quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O tal do bullying...


Quem mais assistiu este vídeo super comentado nas redes sociais?? O que acharam?? Minha opinião parece se opor à maioria dos comentários que andei vendo por aí...

Primeiro: achei que a repórter fez uma tempestade em um copo d´água. É evidente que ela queria provocar exatamente isso: IBOPE!! E conseguiu!!! A televisão vive disso, não é mesmo???

Quanto à forma física dela, realmente isso não compromete a qualidade do seu trabalho e é acima de tudo um problema pessoal dela!! Ontem soube de uma mulher que morreu aos sessenta e poucos anos de infarto fulminante. Era obesa e há 20 anos não bebia água, só coca-cola. Sinceramente?? Uma suicida. Mas o livre arbítrio está aí para isso. Tem pessoas que gostam de viver perigosamente, umas escolhem a doença, outros fazem esportes radicais... Quem sou eu para julgar? Só acho que as pessoas devem assumir o risco e as consequências de suas atitudes e não ficarem dando uma de vítima e coitadas...

Quanto ao tal do bullying, acho que ele só afeta pessoas mal resolvidas. Se a mulher está preocupada com as filhas sofrerem bullying na escola não é mais fácil ela cuidar da educação delas, dando muito amor, reforçando a autoestima e ensinando que o mundo é cão desde pequenas, para que elas saibam tirar adversidades futuras de letra? O que não dá para esperar é que o mundo passe a mão pela cabeça das pessoas, porque ele não passa. A vida é assim!! O que fazer?? É a regra do jogo de quem vive nesse planeta...

Desde pequena escutei um ditado que acho certíssimo: "Os incomodados que se mudem". Acredito piamente nisso!! No caso de crianças, cabe aos pais ensinarem que elas não devem levar as coisas para o lado pessoal, caso contrário, terão de viver em uma bolha. Viver é se expor!! Eu faço isso o tempo todo cada vez que resolvo dar a minha cara a tapa aqui no blog, ou quando estou argumentando com alguém em uma conversa. Não espero que todo mundo concorde com o que digo, mas as pessoas têm as suas crenças e devem sustentá-las. Ou não, têm o direito de mudarem de ideia também, acho louvável. Afinal de contas, muitas críticas são construtivas e podem servir para o bem. Sempre falo sobre isso aqui no blog: a gente tem duas possibilidades de encarar a vida, pelo lado positivo ou pelo lado negativo. Críticas podem ser muitas vezes indigestas, entretanto, após a digeri-las podem ser muito úteis. O que não dá é para viver "vomitando" tudo que desagrada, pois a vida infelizmente não é feita somente de flores...

Sobre a repórter: ela é mãe, casada, tem um emprego bom e o que dela DECIDE fazer do corpo dela é problema dela... Por isso não deveria se incomodar com o que os outros falam. Se for uma doença endócrina e ela estiver se cuidando, por exemplo, saberá que está fazendo a sua parte e que se quem IMPORTA na vida dela não se incomoda com isso, por que dar atenção a um internauta desconhecido?? Continuo com a opinião de que a única coisa que ela quis foi chamar atenção.

Retornando ao tal do bullying, acho que os problemas tomam as proporções que damos para eles. Quando era criança na escola minha mãe me ensinou a não dar bola às brincadeirinhas maldosas dos colegas (sempre existiram e continuarão existindo). É tão simples, se alguém começa a lhe pirraçar e você ignora, ela desiste e procura outro alvo. Agora, quando os pais começam a se meter, dizer que estão fazendo bullying com o filho e a situação é aumentada (ao invés de ensinarem seu filho a lidar com ela) o que era uma mera pirracinha de criança pode sim virar um trauma.

Falo por mim! Quantos apelidos tive na infância?? Zilhões. Lembro-me de poucos... Sabe por quê? Porque não dava bola... A escola é um preparo para a vida e uma criança que não sabe lidar com uma crítica terá grandes chances de ser um adulto frágil e problemático!!

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