Oi pessoal!
O blog começou 2016 num passo meio lento, mas aos poucos está pegando o ritmo.
Finalmente retornei para a minha casa (anteontem), após longa e exaustiva viagem e espero voltar logo a ter uma boa rotina.
Vou aproveitar para escrever um pouco sobre esses conceitos: casa, lar, moradia...
Quem se muda muito como eu deve saber bem o quão mutável podem ser essas nomenclaturas.
Salvador não é minha casa? Sim e não.
Sim: porque é lá onde está a minha família; porque sinto-me super à vontade na casa dos meus pais; porque domino a cidade; sei andar por todas as partes; conheço pessoas, profissionais, lojas e serviços como em nenhum outro lugar. Claro, vivi 27 anos de minha vida lá e desde que me mudei sempre volto para visitas rápidas e/ou longas!
Não: porque depois que temos nossa própria casa, com nossos moveis, objetos, rotina, hábitos e maneiras, essa também passa a ser uma referencia de casa. Mas nesse caso é algo facilmente substituível. Já uma cidade natal é completamente diferente: é preciso ter uma permanência de muitos anos para que algo substitua as referências de um lugar onde alguém nasceu e se criou.
Em todos os lugares onde morei, independente do tempo de permanência, sempre cuidei para que a minha casa fosse um espaço aconchegante, com a minha cara, criando uma dinâmica de vida pratica e feliz.
Fazer muitas mudanças e passar longos períodos vivendo apenas com uma mala de roupa é uma experiência fantástica que faz com que percebamos como precisamos bem pouco para sermos felizes. A cada ida e vinda minha, seja de mudanças ou de viagens de longa permanência (acabei de passar um mês e meio em Salvador, por exemplo), me desfaço de cada vez mais coisas. Por exemplo: antes de ir pra Salvador, dei uma geral em casa e doei um monte de coisas. Na sequência, em Salvador, fiz uma limpa em meu guarda-roupa e desde que cheguei aqui já dei um monte de coisas e ainda tenho muito o que dar pois tenho caixas e caixas para abrir.
Às vezes acho que meu futuro é usar o mesmo acessório (estou há mais de um ano praticamente com o mesmo par de brincos, colar e anéis), meia dúzia de shorts e calças e uma dúzia de camisetas básicas: preferencialmente brancas e pretas... Sapatos: um bom tênis, uma havaianas, uma sapatilha, uma rasteira e um salto pra ocasiões especiais. Poucos vestidos de festa e um kit de acessórios que dê pra tudo. Claro que tenho bem mais do que isso, mas à cada dia que passa penso que viveria muito bem com esse kit básico aí.
Em relação à casa, acho que organização faz toda a diferença. Ter onde colocar as suas coisas de maneira que seja fácil manter os pertences arrumados. Quando faço mudanças priorizo isso: ontem mesmo passei o dia somente arrumando internamente os armários de minha cozinha. Saí de uma cozinha com um espaço de bancadas e armários duas vezes maior aos que tenho agora. O que fazer? Organizar, se desfazer daquilo que usa pouco ou não usa e criar critérios. Nada pior do que precisar de uma coisa e não tê-la à mão ou perder um tempo enorme procurando. Acessórios de organização são bons aliados. Ontem mesmo, minha salvação foram prateleiras aramadas multiuso (em minha última casa usava para guardar sapatos) que subdividem uma prateleira muito alta em duas menores. O espaço destinado ao micro-ondas (que não tenho), por exemplo, virou porta-potes. Nas três fotos abaixo é possível ver como funcionam.
Bem a arqui/nutri vai ficando por aqui. Gostaram das dicas para arrumação de casa e cozinha? Voltarei com mais no decorrer da mudança... Até breve!
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