
Imagem retirada do Google Imagens
Estamos consumindo o
Planeta Terra e degradando-o o tempo inteiro. Segundo o dicionário Aurélio
consumir significa: "fazer desaparecer pelo uso ou gasto; gastar, devorar,
destruir; corroer, apagar (com o tempo); comer, beber; dissipar; mortificar,
ralar."
Em imaginar que essa é a
mesma palavra que gera o tão falado consumismo. Estranho, hein? Consumir é
comprar ou deixar-se morrer pelo vício das compras, substituindo vida por
morte? Claro, porque ninguém é taxado de consumista por comprar brócolis ou
alface. Esse título é dado às pessoas com compram compulsivamente, objetos
inanimados...
Vivemos a ilusão de que o
"progresso" melhora a vida e assim transformamos vida em morte.
Através do trabalho humano e de matérias primas e recursos naturais construímos
prédios, estradas, ruas, avenidas, cidades e "bens de consumo". Todo
esse "progresso", entretanto, é feito à custa do gasto da vida, do
consumo da Terra.
Assim, nos sobra cada vez
menos natureza viva para apreciar, no lugar da "modernização da
vida". Passamos a interagir com um mundo morto. Passamos nossos dias
aprisionados em apartamento, nos locomovendo através de máquinas, pisando em
pisos sintéticos ao invés de pisarmos na grama ou na terra. Respiramos ar
condicionado no lugar de uma brisa fresca; bebemos águas engarrafadas e não
direto da fonte; comemos alimentos processados ao invés de hortaliças cheias de
vida...
Como não imaginar que
essa interação equivocada com a natureza resulta numa degeneração humana? Como
conseguir dissociar o rumo enfermo que a sociedade tem tomado cada vez mais, de
sua atitude para com o meio em que vive?
Enquanto não existir a
noção de totalidade e coesão entre homem e natureza, a humanidade viverá a
ilusão do progresso, resultando em sua própria degeneração, sem autocrítica.
Somos responsáveis pelo nosso destino e não há como viver em saúde plena se nossa
rotina, ambiente e comida vierem de fontes mortas.
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