terça-feira, 4 de março de 2014

Tecnologia para Beijar o Padeiro

Foto tirada por mim da tela da TV ligada no canal de Música da NET - Standards é perfeita!!

Gente, eu nunca imaginei que ia gostar tanto de ter uma televisão em toda a minha vida. Quem já conviveu comigo e principalmente frequentou a minha casa vai entender bem a profundidade desta declaração.

Na casa dos meus pais nunca teve TV na sala e até hoje a única televisão que tem, fica no quarto de hóspedes, pendurada no canto de uma parede. É um modelo moderníssimo de 1994 e 20" adquirida na ocasião na Copa do Mundo para ver os jogos...

Por um tempo, tivemos TV à cabo em casa, pois estava incluído no pacote do condomínio. Depois, com o surgimento das antenas individuais, deixamos de ter e foi a melhor coisa, pois sempre foi um dinheiro jogado fora, já que quase não assistíamos. Na verdade, acho que minha irmã via alguns filmes no Telecine e minha mãe gostava de assistir a um programa chamado Alternativa Saúde, no GNT, que nem sei se ainda existe, mas lembro que era até interessante.

No lugar de uma televisão, meu quarto tinha um aparelho de som, que para a época era super moderno, com capacidade para cinco CDs e era isso que fazia enquanto estava em casa, desde pequena: escutava música, lia e/ou ficava no computador. Sim, sempre fui uma nerd e usei muito o computador desde pequena. Entrava em bate-papos como o mIRC e o ICQ e adorava baixar músicas e gravar CDs com repertórios bem variados, numa época que quase ninguém mexia com essas coisas. Um dia peguei um vírus no computador e perdi todas as minhas músicas (mais de duas mil na época) e depois disso nunca mais baixei nada... Na verdade, o fato de baixar músicas nunca me impediu de comprar CDs, coisa que faço até hoje. Adoro CDs, principalmente pelo encarte, mas hoje escuto-os no carro e continuo super ciumenta em relação a eles e aos meus livros... 

Com a mudança para BH meu marido convenceu-me de que o meu aparelho de som (o "super moderno" de 15 anos atrás) era um trambolho e que seria substituído por uma TV com boas caixas de som. A ideia de ter uma TV na sala sempre me pareceu péssima, pois sempre que frequentei a casa das pessoas com TV, percebia que o ambiente social girava em torno dela, ao passo que a sala na casa dos meus pais sempre foi um espaço de leitura e conversas. Mas quando casamos fazemos concessões e acabei topando a tal TV na sala (antes usávamos um projetor no quarto, que ligávamos ao computador, somente para ver filmes).

Imagem retirada do Google Imagens

Que surpresa!!! A TV é ligada à internet e tivemos que assinar a NET para ter acesso à internet. Continuo sem assistir televisão, neste último mês vi uns dois programas no GNT (sobre alimentação) que me recomendaram, mas pelo fato de ter sido criada sem o hábito de ver TV, simplesmente é algo que não consigo fazer: sentar e assistir TV. Já tínhamos Netflix desde 2012, que é uma mão na roda para assistir filmes e documentários, sem precisar ter que ir na locadora ou no cinema. Agora assinamos Qello, que eu desconhecia e estou adorando. Custa cinco dólares por mês e dá acesso a uma infinidade de títulos de shows. Simplesmente fantástico!! Nas últimas semanas já assisti todo tipo de show de artistas variados como: The Moody Blues, Jethro Tull, The Who, John Lennon, Eric Clapton, Paul McCartney, Alanis Morissette, The Doors, Queen, Frank Sinatra, Diana Krall, Joan Baez, Michael Boublé, James Blunt, Tina Turner, Madonna, Jewel, Juanes, Ray Charles, The Wallflowers, John Lennon, Beatles, Pink Floyd, Elton John, Nirvana, Genesis, Led Zepplin, Metallica, Os Miseráveis, O Lago dos Cisnes e muito mais! O que mais gosto de shows e músicas é que você não precisa ficar parado assistindo, é como escutar um CD, só que com imagens, que você pode olhar de vez em quando. Imagine o tempo e o espaço que eu ia ter que gastar se fosse comprar todos esse DVDs e/ou baixar da internet e ter que armazenar em mídias digitais...? Sem contar que tem coisas que a gente assiste uma vez ou outra e não justifica comprar um DVD, tanto pelo valor quanto pelo espaço para guardar.

Imagem retirada do Google Imagens

Além disso tudo, a TV se conecta ao celular e posso visualizar qualquer coisa que está nele ou no iPad. Outro dia queria mostrar umas fotos para umas visitas, muito mais confortável mostrar na TV do que no celular... Agora, quando quero assistir qualquer programação que está passando ao vivo na internet, tenho a comodidade de ver na tela grande. Semana passada, por exemplo, assisti ao debate de Reinaldo Azevedo, Marco Antônio Villa e Augusto Nunes comentando o desfecho do julgamento do mensalão na TV e outras coisas que antes assistia pelo computador, como os hangouts de domingo de Lobão ou os vídeos que tanto gosto do TED. É possível conectar pendrive e HD externo à TV e acessar qualquer coisa com o conforto do controle remoto. Ah! Quase esqueço, posso não assistir os canais de TV da NET, mas escuto sempre um canal de música chamado Standards que tem uma seleção de músicas impecável: 100% de músicas boas e na tela aparece quem está cantando e o compositor (vide imagem no início do post).

Resumindo, descobri que a TV moderna é uma extensão melhorada do computador, do DVD e do aparelho de som, que permite uma integração de todos esses aparatos tecnológicos, proporcionando conforto, praticidade e economia de espaço. Quem diria que eu, que tanto me orgulhei de não assistir TV e que sempre disse que não teria TV em casa, estaria escrevendo um post desses? Realmente, a tecnologia surpreende!!!

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