Um dos temas que mais gosto de abordar aqui no blog é a paixão pelo trabalho (vocação), o que leva muita gente a mudar de profissão (inclusive eu). Por conta disso, fico muito inspirada sempre que assisto alguma palestra ou leio algum texto que aborde este assunto.
Obs.: Se assistir pelo youtube, conseguirá ver o vídeo com legendas - basta clicar no ícone legenda e selecionar para traduzir as legendas do inglês para o português
Super me identifiquei com o vídeo acima! Já falei aqui antes, mas sei que a maioria dos meus leitores não leu os mais de 500 textos do blog, então não custa repetir a historinha... Sou uma dessas pessoas que ele descreve no vídeo. Movida pela paixão. Isso me leva a sempre experimentar coisas novas e quando encontro alguma que se perpetua sei que existe um romance especial entre eu e esta determinada coisa (ou pessoa).
Para saber o que queremos é fundamental descartar aquilo que não queremos. E para saber aquilo que não queremos é preciso experimentar...
Tem pessoas que são menos inquietas neste sentido, que se casam com o primeiro namorado e/ou tem a sorte de se identificar com a primeira profissão. Quem não é deste tipo corre o risco de "se desesperar" ao ver a melhor amiga naquele namoro estável de cinco anos, enquanto esta pessoa já está na décima tentativa de namoro no mesmo intervalo de tempo. Ou então, quando decide mudar de carreira depois de 10 anos investindo seu tempo (e dinheiro) em algo em que visivelmente traz mais dor de cabeça do que palpitação.
O mal da sociedade são os padrões criados e a mania que as pessoas têm de fazer comparações. Essa cultura começa na infância, quando as mães instigam competições entre os colegas dos seus filhos e seus próprios irmãos. Comparam: altura, aptidão nos esportes, idade que começam a falar ou andar e claro as notas... Isso causa uma pressão e ansiedade desnecessária (e retroalimentada) entre pais, filhos e colegas e cresce como uma bola de neve... Alguns jovens, infelizmente buscam as drogas como forma de transgressão, na verdade como fuga da pressão... Outros têm a "sorte" de serem os TOPs na lista de comparação (e também sofrem demais a pressão de não poderem desapontar pela expectativa que recebem de serem sempre os melhores em algo) e os medianos (a maioria das pessoas), seguem as suas vidas, errando aqui, acertando ali e descobrindo sozinhos as suas receitas de viver (porém não menos pressionados pelos padrões do que é considerado ideal).
Não existe receita de bolo para ser feliz ou ter sucesso nessa vida. O que tenho percebido é que a maioria das pessoas que parecem ícones de sucesso e destaque, quando vistas de perto, são cheias de dúvidas, questionamentos, angústias e anseios. Não sou a favor de comparações, mas acho que se for fazer alguma, que seja com alguém que se conheça profundamente. Tem um ditado que diz: se juntar um grupo de pessoas e todas elas colocarem seus problemas na mesa e darem a elas a chance de trocá-los, no fim, cada uma escolherá continuar com o seu. É isso mesmo, carregamos a cruz do tamanho e peso ideais que suportamos...
Então, para o ano novo, meu desejo é que as pessoas vivam suas vidas com mais paixão. Que olhem mais para si mesmas e menos para o próximo. Que respeitem seus tempos e limites. Que foquem mais nos seus sonhos e vontades e se libertem das comparações que as fazem acreditar que precisam almejar aquilo que é senso comum. Que acreditem nos seus sonhos, por mais esdrúxulos que pareçam... O que seria do mundo se todos tivessem o mesmo sonho? É justamente a diversidade de pensamentos e ideais que fazem deste planeta um lugar tão rico e especial para se viver. Que venha 2014!!!
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