terça-feira, 30 de junho de 2015

Amamentação - o bebê que não larga o peito

Terminei o último post falando que no dia seguinte à apojadura meu filho passou 10 horas plugado no meu peito. Isso foi essencial para desfazer os nódulos em minhas mamas, entretando, fiquei esgotada!!!

No dia seguinte tudo de novo!!! Após seis horas com ele "plugado" (se tentasse tirar ele BERRAVA) a pediatra dele veio me socorrer!! 

Ela explicou que tem bebês com maior reflexo de sucção que outros e que deveria entrar com a chupeta. Que se eu não desse um intervalo, de pelo menos uma hora, minhas mamas teriam dificuldade em encher de leite e haveria grande de chance de ferir meus mamilos.

Deu três opções de bicos ortodônticos e meu pai saiu imediatamente para comprar. Fez uma confusão danada, ligou não sei quantas vezes da farmácia, sem saber qual comprar e eu em casa, numa situação onde cada minuto parecia uma hora, aguardando ele chegar com o tal bico.

Para meu desespero, depois de mais de uma hora, chegou em casa sem NENHUM bico, dizendo que o melhor não vendia no Brasil e que pediria a uma amiga para trazer um dos EUA dentro de algumas semanas.

Vocês não entendem meu desespero! Eu  contando os minutos em casa com o menino plugado em mim e meu pai me aparece com um papo de bico importado dentro de algumas semanas!!

Enfim, foi aí que descobri que sendo mãe, o que pode parecer absolutamente adiável para outras pessoas, para a gente é urgente e no auge do puerpério, depois de passar um dia com o menino plugado por 10 horas e no dia seguinte mais 6 horas, ter uma chupeta se torna um caso de vida ou morte!!! Depois compartilharei outras situações aparentemente simples mas que foram verdadeiros dramas... Hoje lembro e dou risada! 

Resumo, meu pai saiu de novo e finalmente voltou com a chupeta! Ufa!! Consegui tirar o bebê do meu peito e transferir o reflexo de sucção dele para um pedaço de plástico!

Depois desse sufoco ainda tive que aguentar um olhar crítico de determinada pessoa que veio me visitar e falou, apontando para a chupeta: "O que é isso que estou vendo aqui?". Neste momento uma coisa ficou bem clara: o abismo entre a teoria e a prática e o fato de que deve-se abster de certas críticas, principalmente sem antes saber o que está por trás. Eu mesma já escrevi um post falando mal da chupeta, mas foi um problema futuro que tive com ela... No caso deste relato, me salvou! Meu filho nunca se viciou em chupeta, apenas aprendeu a desplugar do meu peito em um momento de desespero e exaustão completa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário