Foto: Adriana (Teté) Lacerda
Hoje
completaria um mês sem álcool... Isso mesmo, completaria, porque não resisti à
tentação este final de semana. Recebi uma grande amiga que também adora
degustar cervejas especiais e como boa anfitriã levei-a para conhecer o Reduto
da Cerveja, local que já descrevi aqui no blog em outro post. Nem preciso dizer que me coloquei numa situação difícil,
visto que esta modalidade é justamente o meu ponto fraco quando o assunto são
bebidas alcoólicas. Neste último mês estive em diversos casamentos e jantares e
resisti bravamente a vinhos e espumantes, mas como já falei em outro post, acredito que é pior ficar se torturando
com uma vontade reprimida, então “enfiei o pé na jaca”, feliz da vida, este
final de semana. Para completar estou lendo novamente O Clube dos Anjos, livro
de Luis Fernando Veríssimo que é uma apologia à Gula e um prato cheio para quem
tem um paladar super apurado como eu. Inspiração para cair em tentações?
Difícil imaginar que não.
Na quarta à
noite saí para um lugar charmosérrimo na capital mineira chamado Café com
Letras, onde come-se bem, cercado por livros dos mais variados títulos (todos à
venda) ao som de um agradável jazz. Lá me comportei bem e durante a noite me
deleitei com um chá de limão, gengibre e mel seguido de um suco de frutas
vermelhas. Já na quinta-feira, caí na tentação ao me deparar com inúmeros
rótulos ainda não testados no Reduto da Cerveja. Comecei a noite com chave de
ouro provando um rótulo especial exclusivo da Estrella Damm chamada Inedit
assinada pelo chef espanhol Ferran Adriá. Dispensa comentários... Depois provei
(e reprovei) o amargo sabor da tcheca Bernard Celebrations que parece
Kronenbier. Após a escolha errada, resolvi ir numa velha conhecida e relembrei
o sabor da deliciosa Delirium Tremens, cerveja Belga eleita a melhor do mundo.
Para fechar a noite, o forte paladar da escocesa Hardcore IPA (Indian Pale Ale)
da Brew Dog, que me lembrou o Barley
Wine da Cerveceria Antares. Garrafas pequenas, repartidas por três pessoas
durante longas horas, experiência completamente diferente de quem está
acostumado a sentar em um bar e beber litros de cerveja...
Aproveitei
que já tinha caído na tentação e prolonguei a concessão para o resto do final
de semana. No dia seguinte, em um lugar agradabilíssimo em Ouro Preto, chamado
O Passo, com um jardim no estilo provençal, provei o chope artesanal e orgânico
da Ouropretana: delicioso. Já no domingo, em Tiradentes, em um aconchegante
lugar especializado em cervejas e queijos a tentação foi dupla: queijo
camambert e cerveja artesanal de Tiradentes, seguida da Monja Escura, ambas novidades
para mim e muito boas.
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ResponderExcluirParabéns Carol!!!
ResponderExcluirVou lá votar agora!!
Bjs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDe nada!!! Boa sorte, seu blog é muito bom, MERECE GANHAR!!
ResponderExcluirTestou a receita?? Estou precisando colocar novas por aqui... Correria de fim de ano...!
Beijos!!
hhmm conheço essas fotos! :) foi uma degustação muito boa! adorei esse lugar! e as cervejas mineiras me surpreenderam! obrigada pela companhia!
ResponderExcluirSuper roubei as fotos!! Como estão sendo as degustações aí em Floripa?? Já acabou o estoque levado daqui??? Eu que agradeço a companhia, foi muito bom lhe ter por aqui!! Filosofias de buteco com cervejas especiais são as melhores!! Precisamos de um bis!! Beijos!!
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