Enfim, são muitos motivos para ser vegetariano e, hoje, têm muitos médicos, nutricionistas e nutrólogos especialistas em saúde & nutrição plant-based.
    O Universo está em constante mudança à favor da Vida.

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