terça-feira, 7 de abril de 2015

Dieta e Gravidez

Depois dos últimos posts vocês devem estar se perguntando o que comi na gravidez para ganhar tanto peso, já que sou toda natureba...

Como disse, no primeiro trimestre estava fora da minha rotina, comendo em lugares diferentes à cada refeição. No segundo trimestre, a mesma coisa, almoçava e lanchava na rua diariamente. Tentava levar lanches de casa, mas muitas vezes não era suficiente e invariavelmente caía no pão de queijo, praticamente o único lanche disponível em lanchonetes (da faculdade, em especial) que não contém nem carne e nem frango.

No geral mantive os meus hábitos de sempre: procurando comer o máximo de alimentos integrais, muitos vegetais e de "carne", apenas peixes e frutos do mar... (Obs.: Odeio essa moda de chamar produto animal na dieta de "proteína". Proteína é um nutriente - presente em inúmeros alimentos e não somente em produtos animais - e não um grupo alimentar). Como em Minas não é fácil encontrar produtos que venham do mar, especialmente em restaurantes e lanchonetes, no período em que estive lá mantive uma dieta praticamente vegetariana. Haja arroz e feijão!

Acalmando o desespero dos carnívoros: mantive meus exames em dia e minhas taxas de vitaminas e minerais permaneceram dentro dos padrões, sem requerer o uso de qualquer suplemento durante toda a gestação. Somente 15 dias antes do parto, aproximadamente, comecei a tomar um suplemento de ferro como medida profilática já que perde-se muito sangue no parto e pós parto.

O que pegou desde o começo foi a fome. A fome de gravida é de outro mundo! Eu que sempre comi muito: cerca de 500 a 600g no almoço, passei a somente me satisfazer com 800 a 900g de comida. Minha sorte é que durante o período do meu estágio almoçava em um restaurante Self service, com uma variedade enorme e o melhor de tudo: buffet livre, ou seja, podia comer a vontade... Pra melhorar, ainda tinha desconto pelo fato de trabalhar no hospital (vizinho ao restaurante) e a cada 10 refeições, uma era grátis. Foi a minha salvação! Se tivesse tido que comer em restaurante a quilo, hoje estava pobre, risos!

Meu marido queria me controlar para comer menos, mas não rola. O que passa pela cabeça é o seguinte: se eu estou com essa fome toda é porque a demanda alimentar de meu filho está grande, não posso priivá-lo de comida.

Comentei em outro post que não tive nenhum "desejo de grávida". Aliás, isso para mim tem duas explicações: 1) A mulher querendo aproveitar a desculpa de que está gravida para meter o pé na jaca; 2) O corpo estar com alguma deficiência nutricional e instintivamente desejar um alimento rico em determinado nutriente. 

Não cheguei perto de doces e produtos industrializados açucarados e refinados em geral. A bomba calorica de minha dieta se chamou: pão de queijo. Não por desejo e sim por falta de opção do que comer "na rua" e com pressa.

Enfim, fui ficando mais tranquila ao escutar de outras gestantes que ganharam 18kgs (ou mais), que tiveram parto natural e que depois perderam peso rapidamente. O mais importante é que me mantive em forma e com muita disposição até o fim da gestação, fazendo atividade física regularmente, sem deixar que o peso do meu corpo me fizesse ficar cansada ou preguiçosa. 


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