quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Dicas para controlar a compulsão por doces



Ontem uma amiga estava comentando que o maior desafio de sua dieta era conter a sua compulsão por doces e pedindo dicas para resolver esta questão.

Já falei em outros posts sobre como o açúcar tem efeitos altamente viciantes e como requer uma dose extra de esforço para conseguir eliminá-lo especialmente porque está presente em praticamente todos os produtos industrializados. 

Hoje vou me ater apenas em como conter a compulsão por doces contendo açúcar. O primeiro passo é acrescentando à feira alimentos naturais de paladar adocicado, a exemplo das frutas secas. Mas não precisa abusar delas: basta comer poucas unidades quando bater aquela vontade de comer um doce. Pode ser ameixa, tâmara, damasco, uva-passa, figo e outros.

Outra dica interessante é escovar os dentes logo após as refeições. Estar com a sensação de boca limpinha e gostinho de pasta de dentes inibe não somente os doces como também de ficar beliscando comidinhas em geral. 

Por fim, se você tem muita compulsão por doces, talvez seja interessante averiguar como andam as suas taxas de zinco. A deficiência deste elemento no organismo está intimamente ligado ao desejo por carboidratos de alto índice glicêmico, sendo o maior exemplo o açúcar. 

Mas afinal, o que é o zinco? Trata-se de um micronutriente que representa o segundo elemento-traço mais abundante do corpo humano (cerca de 2g), perdendo apenas para o ferro. Ele participa da síntese e da degradação de todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) e é absorvido principalmente no intestino delgado, auxiliado pela presença de glicose. 

Além de observar a ingestão deste micronutriente é importante levar em consideração que existem três principais fatores que interferem em sua biodisponibilidade, reduzindo a sua absorção: a presença de fitatos (falei sobre eles neste post); baixos teores de proteína dietéticas e excesso de ferro. 

Suas principais fontes alimentares são: ostras; camarão; carnes em geral; gérmen de trigo; grãos integrais (em especial as leguminosas/feijões); castanhas e sementes oleaginosas (em especial as sementes de abóbora); cereais; legumes e tubérculos. 

É isso aí! Espero ter ajudado e boa sorte na guerra contra o açúcar. Eu penei para me livrar deste vício. Vejam meu depoimento pessoal neste texto

Fonte: COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. Barueri: Manole, 4 ed., 2012. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário