Olá!! Hoje vou falar um pouco de artes, afinal, ninguém vive só de pensar em saúde, não é mesmo?!?
Sempre tive
uma inclinação pelas artes, desde os tempos de colégio. Só não tive coragem
suficiente para encarar uma faculdade de Belas Artes, mas não me arrependo, a
faculdade de Arquitetura me abriu a cabeça em inúmeros outros aspectos. Nos
tempos da faculdade participei de oficinas durante meses no MAM-BA (super
recomendo, são gratuitas e com excelentes professores) e depois estagiei como
professora de artes na Escola Pan Americana da Bahia. Tenho que confessar que
no aspecto expressão artística, a faculdade de Arquitetura foi uma grande
frustração, tirando uma matéria eletiva que peguei na escola de Belas Artes,
quase não se fala ou pratica o tema. No início do curso tem algumas aulas de
desenho livre, mas à medida que o curso avança, a liberdade artística cede
completamente seu espaço ao rigor arquitetônico.
Na vida
profissional é pior ainda, somos obrigados a seguir tantas normas e padrões que
é muito difícil conseguir associar o trabalho na área de arquitetura com arte.
Mesmo assim, sempre encontrava uma brecha para o lado artístico e deixava os
pedreiros loucos com diagramações de revestimentos irreverentes, bem como painéis
em madeira com desenhos e relevos que enlouqueciam os marceneiros. Em
interiores, agradava-me muito lidar com composição de estampas, formas e cores,
mas por outro lado, a parte comercial e porque não dizer, fútil, não me
encantava nem um pouco. No fim, acho que tinha mais desagrados do que agrados,
mas valeu a experiência.
Gosto de
frequentar museus e admirar as artes alheias. Gosto muito de arte moderna e em
especial do seu precursor: Vincent Van Gogh. Não teve filhos, mas deixou um
legado artístico que registrou a personalidade de um artista intenso. É
impressionante imaginar que ele começou a pintar aos 30 anos, sem nenhuma
formação em artes e criou tantas obras exuberantes. Gosto do seu jeito raivoso
de pintar. O fato de ter produzido em média um quadro a cada dois dias, no auge
de sua carreira, demonstra que a arte estava entranhada em sua medula óssea.
Nada contra obras perfeccionistas e ricas em detalhes, mas tendo a me
identificar mais com pinceladas fortes e obras, cuja arte expresse muito além
de técnicas de desenho e sim a natureza do artista. Já na Arte Cotemporânea
outro artista que muito me impressiona é Jackson Pollock, fiquei emocionada ao
ver suas telas no MoMA.
Vou deixar
uma dica para quem gosta de artes e quer conhecer um pouco mais sobre seus
artistas preferidos. Existe uma série de documentários, cada um com 40 minutos,
muito bem feitos da BBC chamados: The
Power of Art. Além disso, encontram-se muitos filmes sobre a vida de
artistas famosos nas locadoras, inclusive um excelente sobre o próprio Jackson
Pollock.
E como as
artes estão todas entrelaçadas, me despeço ao som de Don McLean e sua obra
prima: Vincent. Bom entretenimento a todos!
Starry, starry night
Paint your palette blue and gray
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land
Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now
Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue
Colors changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist's loving hand
Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now
For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left inside
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you, Vincent
This world was never meant
For one as beautiful as you
Starry, starry night
Portraits hung in empty halls
Frameless heads on nameless walls
With eyes that watch the world and can't forget
Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
A silver thorn, a bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow
Now I think I know what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they're not listening still
Perhaps they never will
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