quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quando "UAI" vira "Oxente"

Belo Horizonte é famosa por seus barzinhos e botecos, mas é também uma cidade bem servida de restaurantes, onde o atendimento costuma ser de boa qualidade. Em minhas andanças gastronômicas pela cidade conheci um restaurante que é a solução dos problemas dos baianos que moram em Minas e também uma ótima opção para os mineiros em busca de temperos diferentes.



Logo na entrada, você já é bem recepcionado por uma árvore em forma de “Baiana do Acarajé”. Lá dentro a decoração é caprichada nos mínimos detalhes, com iluminação excelente. O atendimento é feito por simpáticas “baianas”, sendo muitas delas legítimas, para matar as saudades também do sotaque. 


Para quem gosta de badalar, o restaurante fica lotado nas sextas e nos finais de semana, sendo que durante a semana é um pouco mais tranquilo. O melhor mesmo são as comidas, posso dizer com propriedade: melhor que muito restaurante típico que já estive em Salvador. Não é de espantar que a proprietária seja baiana e que esteja à frente de cada um dos detalhes descritos.  



No dia que estive lá comi de entrada: acarajé, que vem acompanhado de vatapá, camarão e salada; uma deliciosa casquinha de siri e para fechar, bolinhos de bacalhau que desmanchavam na boca! O prato principal foi uma típica moqueca de camarão, acompanhada de farofa e pirão, à moda mineira, com a quantidade reduzida de dendê (bem levinho, do jeito que costumo fazer em casa – ADORO!). Uma dica, aqui eles preparam o prato sem coentro habitualmente. Então, se você gosta deste tempero, é só pedir que eles acrescentam.


Ficou com água na boca? Eu também, só de lembrar!


Ah, só mais um detalhe pros cervejeiros de plantão. Lá tem a deliciosa cerveja artesanal de Minas: Backer!






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