Nesta foto Gui tinha 7 meses, mas comecei a sentá-lo nesta cadeirinha aos 5 meses.
Após três semanas da introdução das papinhas de frutas (ou seja, quando Gui completou 6 meses de vida) ele já tinha assimilado bem a papinha da manhã e as porções já estavam significativas o suficiente para substituir a mamada das 9:00.
Foi neste momento que comecei a introduzir a papinha da tarde, que chamam de papinha salgada, mas como é sem sal, prefiro chamar de papinha de legumes.
Assim como fiz com as frutas, fui introduzindo cada legume individualmente, amassadinho no garfo. No início essa papinha era entre a mamada do meio dia e das 15:00. Da mesma forma como fiz pela manhã, passei a dar a mamada 12:00, a papinha 14:00 e a mamada passou para 16:00. Preferi esse horário, pois se houvesse alguma reação alérgica, estava cedo suficiente para observar e tomar alguma providência.
E foi assim por mais de um mês... À cada dois dias um legume novo. Abóbora, cenoura, mandioquinha, mandioca, inhame, couve-flor, brócolis, batata-doce, beterraba, cebola, cará, chuchu, quiabo...
Um detalhe interessante é que esse processo ocorreu no meio de uma das minhas mudanças. Morando num hotel e arrumando um apartamento (passei 15 dias no hotel), tive que instalar um fogareiro no quarto do hotel para preparar as papinhas de Gui. Uma gincana!
Ele, naturalmente, por conta dos horários de sono, acabou empurrando essa papinha para o fim da tarde, até até substituiu uma mamada e até hoje essa papinha é 17:30. Os horários ficaram assim:
6:00 - mamada
9:00 - fruta
12:00 - mamada
15:00 - mamada
17:30 - papinha de legumes
19:00 - mamada dos sonhos
Por volta de 3:00 - mamada da madrugada
Até ele completar uns 8 meses eram só essas duas papinhas: pela manhã e pela tarde. No início era tudo amassado no garfo, mas começaram a ocorrer repetidos episódios de vômitos à noite, que me fizeram perceber que a digestão dele era mais sensível neste horário. Assim, comprei um liquidificador só para ele e passei a liquidificar a sopinha da noite. Mais um ensinamento da vida prática confrontando a teoria (que, atualmente, não recomenda liquidificar nada).
Não segui regras para quantidades e nem introdução de papinhas. Apenas observei os sinais de fome do meu filho em relação à minha produção de leite. É absolutamente intuitivo e uma mãe que acompanha seu filho 24 horas por dia saberá exatamente quando estiver na hora de acrescentar mais uma alimentação. Tudo deve ocorrer naturalmente, dando tempo de seu filho assimilar as mudanças e do seu corpo assimilar a demanda para produção de leite. Sem traumas para ambas as partes.
No próximo post do tema Alimentação Complementar, falarei sobre a introdução do almoço...
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