Como nenhum brasileiro que vai aos EUA é de ferro, fizemos um pit stop no meio do caminho em um outlet. Já tinham me falado da existência um bom outlet em Vegas e outro no caminho de San Francisco para Los Angeles. Entretanto, eu tenho uma queda por outlets e centros comerciais nos EUA no meio da estrada e em micro-cidades. Costumam ser mais baratos e principalmente mais vazios.
Dito e
certo, este outlet estava às moscas (com excelente atendimento) e ótimos
preços. Não tinha muito que comprar, até porque este nunca é meu foco em
viagens, mas valeu a pena! Chegamos em Las Vegas à noite e as luzes realmente impressionam. De longe, na estrada, era possível ver aquele clarão distante no céu, como se o sol estivesse prestes a nascer... Amazing!
Curiosidade: 100% da energia de Las Vegas é renovável (hidrelétrica, eólica e solar) e suas luzes podem ser vistas por satélites.
Curiosidade: 100% da energia de Las Vegas é renovável (hidrelétrica, eólica e solar) e suas luzes podem ser vistas por satélites.
Quem me
conhece sabe que meu turismo favorito é o que inclui natureza. No caso de
Vegas, as atrações que mais me entusiasmavam era a sua proximidade do Grand
Canyon e o expetáculo do Cirque Du Soleil – Love – 100% com músicas dos
Beatles. Esses dois eventos foram agendadíssimos ainda no Brasil.
Tínhamos
tentado comprar o ingresso do Cirque Du Soleil para o espetáculo “O” pela
internet, mas deu erro algumas vezes. Apesar de terem me dito que é o melhor espetáculo
deles, confesso que não sou tão fã assim do Cirque de Soleil e não estava no
desespero para assistir dois espetáculos em dias consecutivos. Desta forma, resolvemos
arriscar comprar na hora, mas como já imaginávamos, quando chegamos a
bilheteria os ingressos estavam esgotados. No fim até achei bom, o dia tinha sido longo, com
cerca de 5 horas de estrada, turismo em LA, compras... Estávamos exaustos e
capotamos às 22:30 (se tivéssemos assistido ao show certamente teríamos ido
dormir super tarde).
Fomos
dormir rezando para fazer sol no dia seguinte. Isso mesmo, pegamos chuva em Las
Vegas! Dessa vez minha cabeça de sol falhou e cheguei à conclusão que ela
funciona da seguinte forma: traz aquilo que é incomum para aquele lugar. Afinal
de contas, Vegas é no meio do deserto, chuva é coisa rara por lá...
No dia
seguinte, tínhamos agendado com o “shuttle” (van) para nos buscar no hotel às
5:15 da madrugada, para o tão esperado passeio de Helicóptero pelo Grand Canyon.
O dia estava cinza e São Pedro atendeu aos meus pedidos... O céu se abriu e só
começou a chover no finzinho do passeio de helicóptero... Já tínhamos saltado,
caminhado pelo Grand Canyon, tomado café da manhã por lá e até brindado com
espumante! Indescritivelmente lindo e impressionante o passeio, AMEI!!!
Curiosidade: O Grand Canyon pertence a índios americanos e é considerado território, não Americano. Ou seja, pisar nele é fazer uma viagem internacional dentro dos EUA.
Curiosidade: O Grand Canyon pertence a índios americanos e é considerado território, não Americano. Ou seja, pisar nele é fazer uma viagem internacional dentro dos EUA.
Retornamos
para Vegas no fim da manhã e ainda deu tempo de ver (mais uma vez!) a exposição
“Bodies”, do corpo humano. AMO essa exposição!!! Dessa vez fui de guia e
professora de anatomia e fisiologia para um engenheiro, risos!
Passeamos
por Vegas de carro, conhecemos os hotéis mais famosos... Mas sinceramente, toda
aquela arquitetura só me atrai de forma passageira. Tudo muito cenográfico e
fake... Cassino então, nem se fala... Dessa vez não quis nem brincar de apostar
uma moedinha! Coisa de maluco as pessoas dia e noite com a cara enfiada
naquelas máquinas caça níquel ou em tensas mesas de jogos. Não me atrai nem um
pouco!
Para quem
não sabe, Las Vegas se resume a um monte de hotéis com grandes estruturas. Todos
eles têm muitas lojas, restaurantes, bares, teatros, shows e claro: CASSINOS.
Tudo na cidade acontece dentro da estrutura dos hotéis... Aí tem de tudo: Torre
Eifel, Estátua da Liberdade, mini Veneza, pirâmide do Egito... Em minha opinião
uma bregueira só!
Com a chuva
não tinha muito que fazer, restou mais um passeio pelo outlet. Lá tive a melhor
das surpresas: um restaurante de buffet livre de comida japonesa super barato e
muito variado. Fica a dica para quem curte um japa e estiver de saco cheio dos hambúrgueres
e batatas fritas americanos! O outlet em si, um inferninho, como imaginei...
Cheio de brasileiros, lotado...
Obra do inconfundível Frank Gehry - um pouco afastada da cidade, no caminho para o Outlet. Tem um hotel dele na cidade também, mas acabei não fotografando (arquiteta de araque!)
Missão
cumprida em Vegas... Rumo a San Francisco!!!
Dica:
Fechamos o hotel em Vegas através de um site muito legal chamado Priceline.
Você escolhe a faixa de preço, o número de estrelas, a região onde quer se
hospedar e ele lhe dará “x” opções e um preço mínimo. Aí você faz a sua oferta
(inferior ao mínimo sugerido pelo site), dentro das categorias selecionadas e o
site lhe dá uma opção de hotel. Só preciso dizer que ficamos em um hotel 4
estrelas, cujo quarto tinha aproximadamente 150m², por um valor muito menor do
que pousadinhas bem simples que costumamos ir aqui no Brasil. Mas não é sempre
assim, Las Vegas é um ponto fora da curva, pois, tem tanto hotel, que sobra
quarto. Assim, é possível ter uma ótima hospedagem a um preço bastante acessível...
MUITO BOM!!!
Detalhe: para "bookar" no priceline é preciso ter um endereço nos EUA como referência...
O hotel que ficamos: nosso quarto ficava bem nessa curva, com uma vista de 180 graus da cidade.
Dentro do hotel: Cassino, luzes e 'mulheres'... Sim, a prostituição lá é permitida e anunciada no fundo dos carros!! Elas estão por todas as partes!!!
Videos do nosso quarto de hotel em Vegas
Todas as fotos e vídeos por Camila e JBF
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