Imagem retirada do Google Imagens
Acabei de rever este vídeo, que publiquei e comentei em um texto em dezembro de 2011 e não resisti em fazer um novo comentário sobre ele. O motivo é simples, concluí que devia estar num espírito muito "Beijo no Padeiro" quando assisti ao vídeo, há dois anos atrás e ingenuamente não notei a malícia oculta no pequeno filminho...
No vídeo, eles colocam o cenário como sendo uma cidade, cuja silhueta lembra Nova Iorque, utilizam marcas que fazem lembrar marcas americanas e a estampa da pessoa que oferece a bebida ao gato possui a bandeira americana.
A primeira vez que vi o vídeo, interpretei como uma crítica às pessoas que têm preguiça de pensar, estudar, correr atrás e preferem seguir as massas e não me ative aos detalhes citados acima. Afinal, o gatinho não move uma palha para conseguir o que quer, apenas espera que alguém o alimente. Este tipo de comportamento é muito comum na sociedade moderna e produz resultados desastrosos.
No entanto, ao rever o filme hoje, tive a sensação que a intenção de quem o produziu foi muito mais de colocar o gatinho no papel de coitado, vítima da mídia e de culpar um "monstro capitalista" chamado Estados Unidos, do que a interpretação que fiz em 2011. Francamente, se ele se tornou viciado em refrigerante a culpa é somente dele: preguiçoso e indolente, que ao invés de correr atrás de sua comida, ficou esperando algo pronto ou que aceitou algo diferente sem questionar do que se tratava. Sugerir a culpa a um sistema ou país é no mínimo distorcer os fatos...
Detesto esta mania de vitimização tão presente na sociedade. Neste texto (e neste outro também) falo sobre a interferência da mídia nas escolhas das pessoas e acho péssimo esse hábito do brasileiro de se colocar como coitadinho, vítima do sistema, quando ele possui livre arbítrio e vive em um país democrático que lhe oferece inúmeras opções de escolha do que consumir, desde objetos à informação. A globalização é um fato e cada vez mais os costumes de outras culturas atravessam oceanos, pois não há barreira física no mundo virtual, então, que tal procurar absorver os lados positivos disso ao invés de querer achar um bode expiatório para a própria preguiça de pensar/estudar?
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