domingo, 4 de novembro de 2012

Viajar e fazer dieta


Imagem retirada do Google Imagens

Acabei de fazer uma série de posts relatando minha última viagem de férias. Como devem ter percebido, sou bem pouco paranoica com a alimentação quando viajo. Não digo que chuto o balde, pois sou fiel a alguns princípios, principalmente o de não comer carne e doces. Entretanto, queijos, pães e massas brancas, habitualmente não fazem parte de minha rotina e acabam sendo consumidos em maior escala em viagens, devido à universalidade destes produtos...

Mesmo assim, costumo seguir as minhas vontades. Em Santa Bárbara mesmo, dei uma bela escapulida: tomei um sorvetinho delicioso e refrescante, apreciando aquela orla maravilhosa, depois de ter viajado horas com o sol na cabeça (no carro conversível) pela estrada. A ocasião, o lugar, a vista e o calor, estavam pedindo!

O mais importante nessas horas é comer feliz, sabendo que exceções, são exceções e que em breve a rotina voltará. Nada de culpa, peso na consciência... Fatalmente acabo engordando em viagens, mas assumo o fato e deixo para pensar no problema na volta. Não dá para preocupar com o peso e se dar férias alimentares ao mesmo tempo. Para quem tem tendência a engordar, são coisas incompatíveis!

Percebo que uma grande dificuldade entre as pessoas que mudam os seus hábitos alimentares é saber a medida certa. Já falei e repito: sou contra todo tipo de radicalismo, exceção não mata ninguém, o problema está nos excessos!

Viajamos para sair da rotina, isso inclui comer em horários diferentes, lugares diferentes... Mudar o ciclo do sono... Se dar ao luxo de tomar um vinho ou uma cerveja em plena segunda-feira (afinal, em viagens, todo dia é sábado!) e por aí vai...

Claro que se a viagem for mais longa, é necessário ter certa rotina. Diria que meu limite é 15 dias, depois disso meu corpo começa a GRITAR por arroz integral, sopinhas e muitos vegetais.  Tudo depende das circunstâncias. Se for um esquema de alugar casa e fazer compras no mercado, dá pra cozinhar umas comidinhas saudáveis, mesmo em viagens mais curtas... Ou então quando estamos hospedados na casa de alguém. Mas se o esquema for mudando de hotel a cada 2 ou 3 dias é muito complicado. Prefiro me virar com o que tem no café da manhã do hotel do que ficar inventando o que fazer no quarto, por exemplo! Além disso, em passagens rápidas por determinados lugares, normalmente há muito para ver em pouco tempo. Assim, o tempo é um fator precioso demais para ficar trancada no hotel cozinhando, lavando louça...

O que procuro fazer é sempre ir a lojinhas de produtos naturais, comprar oleaginosas, biscoitinhos, para enganar a fome até encontrar um lugar interessante para fazer as principais refeições, sem necessariamente precisar mexer no roteiro. A menos que a viagem tenha um roteiro gastronômico, neste caso a programação é se deslocar até restaurantes... Entretanto, na maior parte das vezes, escolho a opção mais viável, na hora e local que me dá fome. Sempre há uma opção boa de risoto, massas, saladas e nos EUA: hambúrguer vegetariano, risos! 

O segredo nessas horas é mastigar!!! Uma boa mastigação compensa um pouco a menor qualidade nutricional de uma refeição.

Enfim, o que quero dizer é que não acho que valha a pena entrar em paranoia com a dieta em viagens. Deve-se fazer o possível e buscar sempre as melhores opções dentro das possibilidades físicas e financeiras. Tudo SEM STRESS!! Se não perde o sentido da viagem como um todo...

O que vale mesmo é ter uma rotina saudável, para poder sair dela sem peso na consciência, sabendo que o retorno lhe aguarda...! Afinal de contas: come-se para viver e não o contrário (viver para comer)!!! 

Música muito propícia sugerida no comentário da Bela para este post!

2 comentários:

  1. "Quando a gente tá contente
    Gente é gente
    Gato é gato
    Barata pode ser um barato total
    Tudo que você disser
    Deve fazer bem
    Nada que você comer
    Deve fazer mal..."

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